segunda-feira, agosto 31, 2020

PRIMEIRO VOO DA HISTÓRIA ENTRE ISRAEL E OS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS JÁ ATERROU EM SEGURANÇA


Equipado com sistema de defesa anti-míssil, o primeiro voo comercial da História levantou esta manhã às 11H15 do aeroporto de Ben Gurion, perto de Tel Aviv, tendo chegado em segurança à capital dos Emirados Árabes Unidos, após 3 horas de voo.
Pela primeira vez na História um avião israelita pôde passar por cima dos céus da Arábia Saudita.
Nas palavras do piloto israelita, contente por ter feito um voo directo com muito menos horas do que seria normal, "Este é mais um passo na direcção da paz na região."
O voo da EL AL 971, levou consigo uma delegação de alto nível composta de israelitas e norte-americanos, e sobrevoou praticamente toda a extensão do território da Arábia Saudita até ao seu destino final, Abu Dhabi. 
Os delegados israelitas e norte-americanos irão estabelecer nos Emirados as bases para o alegado acordo de paz "Acordo de Abraão", entre Israel e o estado árabe, promovido pelos Estados Unidos e anunciado no início deste mês.

JARED KUSHNER A BORDO
Entre os passageiros, contou-se entre outros com o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, o conselheiro dos EUA para o processo de paz no Médio Oriente promovido por Donald Trump. Para além de Kushner, seguiu também Robert O'Brien, conselheiro de seguranças dos EUA, e o responsável pela segurança nacional de Israel, Meir Ben-Shabbat.

Este voo histórico é considerado como um virar de página nas relações entre Israel e os árabes, tanto mais que atravessou um país - Arábia Saudita - inimigo de Israel, algo inimaginável até há bem poucos meses atrás.
No momento em que o avião israelita sobrevoava a capital saudita Riade, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou para a tripulação desde Jerusalém, saudando este "dia histórico para Israel"
No exterior do avião israelita, foi pintada a palavra "PAZ" em árabe, inglês e hebraico.
Jared Kushner, o "obreiro" judeu norte-americano para o plano de paz do Médio Oriente, afirmou que o primeiro-ministro israelita confia que o presidente norte-americano não venha a pôr em risco a segurança do estado judaico. Essa presunção tem a ver com o plano de venda de aviões F-35 aos Emirados, algo preocupante para Israel, uma vez que pode pôr em causa a supremacia militar daquele país na região do Médio Oriente. 

Em relação à possibilidade de o voo ter sido realizado por cima dos céus da Arábia Saudita, Kushner, sempre positivo, disse que os sauditas haviam sido "muito graciosos", e que aquele voo era "a manifestação daquilo que é possível no Médio Oriente."
E acrescentou: "Podemos tomar isso como um sinal. É um encorajamento para este progresso."
Num recado aos palestinianos, logo após a chegada, Kushner aconselhou-os a "deixar de viver no passado."

Shalom, Israel!

sábado, agosto 29, 2020

TERRORISTAS PALESTINIANOS DE GAZA CONTINUAM A INCENDIAR O SUL DE ISRAEL

Aproveitando-se da onda de calor que Israel vem atravessando, os terroristas palestinianos de Gaza provocaram durante o dia de hoje pelo menos 23 incêndios nas zonas fronteiriças de Israel.
Os palestinianos enviam balões incendiários que aterram em zonas florestais e terrenos cultivados do Sul de Israel, provocando incêndios que causam imensos prejuízos aos agricultores e ao património de Israel.
Felizmente muitos destes balões caiem em terrenos baldios, tornando-se fácil a sua extinção.
Nesta semana que agora termina ocorreram dezenas de incêndios diários provocados pelos terroristas.
Israel tem respondido com algumas incursões aéreas visando alvos terroristas do Hamas, mas nem assim os malfeitores aprendem. E parece que planeiam continuar com as suas agressões contra Israel...

Shalom, Israel!

sexta-feira, agosto 28, 2020

CIENTISTAS ISRAELITAS ANUNCIAM TESTE QUE DETECTA ATAQUE CARDÍACO EM APENAS 10 MINUTOS

Sempre na vanguarda das descobertas científicas a bem da humanidade, cientistas israelitas descobriram agora um teste baseado na saliva que em apenas 10 minutos consegue detectar o perigo de um possível ataque cardíaco.
Sendo uma alternativa aos mais demorados exames de sangue, os médicos afirmam que este novo teste pode apresentar o resultado em alguns minutos apenas, em vez de uma hora, o que pode ser crucial para salvar vidas.
Este novo exame baseia-se apenas da saliva do paciente, e pode permitir um tratamento muito mais rápido e crucial em casos de perigo eminente.
Este estudo foi apresentado no Congresso de 2020 da Sociedade Europeia de Cardiologia.
Nos testes realizados com pessoas portadoras de risco cardíaco, a proteína troponina foi encontrada em 84 por cento dos casos. A troponina é uma proteína que é liberta na corrente sanguínea quando existe um mal no nervo cardíaco. 
Os testes estão ainda nas suas fases preliminares, sendo agora necessário alargar os exames a um número mais alargado de pacientes, e verificar por quanto tempo a troponina fica presenta na saliva após um ataque cardíaco. 

Shalom, Israel!

quinta-feira, agosto 27, 2020

APOCALIPSE NOW (36) - O propósito da vinda do Messias com Normando Fontoura

MIKE POMPEO REGRESSA AOS EUA DE MÃOS VAZIAS

Contrariando todas as expectativas, as visitas do secretário de estado norte-americano Mike Pompeo a vários países árabes do Médio Oriente não produziram o resultado desejado, ou seja, a normalização da relações diplomáticas com o estado de Israel.
Depois de ter visitado a capital israelita de Jerusalém, Pompeo fez um périplo pelo Barein, Oman e Sudão, tendo terminado em Oman. Pompeo assinalou o facto de ter abordado a questão da paz na região, para além da estabilidade e prosperidade através de uma cooperação com os estados do Golfo.
Foram mencionadas pelos líderes árabes as boas relações com os Estados Unidos, mas nada de concreto em relação à normalização das relações com Israel, tal como os Emirados Árabes Unidos fizeram há 2 semanas.
Vários lideres árabes mencionaram a questão palestiniana, afirmando que a probabilidade de estabelecerem laços diplomáticos com Israel dependerá primeiramente do estabelecimento de um estado independente palestiniano.

