quarta-feira, julho 31, 2013

RETORNO DE JUDEUS À TERRA DE ISRAEL BATE RECORDES - CONFIRMANDO AS PROFECIAS BÍBLICAS

"Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e de Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais, e a possuirão." - profeta Jeremias 30:3.

No cumprimento de inúmeras profecias que falam do retorno dos judeus à Terra Santa, a cidade de Tel Aviv está actualmente experimentando o maior rácio no influxo de novos imigrantes de toda a história, o maior desde a criação do moderno estado de Israel em 1948.
"Tel Aviv está assistindo a uma nova onda de imigração em proporções nunca vistas senão nos anos que precederam a independência de Israel," - afirmou recentemente ao jornal Haaretz Ron Huldai, presidente da câmara de Tel Aviv, acrescentando: "De um momento para outro somos confrontados com uma população completamente nova, com diferentes necessidades e expectativas, com as quais temos de lidar."
Devido a isso, Tel Aviv lançou uma série de novos serviços municipais para os imigrantes vindos do Ocidente, que Huldai diz constituírem mais de metade dos 15.000 novos habitantes que vieram viver na cidade nos últimos dez anos.
Os novos serviços incluirão workshops para busca de empregos, classes da língua hebraica, e acompanhamento legal para quem procura habitação.

Nem todos os "olim" (imigrantes) que estão agora vindo para Israel são adultos, tal como se pôde confirmar num voo recente da organização Nefesh B´Nefesh (Alma a Alma) que bateu todos os recordes, ao trazer num só voo 231 novos imigrantes para Israel, dos quais perto de metade eram crianças.
Esta organização visa encorajar jovens dos Estados Unidos e Inglaterra a imigrarem para Israel.
"Ao darmos as boas-vindas ao nosso 35.000º Oleh (novo imigrante), é excitante ver tantas crianças entre os modernos pioneiros sionistas que estão ajudando a construir e assegurar o futuro do estado de Israel," - afirmou Tony Gelbart, co-fundador da associação Nefesh B´Nefesh.
Os 106 jovens fazem parte de um total de 989 crianças que estarão imigrando este ano com as suas famílias, através do programa da organização Nefesh B´Nefesh, o que representa um aumento de 20 por cento em relação às 822 vindas durante o ano passado.
Este voo "histórico" incluiu 41 famílias e 54 pessoas solteiras, 13 das quais se juntarão ao exército de Israel. 
O membro do parlamento israelita Dov Lipman, do partido de centro esquerda Yesh Atid (Há um Futuro) disse aos recém-chegados a Israel: "Após 2.000 de andanças dos nossos antepassados, de país em país, sofrendo praticamente em todos eles, vocês estão sendo abençoados com o mérito do regresso a casa. Sim, esta é a vossa casa, em todo o sentido da palavra."
"Este é o reino mágico," - disse-lhes - "então sonhem, pensem grande, acreditem em vocês, acreditem nos vossos filhos e guardem um momento em cada dia que passa para agradecerem a Deus por tão notável oportunidade."

"Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham." - Salmo 126:1.

O retorno do povo judeu à Terra de Israel deveria empolgar-nos! O Senhor continua a atrair o Seu povo a casa, no processo de cumprir uma multidão de profecias bíblicas!

"Eis que Eu os congregarei de todas as terras, para onde os tenho lançado na Minha ira, e no Meu furor, e na Minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente. E eles serão o Meu povo, e Eu lhes serei o seu Deus." - profeta Jeremias 32:37 - 38.


Temos tanto ainda para ver acontecer nos próximos tempos, à medida que Deus outras profecias relacionadas que incluem a promessa de que o povo judeu retornará para o Senhor, tendo David como rei nos últimos dias.

"Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor seu Deus, e a David, Seu rei; e temerão ao Senhor, e à Sua bondade, no fim dos dias." - profeta Oséias 3:5.
"Mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a David, Seu rei, que lhes levantarei." - profeta Jeremias 30:9.

Shalom, Israel!



terça-feira, julho 30, 2013

COMEÇARAM EM WASHINGTON AS CONVERSAÇÕES PARA A "PAZ"

Numa simbologia no mínimo estranha, os norte-americanos anunciaram que as conversações para a paz entre israelitas e palestinianos hoje iniciadas terão uma duração de 9 meses.
Nove meses é o tempo da gestação de uma mulher, dando depois à luz o tão almejado filho.
Neste caso das conversações, se não houver um "aborto" às mesmas, aquilo que irá nascer depois dos 9 meses de intensas dores poderá ser um monstro que tentará destruir tudo quanto estiver à sua frente. Interpretando esta analogia: os palestinianos poderão sair muito mais reforçados face às exigências e pressões norte-americanas e europeias exercidas sobre os israelitas, incluindo a cedência de terras, e isso será o início de uma tragédia cujos contornos só Deus conhece.
John Kerry, a "cara" norte-americana desta palhaçada digna de um circo bem montado, todo sorridente, aparece na fotografia tentando juntar duas partes que não têm acordo possível, uma vez que Israel apenas deseja a paz e os palestinianos almejam a todo o custo a Terra, toda a Terra prometida dada por Deus a um único povo, o povo judeu.
Segundo John Kerry, o responsável por este circo, as duas partes reunir-se-ão daqui a duas semanas num local do Médio Oriente para iniciarem as conversações formais. 
O presidente Barack Hussein Obama já se reuniu também com ambas as partes no seu reduto chamado Casa Branca, para dar o seu apoio às negociações para um estatuto geral.
Segundo Kerry, "os israelitas e os palestinianos não têm outra escolha senão chegarem a um entendimento total."
E acrescentou: "As duas partes concordaram em se manterem engajadas em negociações sustentáveis, contínuas e substanciais sobre todos os assuntos centrais. Todos os assuntos relacionados com o estatuto final, os temas essenciais de raiz e outros estarão todos na mesa para as negociações."
LIVNI, KERRY E EREKAT
Esta declaração do americano foi feita após o primeiro encontro de três horas entre as duas delegações (israelitas e palestinianos) e que incluiu um encontro com Obama na Casa Branca.
Segundo Kerry, "chegou a altura de haver uma paz duradoira."
A ver vamos...
Shalom, Israel!


segunda-feira, julho 29, 2013

"AS NOVAS CONVERSAÇÕES DE PAZ AJUDAR-NOS-ÃO A CONQUISTAR ISRAEL MAIS TARDE" - AFIRMOU MINISTRO PALESTINIANO

Muitos dos elementos que estão na direcção da Autoridade Palestiniana não estão nada satisfeitos com a retomada das conversações que se devem iniciar amanhã em Washington. O Hamas, em particular, acredita que esta decisão será um detrimento para a causa palestiniana.

