O congresso internacional da FIFA (Federação Internacional do Futebol Amador) a decorrer hoje em Zurique, Suíça, e onde se realizará a eleição do novo presidente desta associação, foi esta manhã interrompido pela intervenção de 2 mulheres palestinianas que, aos gritos de "Fora Israel!" e ostentando cartões vermelhos, forçaram o presidente actual da FIFA Sepp Blatter a parar o seu discurso inaugural durante alguns momentos.
Neste congresso será votada a moção que poderá levar à expulsão de Israel desta associação internacional.
Já algumas horas antes um grupo de uns 150 pró-palestinianos se tinham manifestado junto à entrada do recinto onde o congresso está sendo realizado.
A auto-denominada "Palestina" é membra da FIFA desde 1998, e os membros palestinianos da sua direcção querem que Israel seja expulso da associação internacional, sob alegações de que o estado judaico restringe as movimentações dos atletas palestinianos.
Não só isso, como os palestinianos também se opõem à participação de 5 clubes desportivos israelitas localizados na Judeia e Samaria, territórios bíblicos que os palestinianos estupidamente reivindicam como sendo seus, denominando-os de "territórios ocupados."
Para que esta moção palestiniana que visa a expulsão de Israel da FIFA consiga passar, é necessária a a votação favorável de pelo menos 3 quartos do total das 209 federações nacionais representadas na FIFA.
Ainda que Israel se sinta aparentemente tranquilo, em função das manifestações de apoio que tem vindo a receber especialmente por parte dos 54 representantes europeus federados na UEFA e outros, o facto de o voto ser secreto pode levar alguns a quererem "secretamente" punir Israel pelo impasse nas negociações de paz e pela alegada "ocupação de terras palestinianas."
No seu discurso inaugural, o actual presidente da FIFA apelou a uma solução que satisfaça tanto a israelitas como a palestinianos...
Shalom, Israel!