Não se esperam assim "milagres" para tão cedo...

Shalom, Israel!

quarta-feira, agosto 26, 2020

RABI ASSASSINADO POR PALESTINIANO EM ISRAEL

Shai Ohayon, rabi, com 39 anos, pai de quatro filhos, foi esta tarde esfaqueado até à morte na povoação de Petah Tikva, nos subúrbios de Tel Aviv, naquilo que se crê ter sido um ataque terrorista palestiniano.
O assassino, um palestiniano com 46 anos, foi detido pouco depois no cruzamento de Segula. 
A vítima era estudante numa escola rabínica e membro de uma comunidade religiosa haredi. Deixou 4 filhos, com idades entre os 4 e os 13 anos. Para além dos estudos, Ohayon trabalhava para sustentar a sua família.
Segundo os serviços secretos israelitas Shin Bet, o assassino é um palestiniano de 46 anos, chamado Khalil Abd al-Khaliq, oriundo da "Margem Ocidental", e com visto de permissão de trabalho em Israel. O assassino deixou 6 filhos, e não tinha registos criminais.
Após buscas realizadas no seu corpo, foi encontrado um facão com manchas de sangue.

O palestiniano desferiu várias facadas no judeu, deixando-o inconsciente. Mesmo prontamente socorrido no hospital mais próximo, Shai Ohayon não conseguiu resistir aos ferimentos.
Câmaras de video registaram a fuga e posterior detenção do assassino.
Não é habitual alguém com permissão de trabalho em Israel, e muito menos com uma idade de adulto cometer crimes destes em Israel. Não é habitual. Mas aconteceu...
O primeiro-ministro Netanyahu já prometeu entretanto mandar arrasar a casa do suspeito, uma prática que Israel tem adoptado desde há algum tempo, de forma a tentar desencorajar acções deste tipo.
Mas parece que nem assim os terroristas palestinianos aprendem...

Shalom, Israel!

terça-feira, agosto 25, 2020

ISRAEL JÁ É A 8ª POTÊNCIA MUNDIAL

O diário "US News" publicou o seu ranking dos países mais poderosos do mundo, colocando o "insignificante" Israel acima da própria Coréia do Sul. 
"A sub-classificação baseia-se numa média devidamente calculada de pontuações dos 5 atributos de países relacionados às capacidades de liderança, influência económica e política, fortes relações internacionais e poder militar" - explicou o artigo na revista.
O resultado é impressionante, tanto mais que Israel impõe-se muito menos em termos objectivos do que os outros países da lista. Os EUA são o número 1 na lista, como maior economia mundial, e com o maior orçamento de defesa, com um gasto de 649 biliões de dólares em equipamento militar e pessoal em 2018. Seguem-se a Rússia e a China, como os maiores investidores em material militar.
Israel gastou 15,9 biliões de dólares na defesa em 2018, representando 4,3% do seu PIB, uma percentagem proporcionalmente superior à dos EUA.
"Em comparação com o seu tamanho relativamente pequeno, o país desempenhou um papel importante nas questões globais" - relata o relatório da revista, acrescentando: "O país tem uma economia forte, marcos significativos para várias religiões e relações tensas com muitos dos seus vizinhos árabes."
Há que assinalar que numa lista que mede os PIBs com base em triliões de dólares, Israel, com um PIB de 370 biliões, e a Arábia Saudita com 780, são as excepções. Com menos de 9 milhões de habitantes, Israel tem de longe a menor população de toda a lista. 
Por outro lado, ser "poderoso", não significa ser "o melhor." Israel foi colocada na 29ª posição dessa lista dos "melhores", baseada em outros factores, como tendências comerciais, viagens e investimento.
Em outras classificações estabelecidas pela "US News", Israel ficou nos seguintes rankings:
- 24º no empreendorismo
- 44º na influência cultural
- 46º na qualidade de vida
- 32 em cidadania
- 62 nos negócios
- 69 no aventureirismo.

Shalom, Israel!

segunda-feira, agosto 24, 2020

MIKE POMPEO EM JERUSALÉM INICIA "RONDA PELA PAZ"

O secretário de estado norte-americano Mike Pompeo encontra-se em Jerusalém para iniciar um périplo de visitas pelo Médio Oriente visando nos acordos de paz entre nações árabes e Israel.
Entre os países a visitar estão o Sudão, o Barein e os Emirados Árabes Unidos.
O primeiro encontro realizou-se esta manhã com Netanyahu, prevendo-se outros com Benny Gantz e Ashkenazi.
Segundo Pompeo, os Estados Unidos desejam que Israel mantenha a supremacia militar na região mesmo depois do negócio da venda de aviões F-35 aos Emirados. Essa foi pelo menos a promessa feita esta manhã para sossegar as preocupações israelitas: "Os Estados dispõem de um requisito legal respeitante à superioridade qualitativa. Continuaremos a honrar isso" - afirmou Pompeo.
Netanyahu afirmou ter recebido essa reafirmação da parte de Mike Pompeo, que espera conseguir mais acordos com outros países árabes de forma a construir uma frente contra o Irão, um inimigo comum, não só dos EUA, Israel, mas também de outras nações árabes, incluindo a Arábia Saudita.

"Estou esperançoso que veremos outras nações árabes a se juntarem a nós" - afirmou esta manhã Pompeo, acrescentando: "A oportunidade que elas têm de se posicionarem ao nosso lado, reconhecerem o estado de Israel e trabalharem lado a lado não só aumentará a estabilidade do Médio Oriente, como melhorará também as vidas dos cidadãos desses países."
Sobre a sua visita ao Sudão, Pompeo afirmou esperar conseguir "um empurrão no aprofundamento das relações entre Israel e o Sudão."
Tanto Pompeo como Netanyahu lamentaram a falta de apoio internacional à exigência dos Estados Unidos à ONU para a extensão das sanções contra o Irão.

