Israel está neste momento a estudar as propostas para um novo acordo de cessar fogo em troca da libertação de reféns, conforme foi proposto em Paris na semana passada, esperando-se que concorde com algumas das condições do acordo.
Apesar de as propostas terem já sido debatidas pelo gabinete de guerra, espera-se para breve uma decisão por parte de todo o gabinete ministerial. O primeiro-ministro encontrou-se entretanto em Jerusalém com 26 representantes de 18 familiares dos reféns, afiançando-lhes que "o nosso compromisso é trazer todos de volta."
Netanyahu acrescentou ainda que os detalhes desses esforços em curso devem ser mantido discretos para que possam surtir efeito: "Quanto mais publicidade houver sobre estes esforços, mais afastados eles ficarão, e quanto mais discretos eles forem mantidos, maior chance existe de que sejam bem sucedidos."
De qualquer maneira, e ao que parece e que foi revelado pelo "The Washington Post", Israel teria concordado em partes da nova proposta delineada pelos EUA, o Qatar e o Egipto. Sabe-se entretanto que o Hamas tem estado a estudar a proposta, devendo pronunciar-se em breve, embora não tenha até agora rejeitado a mesma.
Aquilo que se sabe desta proposta e possível acordo é que envolveria a libertação de alguns reféns civis israelitas, mas não militares, em troca de seis semanas de cessar fogo e a retirada temporária das forças israelitas das zonas mais densamente povoadas da Faixa de Gaza. Israel, por seu lado, libertaria 3 terroristas das prisões de Israel por cada refém libertado de Gaza. Para além disso, ao fim das seis semanas de cessar fogo, ambas as partes teriam a opção de prolongar as tréguas, para que nessa altura os reféns militares fossem soltos, para além dos corpos dos reféns entretanto falecidos no cativeiro.
Dos 136 reféns que Israel conta estarem em Gaza, os serviços da inteligência de Israel acredita que 109 ainda estarão vivos.
Os negociadores envolvidos estão optimistas e esperançados que este esboço de acordo possa servir de base para um acordo que seja aceite tanto pelo Hamas como pelo governo de Jerusalém.
Shalom, Israel!