APENAS UM ARDIL...
Mas o ministro palestiniano para os Assuntos Religiosos, Mahmoud Al-Habbash, reassegurou a todos na semana passada que o processo de paz é apenas um ardil, e parte de um esquema mais amplo para derrotar o inimigo Israel. 
Durante um sermão proferido na presença do líder da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas e transmitido no canal oficial da TV da AP, o ministro Al-Habbash comparou as negociações de paz conduzidas pelos Estados Unidos, com o tratado de paz de Hudaybiyyah, realizado entre o profeta Maomé e a tribo Quraish, de Meca.
"As conversações de paz com Israel nesta altura são o caminho certo que conduzem à concretização, exactamente como o profeta Maomé fez com o tratado de Hudaybiyyah," - afirmou Habbash, lembrando que todas as realizações dos palestinianos até à data "nunca teriam sido conseguidas através do aventureirismo do Hamas."
Al- Habbash explicou que, tal como o Hamas, muitos dos companheiros de Maomé explodiram de raiva por o seu líder estar a negociar com a tribo de Quraish, em vez de atacar Meca. Mas Maomé sabia que só uma medida mais calculada é que poderia conduzir a uma vitória final.
Dois anos após terem assinado o tratado, as forças de Maomé já tinham conseguido ganhar força suficiente para lançar o ataque brutal que levou à conquista de Meca. 
"Este é o exemplo, e este é o modelo" que a liderança palestiniana está seguindo - reconheceu o ministro palestiniano.

CEGUEIRA ISRAELITA?
É tão somente lamentável que os comentadores israelitas que acreditam que esta ronda de negociações será diferente das anteriores falhem em fazer uma coisa tão simples como escutar simplesmente aquilo que os palestinianos andam a dizer entre si...
Esses comentadores andam a dizer em voz alta: "Abbas é um verdadeiro parceiro para a paz." 
Então e não escutam aquilo que os próprios ministros de Abbas andam a prometer, na presença do próprio Abbas??
Será que são cegos? Ou surdos? Alguém tem ilusões sobre as reais motivações e intenções que dominam a cabeça dos palestinianos quando se sentam à mesa das negociações?
Deus tenha misericórdia do povo de Israel!
Shalom, Israel!

domingo, julho 28, 2013

GOVERNO DE ISRAEL DECIDE LIBERTAR 104 PRISIONEIROS PALESTINIANOS E REFERENDAR PROCESSO DE PAZ

Em mais um doloroso e controverso gesto de boa vontade, o governo de Israel aprovou esta manhã por uma maioria de 13 votos a favor e 7 contra, a libertação de um grupo de 104 palestinianos presos em cadeias israelitas, mesmo apesar da indignação e repúdio das famílias das pessoas que foram assassinadas por estes terroristas.
Logo após esta dolorosa e difícil resolução, o primeiro-ministro Netanyahu afirmou: "Este não é um momento fácil para mim. Não é fácil para os ministros do gabinete, e não é nada fácil para as família enlutadas em particular."
E acrescentou: "Há momentos em que decisões difíceis têm de ser tomadas para benefício do Estado, e este é um desses momentos."

AGITAÇÃO NA COLIGAÇÃO GOVERNAMENTAL
A decisão provocou muita agitação entre os ministros do governo, pondo até a coligação em risco. Para acalmar os ânimos, Netanyahu teve de alegar que apesar do elevado preço, "não entrar no processo de paz também traz um preço. Entrar no processo fará avançar os interesses estratégicos de Israel. Qualquer provocação por parte dos palestinianos interromperá logo a libertação dos prisioneiros."
Um dos ministros que votou contra, Naftali Bennet, afirmou que a decisão é muito difícil: "Libertámos uma vez um terrorista em troca de um soldado israelita vivo; depois, libertámos centenas de terroristas em troca de um soldado vivo; trocámos depois terroristas por soldados mortos; e agora 100 terroristas por um 'processo'. Estamos a ensinar ao mundo que connosco tudo é negociável."
PROTESTOS DAS FAMÍLIAS VITIMADAS
Todos os ministros estão de acordo que a decisão é dolorosa, difícil e tem como único objectivo dar um grande sinal de boa vontade já antes do início das conversações com os palestinianos. 

REFERENDO NACIONAL
Hoje mesmo o governo aprovou também uma proposta através da qual qualquer decisão de retirada e consequente entrega de terra aos palestinianos como parte do "acordo de paz" terá de ser referendada entre a população israelita, uma vez que, segundo Netanyahu, qualquer decisão trágica como esta deve envolver todo o cidadão de Israel.

Israel mais uma vez a pagar um altíssimo preço para conseguir a paz com os seus inimigos. E os inimigos de Israel o que é que dão em troca? O habitual: pedras, ameaças e ódio...