Shalom, Israel!

domingo, agosto 23, 2020

TURQUIA: UM PERIGO CADA VEZ MAIOR PARA ISRAEL

Segundo analistas militares e dos serviços secretos israelitas, a Turquia tem vindo a posicionar-se como um perigo crescente para Israel e não só.
Ao mesmo tempo que Israel celebra o estabelecimento de relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos, estando já outras possíveis "5 surpresas" a caminho, para grande irritação dos palestinianos e do turco Recep Erdogan, uma delegação do movimento terrorista Hamas deslocou-se ontem a Istambul para um encontro com o ditador turco Erdogan, no qual, entre outros assuntos, foram abordados os temas da "anexação" de partes da "Margem Ocidental", das relações diplomáticas entre Israel e os Emirados, e ainda a "preocupação" com a judaização de Jerusalém." Tudo isto a dois dias da visita a Jerusalém do secretário de estado norte-americano Mikeo Pompeo e de Jared Kushner, o genro de Donald Trump responsável pelo "acordo do século" para o Médio Oriente.

A delegação do Hamas foi composta pelo seu líder Ismail Haniyeh e por Saleh al-Arouri, um terrorista com a cabeça a prémio, e por cuja captura os EUA oferecem 5 milhões de dólares.
Mas a grande e crescente preocupação chama-se Turquia, e seu líder, o ditador muçulmano com aspirações a califa Recep Erdogan, que tem estado a converter antigas igrejas cristãs em mesquitas, e que tem de ano para ano engrossado as suas condenações e ameaças ao estado de Israel.

O cruel ditador turco já chegou a comparar o governo de Israel aos nazis, prometendo também "libertar" a mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém, a capital de Israel.
As ameaças tornam-se agora motivo de preocupação para Israel, com relatórios recentes dos serviços secretos e militares israelitas a classificarem Ancara como um desafio e uma ameaça.
Um artigo recente no diário The Times relatou que o chefe da Mossad, Yossi Cohen, "tem andado desde há anos a ter conversas secretas com responsáveis de países do Golfo." Se bem que a ameaça do Irão tenha estado no centro das conversações, há no entanto uma outra ameaça a surgir no horizonte.
"Houve um outro encontro há cerca de 20 meses em que escapou um outro assunto da agenda: 'O poder do Irão está fragilizado, mas a ameaça real vem da Turquia.'" - terá revelado Cohen, dando disso conhecimento a líderes da espionagem egípcia, saudita e dos Emirados.
Pela primeira vez na História de Israel, há um consenso entre os militares e os serviços secretos de que a Turquia se apresenta actualmente como "um desafio."

OUTRORA ALIADOS...
O que é incrível é que ainda não há muito tempo atrás Israel era um país aliado da Turquia. Entre 2005 e 2010 Israel vendeu drones à Turquia. A partir daí, as relações começam a azedar e os contratos acabaram. O regime turco, enraizado na "Irmandade Muçulmana", começou a apoiar o regime terrorista do Hamas, na Faixa de Gaza, tendo também provocado Israel como envio de uma flotilha com "ajuda humanitária" para Gaza, e que Israel interceptou. Essa acção israelita, juntamente com a acção militar em Gaza levaram ao romper das relações diplomáticas entre os 2 países, entretanto restabelecidas em 2015.
Mesmo assim, a Turquia continua a provocar Israel em várias frentes, dando guarida a terroristas do Hamas que planearam ataques a Israel a partir de território turco. A Turquia tem também concedido a cidadania a vários terroristas operacionais do Hamas. Para além disso, o país está envolvido no conflito da Líbia, apoiando um dos lados em conflito com o envio de mercenários sírios e armamento.

A Turquia tentou tudo para impedir o acordo entre Israel e a Grécia para a construção de uma conduta de gás natural entre os dois países, o que, não tendo conseguido, leva mesmo assim a marinha turca a provocar a Grécia e Chipre com o envio de embarcações de guerra para a região. A situação actual naquela região do Mediterrâneo é tensa, levando já ao envolvimento da França, com o envio de 2 navios de guerra e vários aviões. Israel já anunciou o seu apoio à Grécia neste conflito latente, colocando o estado judaico em sintonia com as nações que fazem frente às aspirações da Turquia.
Tanto a União dos Estados Árabes, como a França, a Grécia, Chipre e o Egipto condenaram já as movimentações turcas no Mediterrâneo. O Egipto não aceita que a Turquia envie mais mercenários para a vizinha Líbia, tanto mais que tudo isto parece fazer parte da agenda da "Irmandade Muçulmana" proibida no Egipto mas acalentada na Turquia.
A "Irmandade Muçulmana" alimenta atitudes extremistas religiosas antissemitas, bem ao gosto do ditador turco, que tem andado a tentar estabelecer bases na Somália, para além das ligações já existentes com Tripoli e com o Catar.
O regime autoritário de Ancara é o responsável pelo maior número de jornalistas presos do mundo inteiro. A perseguição aos cristãos é bem visível. A islamização do país alegadamente laico é ponto assente no programa do ditador Erdogan, com milhões sendo investidos na criação de escolas e instituições islâmicas por todo o território. O país tem vindo a adoptar a "causa palestiniana", tal como o Irão tem vindo a fazer nos últimos anos. 

"LIBERTAÇÃO DE JERUSALÉM"
Em Junho passado, a logo após a contestada conversão da Hagia Sophia em mesquita, o regime turco prometeu mobilizar a comunidade islâmica contra Israel. Foi prometida a "libertaçã" da mesquita de al-Aqsa, no Monte do Templo, em Jerusalém. Isso é uma repetição do apelo do Irão para em conjunto com o Iraque, o Iémen e o Líbano "libertarem a Palestina."
A grande inquietação no meio de todas estas ameaças é a mistura que a Turquia está a fazer entre a religião e o militarismo populista. Ontem mesmo os líderes receberam a comitiva do Hamas, tal como já haviam feito em Fevereiro e em Dezembro passado, cimentando dessa forma o estreitamento das relações com o grupo terrorista que visa a aniquilação pura e simples do estado de Israel. 
A aproximação do Hamas estende-se também ao regime totalitário da Malásia e o Catar.
Ora, foi exactamente nesse contexto dos encontros do Hamas com a Turquia, o Catar, o Irão e a Malásia, que a Turquia avançou pelo Mediterrâneo, de forma a desafiar Israel, a Grécia e outros. As coisas estão a mover-se muito rapidamente, com o acordo entre a França e Chipre para uma maior cooperação militar, e o estabelecimento de relações entre Israel e os Emirados.
Como resultado deste acordo entre judeus e árabes, a Turquia ameaçou retirar os seus diplomatas dos Emirados, e está tentando fomentar uma oposição à alegada possibilidade de estabelecimento de relações entre o Sudão e Israel.

