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TERRORISTAS ONTEM, NO AEROPORTO DE BRUXELAS A CAMINHO DO MASSACRE |
No que concerne a questões de segurança, Israel dá lições a todo o mundo. A necessidade assim obrigou. Habituado a conviver lado a lado com terroristas islâmicos, o sistema de vigilância e segurança israelitas são modelos que muitos países - especialmente agora os europeus - deveriam adoptar para sua própria sobrevivência. Infelizmente, alguns países europeus estão tão cegos pela sua própria arrogância, que preferem boicotar os produtos produzidos em Israel, apoiando os palestinianos, e promovendo dessa forma a "causa palestiniana", a qual se traduz pela pura e simples aniquilação do estado judaico e dos judeus em geral.
AEROPORTO BEN GURION: O MAIS SEGURO DO MUNDO
O aeroporto internacional de Tel Aviv é o claro exemplo de como Israel não brinca em questões de segurança. Habituado como ando a conduzir grupos a Israel, sempre alerto os nossos participantes a serem pacientes quando o controle para o embarque significa uma espera de 3 horas, muitos questionamentos, inspecção de bagagem, etc. Dessa forma até certo ponto penosa, mas compensadora, os passageiros ficam tranquilizados quando embarcam de ou para Israel, especialmente quando se trata de voos em companhias israelitas.
Só para se chegar à entrada de qualquer avião para embarcar num voo com saída de Tel Aviv, a pessoa tem de ultrapassar 11 pontos visíveis de inspecção e segurança, começando por bloqueios móveis no acesso ao aeroporto e terminando à boca do avião.
50 anos de atentados e ameaças terroristas obrigaram Israel a organizar-se desta forma.
Talvez agora - e deveras tardiamente - a Europa comece a entender que o tempo em que se orgulhava da sua segurança já é passado. Talvez agora a Europa comece a deixar de virar as costas a Israel, condenando até o estado judaico quando este tem de tomar medidas extremas para se defender desse mesmo terrorismo islâmico que agora a Europa experimenta, e vá até pedir ajuda a quem sabe, e a quem tem muito para ensinar ao mundo em questões de segurança e não só...
Desde há várias décadas que os peritos em questões de segurança de muitas companhias aéreas, de forças policiais e de agências de segurança têm vindo a Israel para aprender o seu know-how e as suas políticas de segurança.
Desgraçadamente, são por vezes "necessárias" grandes tragédias como as de ontem, no coração da Europa - Bruxelas - para que os arrogantes líderes europeus entendam que a vida humana não é menos importante que os direitos humanos. É que o maior direito é o direito à vida, e os factos têm vindo a demonstrar que para permitir tal direito a quem o merece, é necessário que alguns sejam privados dos seus direitos de liberdade, uma vez que não sabem conviver com esses conceitos tão arduamente conquistados pelas nações civilizadas.
Aquilo que ontem aconteceu em Bruxelas é o resultado de anos consecutivos de políticas de negligência. Há muito que a polícia belga sabia que bairros problemáticos nos subúrbios da capital eram verdadeiros ninhos de radicalismo islâmico e de crescentes tendências anti-ocidentais. Tal era o caso do bairro de Molenbeck, desde há muito conhecido por albergar gangues criminosas, tráfico de armas e de drogas, enfim...verdadeiros redutos para o crime organizado.
É exactamente nesses campos férteis que o jihadismo se move para conquistar mentes débeis e vulneráveis, oferecendo-lhes um programa aparentemente vantajoso, sob a capa da recompensa no paraíso islâmico. O Daesh tem conseguido recrutar bastantes jovens insatisfeitos e revoltados nos subúrbios das grandes cidades europeias, levando-os depois para os campos de treino e terrenos de combate na Síria e no Iraque. O pior é que alguns desses terroristas estão regressando à terra natal da Europa, e, sendo cidadãos europeus, o controle torna-se bastante complicado e quase impossível.
Esses indivíduos brutalizados com o fermento do radicalismo islâmico, tornam-se endurecidos e obcecados com o ódio anti-ocidental e anti-cristão, e, fortemente treinados, são capazes de cometer os actos mais bárbaros e cruéis que se possa imaginar. Tudo em nome do Islão, quando levado a sério.
É aqui que falharam os serviços secretos belgas. Deveriam preocupar-se, prever as ameaças, penetrar nas redes terroristas, interceptar comunicações e recolher todas as informações possíveis em conjunção com outros serviços secretos internacionais.
Tudo isto Israel tem feito ao longo de décadas. Talvez agora a arrogância dê lugar ao reconhecimento da capacidade e experiência que Israel pode oferecer nesta e noutras áreas. Talvez agora a Europa reconheça em Israel o seu melhor e mais fiel aliado.
Talvez agora a Europa reconheça que precisa de Israel para a sua própria sobrevivência...
Shalom, Israel!