Shalom, Israel!

sábado, julho 27, 2013

MUNDO ÁRABE ISLÂMICO EM GRANDE AGITAÇÃO PREOCUPA ISRAEL

As nações árabes muçulmanas que contornam Israel estão em grande agitação, preocupando não só o vizinho estado hebraico, mas também os detentores dos grandes interesses na região, como é o caso dos Estados Unidos, Reino Unido, França e até a Rússia.
MANIFESTANTES PRÓ-MORSI
As recentes revoltas no Egipto contra a governo pró-islâmico e pró-Hamas de Morsi, levando a que milhões de pessoas invadissem novamente as ruas e as praças das grandes cidades egípcias, provocando a rápida intervenção das Forças Armadas, são a prova bem clara que há no mundo árabe islâmico uma crescente insatisfação com a islamização da sociedade, completamente incompatível com os valores democráticos e modernos que os jovens em especial desejam como modelo para os seus países.
A "matança" de um número ainda indeterminado de apoiantes de Morsi ontem à noite pelas forças de segurança egípcias é um prenúncio preocupante de que as posições - já extremadas - podem acabar por se degladiar num combate sem tréguas, aumentando em muito a instabilidade da região.
OPERAÇÃO EGÍPCIA NO SINAI

"LIMPEZA" NO SINAI
Hoje mesmo as forças armadas do Egipto estão a iniciar uma "limpeza" dos ninhos de terroristas no Sinai, numa operação denominada "Tempestade no Deserto", visando controlar a fronteira com Israel e impedir a passagem de armas e munições para o Hamas, o grupo terrorista que domina a Faixa de Gaza.

O SINAL TURCO
O "sinal" foi dado há poucos meses na Turquia, um país que não sendo árabe, é no entanto de maioria islâmica, mas até pela sua posição geográfica o mais próximo da Europa e dos seus valores democráticos. A tendência do primeiro-ministro Erdogan para islamizar a sociedade turca gerou ondas de choque provocadoras de grandes revoltas nas grandes cidades de um país que anseia a todo o custo fazer parte do clube europeu.
DESTRUIÇÃO EM HOMS, SÍRIA

O DESCALABRO SÍRIO
A guerra civil na Síria provocada por grupos rebeldes que visam derrubar o governo de Assad está completamente fora de controle, tendo-se tornado num autêntico tabuleiro do xadrez geopolítico internacional no qual as grandes potências investem cada vez mais os seus interesses financeiros, através da venda massiva de armas aos rebeldes sírios por um lado (EUA e Europa), e ao governo por outro, como é o caso da Rússia e do Irão.
O conflito sírio é extremamente preocupante, não só pelo verdadeiro genocídio a que ali se assiste, mas pelo que poderá acontecer no caso de existir um vazio governamental. Os grupos rebeldes, agora "unidos" pelo objectivo comum de derrubar Assad, virar-se-ão uns contra os outros pela ávida conquista do poder, num verdadeiro ninho de cobras em que se movem perigosíssimos grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas.

ISRAEL NO MEIO DO CONFLITO
Não se intrometendo nos assuntos internos desses países, Israel segue obviamente com preocupação as movimentações violentas experimentadas numa base quase diária nesses países vizinhos, já que todos eles têm em comum o ódio a Israel e o anseio de ver os judeus todos atirados ao mar. Desse sonho eles não desistem nunca.
Sabendo-se já que arsenais de armas químicas sírias caíram nas mãos do Hezbollah, o grupo terrorista que controla na prática o vizinho Líbano, Israel reforçou as fronteiras a Norte, mobilizando forças e preparando a população para um eventual ataque com armas químicas. Não menos perigoso é o arsenal enorme de rockets nas mãos dos terroristas e apontados para as principais cidades de Israel.
Tentar antever o futuro próximo daquela região onde tudo pode acontecer de um momento para o outro é como dar um tiro no escuro. Há na verdade grandes forças que se esforçam para impedir uma islamização da sociedade, mas por outro lado as populações mais tradicionais apelam a um maior compromisso para com os valores tradicionais islâmicos, estando a ser perigosamente influenciadas e apoiadas pelos grupos islâmicos radicais, na sua maior parte vindos do exterior, mas ligados a uma agenda comum.
Israel está vivendo o período mais delicado dos últimos anos da sua ainda recente história moderna. E é nesta altura de grande fragilidade e preocupação na sociedade hebraica que os EUA tentam empurrar Israel a fazer dolorosos acordos com os palestinianos, ávidos de terra. Quando digo "ávidos de terra", quero significar: toda a Terra de Israel! Nada mais, nada menos. E a Europa, no seu papel de tradicional hipocrisia, de olhos fechados em relação ao genocídio sírio onde crianças são diariamente chacinadas, continua a boicotar a liberdade de Israel para se expandir e construir na sua terra, a Terra da promessa dada por Deus a um só povo: os filhos de Abrãao, Isaque e Jacob. Mas, tal como sempre aconteceu na História das civilizações, a Europa e os EUA pagarão um alto preço pela sua obstinação e opressão a um povo que está ali para ficar, contra tudo e contra todos, pois foi ali colocado por Deus!
Shalom, Israel!


sexta-feira, julho 26, 2013

MASSADA: SÍMBOLO DA CORAGEM DOS JUDEUS

Visitar as ruínas da fortaleza de Massada, na região da Judeia, Israel, é uma experiência inesquecível, não só pelo lugar em si, mas também pela história de coragem e resistência que ele representa.
MASSADA fica situada a uns 50 kms a sul de Jerusalém e é uma elevação sobranceira ao Mar Morto, o ponto mais baixo do planeta.
As ruínas revelam um majestoso palácio construído pelo rei Herodes entre os anos 37 e 31 a.C. no topo deste plateau montanhoso, de onde se tem uma impressionante visão do Mar Morto e da região da actual Jordânia.
Esta fortaleza quase inexpugnável foi o derradeiro posto de um grupo de judeus zelotes extremistas que para ali fugiram com as suas famílias após a queda de Jerusalém e destruição do Templo no ano 70 d.C.