CONTRA ISRAEL
A estratégia actual de Ancara resume-se por enquanto ao apoio ao Hamas, o grande inimigo do estado judaico. Por outro lado, tem também tentado abraçar a causa do al-Aqsa, tal como o Irão vem fazendo. A Turquia está também investindo na zona oriental de Jerusalém dominada pelos muçulmanos árabes. 

GOGUE E MAGOGUE?
Existe um cada vez maior consenso de que Magogue, indicada na Bíblia como a terra de Gogue, será na região da Turquia moderna, tal como Togarma e outros povos que por ali se espalharam após o grande Dilúvio. 
Sendo essa aliança de povos profetizada por Ezequiel há mais de 2.500 anos, é impressionante ver como as nações mencionadas na antiga profecia e que invadirão Israel nos "últimos dias" encaixam perfeitamente com as situações e condições actuais, com os dois países mais importantes mencionados - Turquia e Irão - tornando-se os líderes do ódio contra Israel e quiçá as suas maiores ameaças militares de momento.
Só Deus sabe, mas a verdade é que o quadro profético parece estar a formar-se rapidamente para o desfecho final...

Shalom, Israel!


sábado, agosto 22, 2020

LÍDER DO HAMAS REÚNE-SE COM ERDOGAN EM ISTAMBUL

Ismail Haniyeh, chefe do movimento islâmico terrorista, o "herói" sempre escondido dos olhos do mundo, teve um encontro com o presidente turco Erdogan, na cidade de Istambul, durante o dia de hoje, desconhecendo-se quais os tópicos abordados durante o encontro.
Um dos braços direitos de Haniyeh, Saleh al-Arouri, que tem a cabeça a prémio, e o chefe dos serviços secretos turcos também estiveram presentes da reunião.

Nesta fase em que o Hamas está constantemente a atacar o Sul de Israel, e em que o ditador turco progride no seu ambicioso programa de extensão territorial e apelos à "conquista e libertação" de Jerusalém, este encontro não augura nada de bom. Pelo menos para o governo de Israel, a braços com uma crescente contestação interna nas ruas de Jerusalém, em que só hoje mais de 10 mil manifestantes tiveram confrontos com a polícia, para além da indecisão sobre a resolução do problema latente em Gaza, a somar às provocações do Hezbollah, que hoje mesmo abateu um drone israelita, para não falar das dificuldades para dominar a pandemia da covid-19.
A situação não está fácil para Israel, com um governo de coligação em grande fragilidade, que poderá conduzir à realização de mais eleições para Novembro...

Shalom, Israel!

sexta-feira, agosto 21, 2020

MINISTRO ISRAELITA PROMETE "ACÇÃO MUITO DURA" CONTRA OS TERRORISTAS DE GAZA

Mais uma noite de ataques de rockets contra Israel, 12 no total, com consequências graves, incluindo a destruição da casa de um residente de Sderot, em Israel. Israel fez 3 incursões aéreas, atacando posições terroristas na Faixa de Gaza.
"As Forças de Defesa de Israel estão prontas, elas defendem e continuarão a defender os residentes do Sul e atacarão qualquer um que nos ataque, realizando uma "acção muito dura" - afirmou esta manhã o ministro da Defesa Benny Gantz. 
Depois de uma reunião para análise da situação, o chefe das FDI aprovou vários planos para vários cenários possíveis.
Estas afirmações de Gantz seguem-se às ameaças feitas pelo Hamas de "não hesitar em guerrear uma campanha contra Israel se os bombardeamentos continuarem."
Ou seja: no entendimento malévolo dos terroristas, ataca-se primeiramente Israel, depois espera-se que Israel responda (ainda que sem direito de o fazer), e depois ataca-se mais...
Por outro lado, continuam os incêndios no Sul de Israel provocados pelo constante lançamento de balões incendiários vindos de Gaza.
Os bombardeamentos da aviação israelita visaram estruturas subterrâneas do Hamas, uma fábrica de cimento utilizada para fornecer materiais para a construção de túneis terroristas do Hamas e outros párias, e um local de fabrico de rockets.

Uma casa de Sderot ficou seriamente danificada por um dos rockets disparados pelo Hamas, com a cozinha destruída e grandes buracos nas paredes e no telhado. Segundo o dono da casa, foi um verdadeiro milagre ele e a esposa terem escapado ilesos, tanto mais que não ouviram o soar do alarme.

Shalom, Israel!


quinta-feira, agosto 20, 2020

A CONTRADIÇÃO DE AFIRMAÇÕES NA VENDA DOS F-35 AOS EMIRADOS EXPÕE A HIPOCRISIA DOS POLÍTICOS

Afirmações, contradições... tudo a calhar neste "nevoeiro" de informações respeitantes ao acordo do governo norte-americano para a venda dos temíveis aviões de guerra F-35 aos Emirados Árabes Unidos como moeda de troca para a normalização das relações políticas entre aquele país e o estado de Israel...
Contrariando as afirmações de Netanyahu e as hesitações de Trump, um diplomata dos Emirados veio agora dizer que o pedido para a compra dos jactos é anterior ao anunciado acordo entre Abu Dhabi e Jerusalém. Estes comentários deste destacado líder árabe surgem um dia depois do presidente norte-americano ter dito que estava considerando a questão da venda dos aviões, apesar das antigas preocupações israelitas sobre uma alteração do equilíbrio militar da região.
Segundo o político árabe, o recente acordo do seu país com Israel deverá abrir terreno para a compra dos jactos norte-americanos, fazendo questão que o negócio avance: "Temos pedidos legítimos lá. Temos o direito de os obter (os aviões)...toda a ideia de um estado de beligerância com Israel não existe mais."
Netanyahu, entretanto, negou veementemente na passada terça-Feira que o acordo nascente entre Jerusalém e Abu Dhabi incluísse uma cláusula secreta para facilitar a venda dos aviões aos EAU.
Mas há provas de que existiu realmente uma cláusula secreta para esta negociação...
Numa conferência ontem realizada na Casa Branca, Trump informou que realmente os Emirados tinham demonstrado interesse na compra de "alguns" destes jactos. Acrescentou no entanto que tal venda estaria "sob revisão", tendo em vista a nova dinâmica entre Israel e os EAU, visto as duas nações terem decidido reatar as suas relações na semana passada.
Para Trump, o importante é que os EAU têm dinheiro para comprar os aviões: "Eles têm o dinheiro, e gostavam de encomendar alguns desses aviões." E acrescentou: "É o melhor caça do mundo, como sabem, e totalmente invisível (aos radares)."
No dia 7 de Julho ocorreu uma conversa entre Netanyahu e o embaixador dos EUA em Jerusalém, David Friedman, em que o primeiro-ministro expressou claramente a oposição de Israel à venda de aviões F-35 e de outro equipamento militar avançado a qualquer país do Médio Oriente, mesmo que fazendo parte de acordo de paz.

E agora? Quem é o mentiroso? A mim, parece-me que todos. O que infelizmente parece falar mais alto são os interesses financeiros. Especialmente para os EUA...

Shalom, Israel!

quarta-feira, agosto 19, 2020

"NETANYAHU ENGANOU-NOS SOBRE A ANEXAÇÃO" - PROTESTAM OS RESIDENTES DA JUDEIA E SAMARIA

Líderes das comunidades judaicas nas regiões bíblicas da Judeia e Samaria acusam o primeiro-ministro de os ter enganado em relação ao velho sonho de anexação de partes daquelas regiões como moeda de troca no acordo de normalização das relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos.
"Ele enganou-nos, defraudou-nos, iludiu-nos" - afirmou David Elhayani, líder do Conselho de Yesha, a principal organização representativa dos residentes.
A raiva destes residentes pode criar um problema para Netanyahu, líder da direita, que eles acusam de ter repetidamente fazer pairar a ideia da anexação, para simplesmente tombar perante a pressão internacional quando os termos do acordo com os Emirados exigiram que ele recuasse nas suas promessas.
"Foi uma grande desilusão. Era uma oportunidade de vida, uma oportunidade de ouro que o primeiro-ministro perdeu porque lhe faltou a coragem" - afirmou Elhayani, acrescentando: "Ele perdeu-a. Tem de ir embora."
Os assentamentos nas regiões da Judeia e Samaria, conhecidas internacionalmente como Margem Ocidental, variam, desde um agrupamento de pessoas vivendo dentro de caravanas no cimo de colinas a extensas cidades, foram construídos por sucessivos governos em terras capturadas durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Cerca de 450.000 judeus vivem no meio de 3 milhões de palestinianos na Margem Ocidental, com mais 200.000 a viver em Jerusalém Oriental. A maior parte dos países vêem estes assentamentos como ilegais, uma visão contestada por Israel e pelos Estados Unidos.
Netanyahu havia prometido a extensão da soberania israelita sobre estes territórios durante a sua última campanha eleitoral, acrescentando no entanto que precisava de luz verde por parte de Washington.
A luz verde pareceu surgir com o plano para o Médio Oriente proposto por Donald Trump divulgado em Janeiro, e que visionava a aplicação da soberania de Israel  - anexação de facto - aos 120 assentamentos em cerca de um terço do território da Margem Ocidental.
Mas quando Trump anunciou na semana passada o acordo com os Emirados Árabes Unidos, ele afirmou que a anexação estava "fora da mesa."
As sondagens têm favorecido o governo israelita por este acordo com os Emirados, mas as lideranças das comunidades na Margem Ocidental têm uma influência política significativa, tendo constituído até agora uma base de apoio eleitoral para Netanyahu. 
Netanyahu tem entretanto manter o apoio desses  apoiantes, afirmando que a soberania "não está fora da agenda." Prometeu ainda: "Iremos aplicar a soberania", acrescentando que a Casa Branca havia apenas pedido uma suspensão.
Mas muitos líderes não acreditam.
E alguns até acusam Netanyahu de os andar a enganar há anos. Para eles, qualquer palestiniano naquelas terras "é demais", e a ideia de um estado palestiniano "um anátema."
Daniella Weiss, líder no assentamento de Kedumim, afirmou: "Não penso que a nação judaica precise de ceder qualquer um dos seus tesouros, qualquer parte...do nosso lar, para um acordo de paz."

Shalom, Israel!


terça-feira, agosto 18, 2020

ISRAEL E SUDÃO EM CONVERSAÇÕES PARA NORMALIZAÇÃO DOS LAÇOS DIPLOMÁTICOS

Estes últimos dias têm sido marcados por surpreendentes e até há bem pouco inimagináveis notícias: depois da formalização das relações diplomáticas entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, ainda que com contornos duvidosos, é agora um dos países mais inimigos de Israel que se propõe estabelecer relações diplomáticas com Israel: nada menos, nada mais, que o Sudão, um país de grande maioria islâmica...
Segundo um responsável de Cartum, a capital do país, "não há razão para que a inimizade continue", acrescentando que a assinatura do acordo deverá efectivar-se até ao final deste ano. Netanyhu, por seu lado, já respondeu, dizendo que tudo fará para que este acordo se concretize.
Segundo declarações de um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Sudão esta manhã à "Sky News Arabia", o Sudão "aspira a um acordo de paz com Israel...uma relação de iguais construída sobre os interesses de Cartum."
E a declaração não se ficou por aqui. "Não há razão para que a inimizade continue. Não negamos a comunicação entre ambos os países."
Esta reviravolta de atitude no governo do Sudão é impressionante, tendo em conta que o país muçulmano esteve na linha da frente da famosa política dos "3 nãos" da Liga Árabe exarada em 1967: não à paz com Israel, não ao reconhecimento de Israel, e não às negociações com Israel.
Netanyahu aplaudiu a decisão do Sudão, declarando: "Israel, o Sudão e a região beneficiarão todos com um acordo de paz, sendo assim capazes de construírem juntos um futuro melhor para todas as nações da região."
Ontem mesmo o Oman confirmou o estabelecimento de conversações com Israel visando um futuro entendimento, sabendo-se que estão "na calha" outros países árabes e muçulmanos...