Para quem olha para aquele elevada montanha de 400 metros naquele local desértico da Judeia, ficará imediatamente com uma ideia da inacessibilidade do local, mas também da sua forma, que o torna quase inexpugnável. Daí ter-se tornado o local de refúgio daqueles quase 1000 judeus há 2 mil anos atrás.
De forma a tornar esta fortaleza ainda mais inexpugnável, o megalómano Herodes mandou construir uma muralha a toda a sua volta, com cerca de 1,4 kms. de comprimento e 4 metros de largura, intercalada com uma série de torres.
Dentro da muralha, Herodes mandou edificar vários palácios, uns maiores, outros menores, dormitórios para os guardas, banhos, uma piscina, 29 armazéns com 27 metros de comprimento cada para guardar alimentos e bebidas, e 12 gigantescas cisternas cavadas na rocha com uma capacidade total de 40 mil metros cúbicos, para guardar as águas das chuvas.
Três trilhos sinuosos conduziam até às muralhas da fortaleza.
Os mais corajosos turistas podem ainda hoje subir a pé até ao topo da fortaleza, usando o trilho chamado "caminho da serpente."
Mas o turista moderno não precisa de se preocupar com o esforço exigido para subir a pé até ao cimo do monte! Um moderno e espaçoso teleférico transporta várias dezenas de pessoas de cada vez até ao topo da fortaleza, sem qualquer esforço e em completa segurança!
RAMPA CONSTRUÍDA PELOS ROMANOS
Quem sobe então até ao topo é recompensado com as vistas que desfruta do grande vale do Mar Morto, do próprio mar em si, no ponto mais baixo da terra, e ainda pode observar as colinas da Jordânia, e até os restos do acampamento romano que serviu para alojar os soldados invasores que às ordens de Roma assaltaram e conseguiram ao fim de 3 anos de cerco entrar dentro da fortaleza. Está ainda bem visível a rampa utilizada pelos invasores.
Podem-se hoje visitar os restos do palácio de Herodes, que era composto por 3 andares, no flanco norte do monte. A parte residencial ficava no andar cimeiro, com uma varanda e o chão coberto com mosaicos pretos e brancos.
Um palácio para banhos muito bem elaborado e construído pode ser também visitado, e que inclui uma sala aquecida a vapor (caldarium), com um chão suspenso suportado por diversas filas de pequenas colunas através das quais circulava o ar quente necessário para aquecer a temperatura.
Um segundo palácio na parte ocidental servia provavelmente como centro administrativo. Cobria uma área de cerca de 4 mil metros quadrados e incluía armazéns, escritórios e um grande apartamento real.
Algumas salas tinham pavimentos cobertos com esplêndidos mosaicos.

REVOLTA ÉPICA NO DESERTO
Os judeus nunca esqueceram Massada e a sua história épica.
Os nossos conhecimentos actuais advêm das escavações realizadas nos anos 60 pelo famoso arqueólogo israelita Yigael Yadin, além dos relatos pormenorizados da tragédia ali ocorrida feitos pelo historiador romano-judeu Flávio Josefo.
Na sua imprescindível obra "As Guerras dos Judeus", Flávio Josefo relata que 960 rebeldes judeus e suas famílias cometeram suicídio colectivo em Massada no final da primeira guerra de resistência entre judeus e romanos (66 - 73 d.C.), preferindo essa forma "honrosa" de morte a renderem-se às forças romanas determinadas a capturar cada um desses resistentes judeus.

"DESCOBERTA" SÓ NO SÉCULO 20
Do ponto de vista histórico, os judeus preferiram ignorar durante séculos os escritos de Flávio Josefo devido à sua rendição aos romanos após a destruição de Jerusalém.
Foi só nos anos 20 (do século 20), quando o escritor judeu Isaac Lamdan escreveu o poema "Massada" - que narra a luta do povo judeu contra todos os seus inimigos - que o relato de Josefo ganhou atenção.
Mais tarde, os sobreviventes da famosa "insurreição no gueto de Varsóvia" - no qual os lutadores judeus combateram contra os alemães durante a 2ª Guerra Mundial - revelaram que tinham sido inspirados a combater os alemães através da inspiração do poema de Lamdan, apesar da quase impossibilidade de poderem obter qualquer vitória.

SUICÍDIO COLECTIVO: UM ACTO DE CORAGEM?
Josefo relatou que apenas duas mulheres e cinco pequenas crianças escaparam ao suicídio em massa realizado no cimo do monte.
Elas foram levadas cativas pelos romanos que entraram na fortaleza através de uma rampa artificial.
Os relatos dessas mulheres formam a base da versão da história relatada na obra "As Guerras dos Judeus". Ali se declara que o líder zelote Eliazar ben-Yair persuadiu os cabeças das famílias a lançarem sortes para matarem suas mulheres, filhos e a si próprios, em vez de se deixarem capturar e serem torturados pelos romanos.
"Visto que há longo tempo decidimos nunca ser servos dos romanos, nem de ninguém a não ser o próprio Deus, sendo Ele só o verdadeiro e justo Senhor da humanidade, é agora chegada hora em que somos obrigados a tomar essa decisão na prática...Nós fomos os primeiros a nos revoltarmos e somos os derradeiros a lutar contra eles; e não posso deixar de considerar isso como um favor que Deus nos concedeu, estar ainda em nossas mãos morrer de forma brava e em estado de liberdade," - discursou Eliazar ben-Yair diante de todos os 960 judeus ali encurralados, na noite fatídica que antecedeu a invasão e assalto dos soldados romanos.