Tempos impressionantes estes. Apesar de todos os justificados receios, algo de novo poderá estar de facto a acontecer no Médio Oriente...

Shalom, Israel!

domingo, agosto 16, 2020

ESTAREMOS A ASSISTIR AO INÍCIO DE UMA NOVA ERA NAS RELAÇÕES ISRAELO-ÁRABES?

Depois do estabelecimento das relações diplomáticas entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, graças à mediação do presidente norte-americano Donald Trump, assiste-se a um certo tipo de euforia há muito não vista naquela região do mundo, levando a crer que poderemos estar no início de uma mudança radical nas relações geo-estratégicas da região, em especial no que concerne ao entendimento entre judeus e árabes.
Fala-se de um número crescente de países árabes dispostos a estabelecer relações diplomáticas com o estado judaico, para grande desagrado dos palestinianos e dos iranianos. E destes, em especial, porque já se fala que o alvo final será o estabelecimento das relações de Israel com a própria Arábia Saudita, algo inconcebível até há muito pouco tempo...

Esta manhã foram oficialmente estabelecidas as ligações telefónicas entre Israel e os EAU, esperando-se para as próximas semanas o início dos voos directos entre os dois países e a assinatura de uma série de acordos comerciais, tecnológicos e científicos.
A decisão dos Emirados está sendo vista por outros estados como uma charneira para a paz e para a união de esforços contra o Irão.
Sabe-se que devido à proximidade política entre os Emirados e a Arábia Saudita, o príncipe Mohammed bin Zayed Al Nahyan, líder dos Emirados, não teria tomado tão revolucionária decisão sem ter a plena concordância da Arábia Saudita que, por seu lado, poderá estar a analisar as reacções do mundo árabe para também avançar com a normalização das relações com Israel. Sabe-se que tem havido uma cautelosa aproximação entre os dois estados nestes últimos anos, e que alguns já consideram essa relação como "inevitável."
Crê-se que o Barein, o primeiro país do Golfo a aplaudir a decisão dos Emirados, inimigo fidagal do Irão e amigo dos EUA, poderá ser o próximo país a seguir o exemplo dos EAU. De facto, já existem relações não-oficiais entre os dois países.
Outros países na "lista de espera" para normalizar as relações diplomáticas com Israel são o Oman, o Sudão e Marrocos. O Qatar também não está excluído desta lista.
Há no entanto muitas reservas da parte de alguns estados mais radicais, e até inimizade declarada, como é o caso do Kuwait, que já afirmou ser "o último país a estabelecer relações com Israel."
Hoje mesmo, o presidente do Líbano Michel Aoun, em entrevista concedida a um canal francês, não descartou a possibilidade de estabelecer relações com o inimigo Israel. Respondendo a uma questão sobre se o Líbano consideraria fazer a paz com Israel, o presidente respondeu: "Isso depende. Temos problemas com Israel, e temos de os resolver em primeiro lugar." Ou seja: contrariamente ao que seria de esperar, o presidente libanês não fechou a porta a essa possibilidade, comentando inclusivamente sobre a recente decisão dos Emirados de estabelecer relações diplomáticas com Israel com uma simples resposta: "Os EAU são um estado independente."

Estaremos a assistir a uma mudança histórica no Médio Oriente? É muito provável. Os países árabes têm manifestado um certo cansaço desgastante com a questão palestiniana, e começam finalmente a acreditar que estabelecer relações com Israel só lhes trará vantagens...
Estamos a viver dias impressionantes. E a uma velocidade bastante rápida...

Shalom, Israel!


sábado, agosto 15, 2020

ONU VOTA CONTRA EXTENSÃO DO EMBARGO DE ARMAS AO IRÃO

Contrariando a proposta dos EUA para uma extensão do embargo da compra e venda de armas convencionais pelo Irão, o Conselho de Segurança da ONU votou ontem contra a extensão do embargo, deixando assim os EUA isolados nesta sua proposta. Apenas um país votou a favor da proposta norte-americana: a Republica Dominicana. A China e a Rússia votaram contra a proposta, e 11 países abstiveram-se. Todos os países europeus com assento no Conselho de Segurança abstiveram-se, comprovando a divisão de opiniões entre os EUA e a Europa.
Segundo o vice-presidente norte-americano Mike Pompeo, tanto Israel como as 6 nações árabes do Golfo Pérsico "sabem que o Irão irá espalhar um ainda maior caos e destruição, caso o embargo expire, mas o Conselho de Segurança preferiu ignorá-los."
Mike Pompeo prometeu ainda não abandonar os amigos na região que esperavam mais do Conselho de Segurança: "Continuaremos a trabalhar para assegurar que o regime terrorista teocrático não tenha a liberdade de comprar e vender armas que ameacem o coração da Europa, o Médio Oriente e mais além."

JÚBILO NO IRÃO
O regime ditatorial terrorista islâmico do Irão já manifestou o seu júbilo por esta decisão da ONU, afirmando que o seu inimigo "nunca esteve tão isolado."
Este embargo deverá terminar no próximo dia 18 de Outubro.
Desta forma, o Conselho de "Segurança" da ONU comprova o seu conluio com o aumento do terrorismo exportado pelo criminoso regime islâmico do Irão. Se é para isso que serve o Conselho de Segurança e seus membros activos, nada nos resta senão condenar esse grupo de malfeitores e de promotores da indesejável insegurança a que o Irão já nos habituou...

Shalom, Israel!

sexta-feira, agosto 14, 2020

RESIDENTES DA JUDEIA E SAMARIA ATRAIÇOADOS PELO ACORDO

Sentido-se traídos pelas promessas feitas em Março pelo actual primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu visando a "anexação" de partes da Judeia e Samaria (também denominados "Margem Ocidental"), muitos líderes das comunidades judaicas residentes nessas regiões manifestaram o seu desagrado e até revolta perante o "preço" a pagar por Israel pelo reatamento das relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos.
Netanyahu apressou-se a afirmar que este "congelamento" da prometida extensão da soberania israelita sobre partes desses territórios era apenas temporária, ainda que não seja essa a interpretação dos líderes nas Emirados.
O líder comunitário da cidade bíblica de Betel afirmou que o futuro de Israel não pode depender de um acordo menos valioso que o próprio papel em que foi escrito. Para alguns desses líderes, o seu futuro "está na Judeia e na Samaria e nas decisões corajosas que os nossos líderes devem tomar."
O prefeito da região de Hebron também condenou o acordo, afirmando que a Terra de Israel não pode estar sujeita a negociações: "Apelo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para que cumpra a sua promessa feita a milhões dos seus votantes de estender a soberania de Israel à Margem Ocidental."
Yossi Dagan, líder destacado no partido Likud do qual Netanyahu faz parte denominou o acordo como "uma punhalada nas costas do movimento dos assentamentos."
Por outro lado, o líder da comunidade em Efrata, Odede Revivi, expressou o seu entendimento sobre o congelamento da anexação como um preço justo a pagar para abrir caminho às relações diplomáticas.
Vários líderes de partidos de direita estão também afirmando que "é tempo de Netanyahu se ir embora"

Já há muito que se sabia destas negociações de bastidores entre Israel e os Emirados. Sabe-se ainda que há outras nações árabes a caminho de realizar estes mesmos acordos, como será o caso de Oman, e do Barhein. Tudo bem. Isso é muito positivo para judeus e árabes. Mas nunca a este preço...
E, como já ontem afirmei, toda esta jogada apressada tem simplesmente a ver com as eleições de Novembro nos EUA, e às crescentes contestações ao governo de Netanyahu.

Shalom, Israel!


quinta-feira, agosto 13, 2020

ISRAEL NORMALIZA RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS COM OS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS EM TROCA DE TERRITÓRIO

Hoje será um dia negro para os muitos milhares de judeus residentes nos territórios bíblicos da Judeia e Samaria.
Donald Trump e Netanyahu, ambos a braços com um decréscimo da popularidade nas sondagens dos respectivos países, tentam agarrar-se a uma tábua de salvação proibitiva, nada mais nada menos do que congelar o anunciado plano de extensão da soberania de Israel sobre partes dos territórios da Judeia e Samaria, em troca do restabelecimento das relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos.
É um preço demasiado alto a pagar por Israel, tanto mais que a Terra pertence ao Eterno Deus, daí nunca poder ser negociada, ainda mais porque o parceiro árabe nada irá perder, antes pelo contrário, tem tudo a ganhar.
Donald Trump pensa que conseguiu mais um troféu, mas acredito que estará a cavar a sua própria sepultura política. Mas o líder norte-americano acredita que, com este acordo diplomático, irá conseguir que mais países árabes sigam este exemplo.
Já para Benjamin Netanyahu, confrontado com uma crescente oposição interna, este é "um dia histórico."
Este é o terceiro país árabe com quem Israel assina um acordo de relações diplomáticas, mas, ao contrário do Egipto e da Jordânia, o país nunca teve quaisquer conflitos com os Emirados.
Para Netanyahu, ansioso por conseguir melhorar a sua popularidade entre a população israelita, este acordo "é o maior avanço para a paz entre Israel e o mundo árabe nos últimos 26 anos."
E acrescentou: "Podemos juntos trazer um futuro maravilhoso. É um momento incomparavelmente empolgante, um momento histórico para a paz no Médio Oriente...Tenho o grande privilégio de fazer o 3º acordo de paz entre Israel e um país árabe."
Delegações de ambos os países reunir-se-ão durante as próximas semanas "para assinarem acordos bilaterais relacionados com o investimento, voos directos para turismo, segurança, telecomunicações, tecnologia, energia, cuidados de saúde, cultura, ambiente, estabelecimento recíproco de embaixadas, e outras áreas de benefício mútuo."
Para Trump, "muitos mais países" da região irão restabelecer relações com Israel, "incluindo os palestinianos."
Enquanto isso, o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, já convocou uma cimeira urgente, uma vez que se sente traído por esta normalização das relações entre mais um país árabe e Israel.
Confrontado entretanto com a questão do anunciado plano de extensão da soberania sobre territórios em Samaria e na Judeia, Netanyahu repetiu a afirmação de que Trump teria apenas insistido numa "pausa temporária" nos planos de "anexação."

Shalom, Israel!

quarta-feira, agosto 12, 2020

TERRORISTAS DE GAZA CONTINUAM A ATIRAR BALÕES INCENDIÁRIOS PARA ISRAEL

Após 7 dias de contínuos ataques dos terroristas de Gaza através do envio de balões incendiários, o governo de Israel decidiu punir os habitantes de Gaza com a redução da zona pesqueira, das 15 para 8 milhas náuticas.
Ao todo, só no dia de hoje, mais de 20 incêndios têm afectado Israel provocados por estes engenhos incendiários.
Israel entretanto colocou já a funcionar pela primeira vez o novo sistema de defesa contra este tipo de ataques incendiários. Os testes feitos a este novo sistema tiveram cerca de 90% de êxito.
Nestas últimas 72 horas já eclodiram pelo menos 45 fogos em território israelita próximo à fronteira com Gaza, tendo consumido grandes extensões de vegetação.

Israel já respondeu com alguns ataques, mas os inimigos prometem uma escalada da situação.

Shalom, Israel!

sábado, agosto 08, 2020

REVOLTA NAS RUAS DE BEIRUTE

O dia de hoje tem sido marcado por grandes e numerosas manifestações nas ruas da capital do Líbano, Beirute, em protestos contra o governo acusado de ser inoperativo e corrupto. Os protestos exigem explicações e o apuramento rápido da responsabilidade de quem terá provocado ou sido culpado da explosão violenta que na passada Terça-Feira matou mais de 150 pessoas e deixou milhares de feridos.
Desde a explosão que as autoridades políticas têm estado ausentes, com rumores divulgados pelo presidente e pelos políticos próximos ao Hezbollah de que a explosão teria sido causada por interferência estrangeira, e com o grupo terrorista Hezbollah representado no governo a afirmar nada ter a ver com a tragédia. 
Muitos dos protestos são também contra o Hezbollah, com e efígie enforcada num acto simbólico durante os protestos de hoje.
As populações estão revoltadas com os políticos, numa altura em que são elas a ter de limpar o próprio lixo das ruas por causa da ausência dos empregados de limpeza, e não se sabe o paradeiro dos políticos, que se limitaram a deter alguns dos responsáveis portuários.