Na obra "As Guerras dos Judeus", Flávio Josefo conta que um grupo de rebeldes judeus, denominados de "sicários" romperam o cerco romano a Massada no início da revolta judia contra os romanos, no ano 66 d.C., mais de 60 anos após a morte de Herodes, o Grande.
Com a destruição do Templo e a queda de Jerusalém, outros rebeldes e suas famílias que escaparam da Cidade, juntaram-se a este grupo.
A partir de Massada, eles resistiram aos romanos durante 3 anos, assaltando comunidades próximos em busca de suprimentos.
Os rebeldes puseram em funcionamento a sinagoga que Herodes ali havia construído, tendo sido ali encontrados fragmentos de dois textos bíblicos - porções do livro de Deuteronómio e a secção de Ezequiel 37 que descreve a visão dos "ossos secos."
A sinagoga está voltada na direcção de Jerusalém e forma uma parte da zona a noroeste da muralha.
SINAGOGA DE MASSADA
Esta bela sinagoga é hoje considerada o melhor exemplo das sinagogas do tempo de primeiro século anteriores à destruição do segundo Templo de Jerusalém no ano 70 d.C.



QUEBRANDO A RESISTÊNCIA JUDAICA
Numa missão para acabar com a resistência judaica, o governador romano Lucius Flavius Silva lançou um cerco à fortaleza no ano 70 d.C. com a sua 10ª legião, para além de uma força laboral composta de milhares de prisioneiros judeus agora escravizados pelos romanos.
Acredita-se hoje que os romanos terão usado a força laboral dos judeus na construção da rampa que os levou ao cume da fortaleza, numa tentativa de evitar que os rebeldes judeus atacassem os seus próprios irmãos durante o assalto à fortaleza.
Na Primavera do ano 74 d.C. os romanos conseguiram arrastar as pesadas máquinas de guerra pela rampa acima e lançaram fogo sobre os portões de madeira.
Conta-se que os rebeldes oraram então a Deus para que Ele mudasse a direcção do vento para que o fogo se extinguisse, e quando tal não aconteceu, submeteram-se à Sua vontade.

Foi nessa altura que então o líder da comunidade ordenou que se realizasse o suicídio colectivo.
O arqueólogo Yadin encontrou evidências de que os rebeldes dispunham de recursos para se aguentarem mais algum tempo.
O arqueólogo descobriu um armazém que tinha os restos de uma grande quantidade de vasos para armazenamento de azeite, vinho, grãos e outros produtos alimentares.
Josefo relatou que os zelotes queimaram tudo, excepto os alimentos, enviando assim uma mensagem aos romanos de que não se tinham suicidado por causa de fome.
Na noite fatídica, eles lançaram sortes para escolher 10 homens entre eles que matassem as outras pessoas. Foi depois seleccionado um homem para matar os outros 9, e depois a si mesmo.
Onze cacos foram encontrados nas ruínas, tendo um deles escrito o nome "Ben Yair".
Acredita-se que os outros dez tenham registados os nomes dos últimos dez que foram escolhidos para matar os outros e depois a si mesmos.

UM SÍMBOLO NACIONAL DE CORAGEM
Apesar de terem passado quase 2 mil anos sobre este trágico acontecimento, a morte destes quase mil judeus tem um grande significado para os judeus actuais.
Massada é hoje um símbolo incontornável da coragem e da força da nação de Israel.
Perante a realidade actual das forças anti-semitas e de acontecimentos como o Holocausto, muitos judeus têm sido inspirados pela determinação dos zelotes ao resistirem ao domínio a todo o custo, embora muitos israelitas considerem que aquele suicídio em massa se tratou de fanatismo.
Além disso, tanto o suicídio como a matança de membros da família são proibidos no judaísmo.
Moshe Dayan, chefe das Forças de Defesa de Israel, foi tão influenciado pela coragem dos zelotes, que estabeleceu a tradição de se realizar em Massada o juramento de bandeira dos soldados que completam o treino básico nas FDI.
Essa cerimónia é encerrada com a afirmação conjunta: "Massada nunca mais cairá."
E assim foi: passados quase 2 mil anos, Deus cumpriu a Sua promessa e, contra tudo e contra todos, fez com que Israel voltasse a ser um estado independente em 1948. Essa realidade é o cumprimento de inúmeras profecias que Deus revelou para os últimos dias:
"E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a Sua mão para adquirir outra vez o remanescente do Seu povo..." 
(Isaías 11:11)
"E trarei do cativeiro Meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto.
E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus." (Amós 9:14-15).

VENHA CONHECER MASSADA!
Você não pode perder esta inesquecível visita. Visitar Israel e não subir a Massada é quase como "ir a Roma e não ver o papa."
Se é difícil ir este ano - já estamos muito próximos da excursão - pense e planeie já para o verão de 2014. 
Contamos consigo! 
Mais informações sobre as nossas excursões a Israel: viagens.shalom@gmail.com
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Shalom, Israel!



quinta-feira, julho 25, 2013

CONVERSAÇÕES ENTRE ISRAELITAS E PALESTINIANOS REINICIAM-SE NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA EM WASHINGTON

Sob os auspícios da diplomacia norte-americana, em que o secretário de estado John Kerry se torna o protagonista de uma roda viva de conversações com ambas as partes e outros intervenientes nestas últimas semanas, irão reunir-se em Washington nesta próxima Terça-Feira a ministra israelita Livni e o procurador Molcho com o representante palestiniano Erekat para uma nova tentativa de retomada de conversações, inexistentes desde há três anos.
A reunião está sendo organizada com o maior secretismo, sabendo-se que o governo israelita irá negociar a libertação de alguns terroristas palestinianos bem como uma proposta de lei a um referendo popular, que segundo a lei judaica é essencial para a realização de qualquer acordo.
O ministro Silvan Shalom abordou a questão esta manhã, falando numa conferência de imprensa sobre um projecto conjunto com os palestinianos de uma região industrial na região de Jericó. Segundo o ministro, isto poderá criar uma melhoria na economia palestiniana.
LIVNI, A MINISTRA QUE VAI REPRESENTAR ISRAEL










Numa conversa com o representante palestiniano, Shalom partilhou que espera que os palestinianos não faltem à mesa das negociações, uma vez que uma falha deles seria "uma bofetada na cara dos americanos."
Sobre a questão da libertação de 82 prisioneiros palestinianos que Israel está disposto a realizar, o ministro israelita para a água e a energia confessou que apesar de ser uma decisão dolorosa e difícil, não era mesmo assim uma das condições prévias para o acordo definitivo. Acrescentou que essa decisão seria provavelmente levada diante do governo e que a libertação poderia ser durante o feriado islâmico de Eid al-Fitr, daqui a 2 semanas.
Shalom acrescentou que o congelamento das novas construções, embora fosse um pré-requisito para as conversações, não foi aceite por Israel. O ministro sublinhou ainda que o rei Hussein da Jordânia trabalhou duramente atrás dos bastidores para que pudessem ser renovadas as conversações entre israelitas e palestinianos.
As conversações em Washington vão decorrer debaixo do maior sigilo e apenas os americanos farão comunicações à imprensa e aos media.
Referindo-se esta manhã à retoma das conversações, Netanyahu ironizou: "São precisos dois para dançar o tango, mas no Médio Oriente são precisos três."
E eu acrescento: vamos ver como é que vai acabar a dança...
Shalom, Israel!


quarta-feira, julho 24, 2013

DESCOBERTA ANTIGA ESTRADA ROMANA EM JERUSALÉM

Foi exposta à luz do dia uma antiga via romana em Beit Hanina, em Jerusalém oriental, após escavações conduzidas por arqueólogos em consequência de construções a serem projectadas para esta área de Jerusalém.
Esta descoberta comprova o domínio dos romanos sobre Jerusalém, há 2 mil anos, sendo esta uma das 2 vias mais importantes que ligavam a cidade de Jerusalém à região costeira.
Alguns dos lugares desta estrada estavam a apenas alguns centímetros abaixo da moderna estrada Bir Nabala, o que pressupõe que esta antiga via estaria em uso até há poucas décadas atrás.
Esta secção que agora foi descoberta e escavada tem uma largura de 8 metros, denotando assim a importância desta via para as comunicações entre o porto de Jaffa e Cesaréia e a capital Jerusalém.
Segundo as autoridades arqueológicas, esta é a estrada romana mais bem preservada até hoje encontrada em Israel.
Shalom, Israel!

segunda-feira, julho 22, 2013

EUROPA COLOCA "BRAÇO MILITAR" DO HEZBOLLAH NA LISTA NEGRA DOS GRUPOS TERRORISTAS.

Talvez para tentar compensar a estúpida decisão de boicotar todos os acordos e negociações com Israel pré-fronteiras de 1967, a Europa dos 28 vem agora dar sinais da sua irracional, dúbia e tendenciosa diplomacia, ao ter colocado unicamente a ala militar, ou seja, o braço armado do grupo terrorista Hezbollah na sua lista negra dos grupos terroristas. 
Após anos e anos de indecisão, os ministros europeus tomaram finalmente esta manhã essa dúbia decisão, uma vez que ela foi apenas até metade. Por que não colocaram a própria organização terrorista do Hezbollah na lista negra, e estão a dar com uma mão e a tirar com a outra?
O ministro dos Negócios estrangeiros de Israel, Avigdor Lieberman, que não costuma ter "papas na língua", já protestou, ainda que com modos brandos: "Como habitual, os europeus ficaram satisfeitos em ir só até metade do caminho, tomando uma decisão parcial que não é suficiente."
Segundo a decisão tomada pela Europa dos 28, a partir do dia em que a medida entrar em vigor, os cidadãos dos 28 países membros da União Europeia ficam proibidos de transferir fundos para o movimento xiita, e os diplomatas europeus não poderão ter encontros com representantes da organização terrorista.
Além disso, todos os activos do Hezbollah depositados em território europeu ficarão congelados.
Shalom, Israel!

sábado, julho 20, 2013

"LISTA DE SCHINDLER" ORIGINAL À VENDA NO LEILÃO DA EBAY POR 3 MILHÕES DE DÓLARES

Um exemplar original da lista dos judeus que o alemão Oskar Schindler salvou do Holocausto está à venda no leilão do eBay, com uma licitação inicial de 3 milhões de dólares.
A lista dos 801 nomes dos judeus que Schindler "resgatou" da mais que provável morte está contida nas 14 páginas escritas à máquina pelo "braço direito" do industrial alemão, o judeu Itzhak Stern.
Segundo Gary Zimet, da "momentsintime.com", o sobrinho de Stern, que vive em Israel, "vendeu estes exemplares há uns três anos atrás ao actual dono, que as comprou como forma de investimento." Zimet não deu contudo detalhes acerca do actual detentor deste verdadeiro "tesouro histórico."

Zimet e o seu sócio decidiram leiloar esta raridade através da internet - neste caso a eBay - devido ao seu alcance planetário. 
"Este original extremamente raro da 'Lista de Schindler' é o único que alguma vez entrou no mercado," - informa a listagem do eBay. Há outros exemplares em museus em Israel e nos Estados Unidos.
Das originais 7 listas, só se conhecem actualmente quatro. Muitos dos descendentes das pessoas inscritas nesta lista vivem actualmente nos Estados Unidos, havendo muitos nomes certamente reconhecidos pelos nova iorquinos.
Na primeira página destes documentos está escrita a lápis a data de 18 de Abril de 1945. Apenas nomes de homens aparecem nesta lista dactilografada em língua alemã, bem como a data de nascimento e profissão de cada uma das pessoas. 
CENA DO FILME "A LISTA DE SCHINDLER"
O leilão terá início às 6 da tarde do dia 28 de Julho, e todos os interessados terão de ser previamente escrutinados para se conhecer bem as suas identidades.
Oskar Schindler é respeitado e honrado por ter salvo cerca de 1.200 judeus, empregando-os nas suas fábricas na Polónia durante a II Guerra Mundial. Schindler morreu na Alemanha em 1974, no anonimato, com a idade de 66 anos. 
OSKAR SCHINDLER
A sua história tornou-se mundialmente famosa através do épico filme "A Lista de Schindler", do judeu Steven Spielberg, em 1993. 
Schindler é hoje reconhecido em Israel como um dos "justos", ou seja: gentios que salvaram judeus do Holocausto, como é também o caso do português Aristides de Sousa Mendes, que, como cônsul português em Bordéus passou vistos a 30 mil pessoas, muitas delas judeus, para poderem fugir à mais que provável morte nos campos de morte da Alemanha nazi.