A revolta ocorre poucos dias depois da visita do presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro presidente estrangeiro a visitar o país, e isso a meio da aparente indiferença dos políticos do próprio país.
Os manifestantes invadiram o ministério das Relações Exteriores e foram ao longo do dia queimando e quebrando vários bens. a polícia teve de disparar gás lacrimogéneo para dispersar o grupo que tentava invadir o parlamento do país.
Segundo a Cruz Vermelha Internacional, 142 pessoas ficaram feridas no decorrer das manifestações de protesto.

Vários políticos foram simbolicamente enforcados em efígie, desde o líder do Hezbollah, ao próprio presidente Michel Aoun. Cinco membros do parlamento já se demitiram, tendo o embaixador do Líbano na Jordânia também pedido a demissão do seu cargo.

Até onde irá e levará esta revolta popular ninguém sabe. Uma coisa é certa: não irá parar tão cedo. As consequências? Só o tempo o dirá...

Shalom, Israel!

sexta-feira, agosto 07, 2020

ISRAEL DEBATE-SE COM O CORONAVÍRUS

Não param de crescer os números de casos de pessoas infeccionadas com o novo coronavírus em Israel. 
O número total de casos já ultrapassou os 80.000 esta manhã, com um total de 1.917 novas infecções reportadas nas últimas 24 horas. Dos mais de 80 mil casos ocorridos, ainda há 24.577 activos.
Desses, há 374 casos de pessoas em sérias dificuldades - um novo recorde  - com 106 pessoas em ventiladores. O número total de óbitos ascendeu a 578.
O principal hospital de Jerusalém, o Hadassah Ein Kerem Medical Center, está com um nível de ocupação de 204%, um valor muito acima do habitual, causando uma sobrelotação demasiada, levando a que alguns pacientes estejam a ser deslocados para outras unidades hospitalares.
A capital Jerusalém é um dos centros com maior concentração de casos da covid-19.
Israel é neste momento o país do mundo com maior incidência de casos em proporção à sua população, pelo que o principal responsável pela questão do coronavírus em Israel alertou já que a menos que os números diários baixem para as centenas até ao final deste mês, o país pode sofrer um novo lockdown.

VACINA TESTADA EM OUTUBRO
Informações oficiais ontem divulgadas confirmam entretanto que a primeira vacina produzida em Israel será já testada em humanos a partir do próximo mês de Outubro.

Esperamos que até ao final deste ano, não só em Israel, como em todo o mundo, esta pandemia esteja completamente dominada e que as vacinas possam já estar a ser aplicadas massivamente entre as populações.

Shalom, Israel!

quinta-feira, agosto 06, 2020

O PROBLEMA DO LÍBANO CHAMA-SE HEZBOLLAH

Apesar da generosa oferta de ajuda humanitária de Israel ao Líbano, a resposta foi negativa, e isso tem uma causa: o movimento terrorista xiita Hezbollah, fortemente enraizado no Líbano, prefere ver o povo libanês a sofrer do que receber qualquer ajuda do estado judaico.
Israel não só ofereceu ajuda imediata, como pôs os seus hospitais do Norte do país à disposição para o tratamento de vítimas das explosões ocorridas em Beirute na passada Terça-Feira, e que, para além das mais de 135 mortes, causaram vários milhares de feridos.
Israel seria o país com melhores condições para prestar uma grande assistência ao Líbano, não só pelas suas capacidades nesta área, como pela proximidade, uma vez que partilham a mesma fronteira a Norte de Israel e no Sul do Líbano. Ainda que sendo inimigos declarados, a ajuda humanitária abrandaria certamente a inimizade de décadas.

Mas toda esta generosidade e bondade encontra uma barreira intransponível: o grupo terrorista islâmico Hezbollah - um dos vários que luta pela destruição de Israel - e que faz parte integrante do governo do Líbano.
Ainda antes da catástrofe de Terça-Feira, o Líbano estava vivendo os seus piores dias, com a moeda desvalorizada mais de 80%, uma elevada taxa de desemprego, um custo de vida altíssimo, altos níveis de corrupção nunca antes vistos, levando a constantes manifestações de protesto nas ruas da capital Beirute nestes últimos meses.
E para o Hezbollah, desprovido de quaisquer sentimentos humanitários, é preferível ver o povo do Líbano a sofrer do que ser beneficiado por qualquer ajuda vinda do inimigo sionista...
O Hezbollah tem vindo a usar as populações civis do Sul do Líbano como escudos para proteger os milhares de mísseis apontados para Israel, não tendo qualquer despudor em fazer uso das caves de prédios residenciais para instalar o seu arsenal bélico, num completo desprezo pela segurança dos residentes.
Para o Hezbollah não há qualquer problema em armazenar mísseis em lugares como o silo explodido e arrasado na Terça-Feira. Afinal, as mais de 2.700 toneladas de nitrato de amoníaco não iriam certamente servir para a alegada adubação de terrenos, mas para a fabricação de explosivos.

Já há algum tempo que o líder do Hezbollah no Líbano, Hassan Nasrallah, vinha ameaçando destruir Israel através de uma massiva explosão no porto de Haifa fazendo uso de depósitos de amoníaco, que, nas suas alegações, provocariam uma "explosão nuclear."
Talvez esta tragédia obrigue o governo libanês a repensar a presença dos terroristas na sua própria terra, e o perigo que a mesma constitui.
Tal como Deus prometeu a Abraão, todas as nações que amaldiçoassem os descendentes de Abraão, Isaac e Jacob seriam amaldiçoadas. Ora, uma nação - como é o caso do Líbano - que abriga e acolhe no seu território e governo um grupo terrorista islâmico cujo objectivo é a pura e simples aniquilação do estado de Israel não pode recolher a bênção de Deus. Antes pelo contrário. Para desgraça do seu povo, que certamente mereceria algo melhor...

Shalom, Israel!