Shalom!

sexta-feira, julho 19, 2013

ESQUELETO DE JUDEU PORTUGUÊS DE HÁ 500 ANOS ESCAVADO NO RECIFE

A equipa do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil, acabou de encontrar um esqueleto completo de um homem que foi sepultado há uns 500 anos segundo o ritual judaico, donde se acredita seja um judeu português, dos muitos que foram expulsos pelos reis de Portugal, em 1496, sob "ordens" da famigerada Inquisição Católica.
A equipa de arqueólogos tem vindo a acompanhar as escavações de uma obra no túnel da Abolição, na cidade do Recife (Nordeste do Brasil). O achado foi encontrado a cerca de um metro e meio de profundidade, estando os técnicos a utilizar pincéis de forma a não danificar os ossos, já bastante degradados pelo tempo.
O coordenador do Laboratório de Arqueologia, Marcos Albuquerque, explicou as suas certezas sobre a origem judaica deste esqueleto: "Na tradição cristã, normalmente os braços são cruzados sobre o tórax ou sobre a bacia. No caso de um sepultamento judaico, a primeira providência antes que seja iniciado o processo de rigidez cadavérica é colocar o corpo estirado, com os braços ao longo do corpo, que está despojado de qualquer pertence, de qualquer jóia, como é comum na tradição cristã. 
Na tradição judaica, todos todos são enterrados com o mesmo tipo de mortalha e sem mobiliário funerário. O esqueleto é de um adulto. 




O corpo na religião judaica é sepultado sem roupas, sendo apenas envolvido num tecido natural de linho ou algodão numa cova com cerca de 80 centímetros de profundidade.   Para definir exactamente a datação, teríamos de retirar um pedaço do osso para fazer o teste do carbono. Mas por respeito à questão religiosa, se houver a possibilidade, achamos por bem deixá-lo permanecer no local, coberto com um lençol."

A construção deste túnel visa desafogar o trânsito no local. Desde que as obras começaram, que as mesmas têm sido acompanhadas por uma equipa de arqueólogos, que já encontraram várias peças de interesse histórico, como uma moeda imperial e fragmentos de louças antigas.

A cidade do Recife foi inicialmente fundada por judeus portugueses, tendo sido ali fundada a primeira sinagoga do "Novo Mundo", pelos portugueses, em 1636.
Shalom!



quinta-feira, julho 18, 2013

ARQUEÓLOGOS AFIRMAM TER ENCONTRADO UM DOS PALÁCIOS DO REI DAVID

KHIRBET QEIYAFA
Dois arqueólogos israelitas anunciaram ter descoberto um palácio e um armazém real pertencentes ao Rei David. 
Os dois edifícios são as maiores estruturas do 10º século a.C. até agora descobertas em todo o território do reino de Judá.
A descoberta foi feita em Khirbet Qeiyafa, perto de Beit Shemesh, a sudoeste de Jerusalém - afirmaram hoje mesmo o professor Yossi Garfinkel, da Universidade Hebraica e Saar Ganor, da Autoridade para as Antiguidades de Israel.

CIDADE BÍBLICA DE SAARAIM?
Durante o ano passado, os pesquisadores escavaram os dois edifícios encontrados neste sítio, que alguns acreditam ser a cidade fortificada judaica de Saaraim (Shaarayim). Segundo o relato bíblico, após David ter morto Golias, os filisteus foram dizimados no caminho de fuga para Saaraim (1 Samuel 17:52). Saaraim significa "dois portões", e Khirbet Qeiyafa tem dois portões nas suas muralhas. 

PALÁCIO DO REI DAVID?
Os dois arqueólogos identificaram um dos edifícios como sendo o palácio de David e o outro como sendo um enorme armazém real. As escavações neste sítio têm-se prolongado desde há sete anos.
Segundo Ganor afirmou ao diário "Times of Israel", sempre que David visitava este importante centro regional, "não vivia decididamente numa casa simples".
PALÁCIO DO REI DAVID
"Khirbet Qeiyafa é o melhor exemplo exposto até à data de uma cidade fortificada dos dias do rei David," - menciona um documento publicado pelos pesquisadores. "A parte sul de um enorme palácio que se estendia por uma área de cerca de mil metros quadrados foi descoberta no cimo da cidade. O muro que rodeia o palácio tem cerca de 30 metros de comprimento e tem uma impressionante entrada que se podia usar para descer até ao portão sul da cidade, defronte do vale de Elá. À volta do perímetro do palácio existem salas onde foram encontradas várias instalações: evidências de uma indústria metalúrgica, vasos de cerâmica especiais, e fragmentos de vasos de alabastro que eram importados do Egipto."
Segundo o porta voz da "Autoridade para as Antiguidades de Israel", este é "o único lugar onde se encontraram materiais orgânicos - incluindo sementes de oliveiras - cujo exame carbono-14 nos leva à época do rei David."
O palácio estava também localizado no centro da cidade e controlava todas as casas da mesma. Deste local desfrutava-se de uma vista impressionante, chegando ao próprio Mar Mediterrâneo, às montanhas de Hebrom e a Jerusalém no oriente. Segundo os arqueólogos, "era um lugar ideal para se enviarem mensagens através de sinais de fogo."

GRANDE ARMAZÉM REAL
Garfinkel e Ganor acreditam que o edifício com grandes pilares de 15 metros a norte da cidade era usado como armazém real. "Era neste edifício que o reino guardava os impostos que recebia na forma de produtos agrícolas recolhidos dos residentes das diversas aldeias da região da Judeia," - afirmaram os arqueólogos, acrescentando: "Centenas de grandes jarros para armazenamento foram encontrados no local, em cujas pegas estava gravado o selo oficial, tal como era costume durante séculos no reino de Judá."

Segundo os arqueólogos, a ideia agora é impedir que se construa no local e que se transforme o mesmo em mais um parque nacional.

Mais e mais se vão descobrindo as grandes realidades históricas descritas na Bíblia, a infalível Palavra de Deus! 
Shalom, Israel!

quarta-feira, julho 17, 2013

"NÃO ACEITAREMOS NENHUMAS IMPOSIÇÕES EXTERIORES SOBRE AS NOSSAS FRONTEIRAS!"

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, reagiu ontem às imposições da Europa dos 28 sobre as fronteiras de Israel, com uma curta mas incisiva declaração na TV israelita: "Não permitirei que ninguém prejudique os judeus que vivem na Judeia e Samaria, nos Golan e em Jerusalém...Não aceitaremos nenhumas imposições exteriores sobre as nossas fronteiras."
E acrescentou que a União Europeia deveria era preocupar-se com o programa de armas nucleares do Irão, e com a guerra civil na Síria, em vez do conflito israelo-árabe. 
"Espero que aqueles que querem a paz na região tratem da questão dos aldeamentos israelitas, mas depois de resolverem a crise na Síria e a ameaça iraniana," - afirmou Netanyahu.
Netanyahu juntou-se assim ao coro de protestos por parte de muitos membros do governo e do parlamento israelitas contra as "imposições" divulgadas ontem por Bruxelas e que querem obrigar Israel a não aceitar ajudas e financiamentos ou até negócios que sejam realizados com empresas ou instituições residentes nos territórios alegadamente "ocupados" por Israel depois da guerra de 1967.
Israel seria assim obrigado a recuar para as fronteiras de 1949, esquecendo a Europa que não foi Israel que provocou a guerra em 1967, mas sim um conjunto de nações árabes desejosas de apagar Israel para sempre do mapa. 
Mas é esta a estúpida injustiça europeia a que já nos habituámos, usando dois pesos e duas medidas quando se trata de Israel. Infelizmente, continuam calados quanto ao hediondo massacre diário na Síria, considerado já o pior genocídio após o Ruanda, e inactivos quanto às crescentes ameaças do desenvolvimento nuclear no Irão, com fins óbvios, em nada pacíficos...
Shalom, Israel!

terça-feira, julho 16, 2013

EUROPA CONTRA ISRAEL

Numa época em que quanto mais a Europa critica e boicota Israel, mais ela se afunda economicamente (será coincidência? À luz de Génesis 12:3 não é, obviamente...) e neste dia em que Israel lembra o seu dia de tristeza colectiva pela destruição dos 2 Templos de Jerusalém, a Europa desfere um terrível golpe na nação de Israel, ao decretar que quaisquer contratos realizados entre qualquer um dos 28 países membros da União Europeia e Israel tem de obrigatoriamente conter uma cláusula afirmando que Jerusalém oriental e a Margem Ocidental (Judeia e Samaria) não são parte do estado de Israel e portanto não fazem parte do contrato.
O decreto, que entrará em vigor já nesta próxima sexta-feira, proíbe qualquer cooperação, concessão de créditos, prémios e financiamentos para qualquer entidade israelita dentro dos territórios que alegadamente não faziam parte de Israel antes da guerra de 1967.
Esta vil e hedionda decisão da UE é a continuação de uma política contra a construção israelita de aldeamentos em regiões que Israel considera suas, mas que muitos países do mundo se acham no direito de julgar como não pertencendo a Israel.
Um representante da UE afirmou que Israel não se deveria admirar com esta decisão europeia, uma vez que está em linha com as opiniões prevalecentes nos países europeus desde há vários anos.

"UMA DECISÃO RACISTA"
Uri Ariel, ministro para a Habitação, já se pronunciou com duras palavras contra esta decisão europeia: "Esta decisão está manchada pelo racismo e descriminação contra o povo judeu, e é uma reminiscência dos boicotes aos judeus na Europa há 66 anos atrás."
Já o ministro Ofir Akunis expressou a sua indignação de outra forma: "Que eles saibam lá na Europa que a Judeia e a Samaria não são território "ocupado": elas são a terra do povo judeu."
A BETEL BÍBLICA, TAMBÉM EM TERRITÓRIO "OCUPADO"
O Concílio Yesha afirmou também: "Para nossa tristeza, neste dia Tisha B'av (dia de tristeza nacional pela destruição dos Templos), a Europa retornou a uma política de boicote e segregação contra o estado de Israel. O apoio irrestrito da Europa à Autoridade Palestiniana transformou-se num elemento não neutral."
E acrescentaram: "O governo israelita deve instruir o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da defesa para pararem imediatamente quaisquer projectos europeus na Judeia e Samaria até que esta decisão unilateral venha a ser abortada."
Segundo a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, esta directiva afirma a posição europeia que "desde há muito afirma que os aldeamentos israelitas são ilegais à luz do direito internacional" e "o não reconhecimento europeu da soberania israelita sobre os territórios ocupados independentemente do seu estatuto legal sob jurisdição local israelita."

"AMALDIÇOAREI OS QUE TE AMALDIÇOAREM"
É óbvio que esta estúpida decisão da "Europa dos 28" só vai dar mais força aos palestinianos e atrasar ainda mais uma possível volta à mesa das negociações.
Mas, para os estudiosos e crentes nas profecias bíblicas, este é o caminho irreversível...
Israel ficará cada vez mais sozinho. Mas a Europa ficará também debaixo da maldição divina, afundando-se economicamente cada vez mais e ficando cada vez mais debaixo da opressão islâmica, da qual não se conseguirá nunca libertar...
Shalom, Israel!