Na passada quinta-feira uma delegação do rabinato-mor de Israel encontrou-se com Bento XVI, tendo o encontro gerado um "clima de reconciliação" entre as chefias das 2 religiões.As palavras estudadas do papa revelam a capacidade de "encantamento" do chefe da igreja católica, numa clara e "necessária" aproximação aos judeus, uma medida que se ajusta perfeitamente ao quadro profético para estes últimos dias:
"O povo judeu, que foi escolhido como povo eleito comunica a toda a família humana o conhecimento e a fidelidade ao único e verdadeiro Deus" - proferiu o chefe dos católicos à delegação judaica.
Na audiência papal estiveram também representantes da "Comissão do Vaticano para as Relações Religiosas com os Judeus".
"Esta não foi apenas mais uma reunião" - comentou o rabi-mor de Haifa, She'ar-Yashuv Cohen, que dirigiu a delegação. "Esta foi uma experiência especial, um ponto de viragem, o fim de uma crise. Não podíamos ter tido uma recepção mais calorosa."
A "crise" alegadamente ultrapassada tem a ver com a decisão do Vaticano em revogar a exclusão do bispo inglês Richard Williamson, em Dezembro passado, sendo o religioso conhecido pelas suas alegações negacionistas do Holocausto.
Numa carta ao episcopado alemão, Bento XVI admitiu o seu erro neste caso, alegando que tinha ocorrido um "lapso" causado por insuficiente estudo da informação retirada da internet.
"Aprendi a lição de que no futuro a Santa Sé terá de prestar uma maior atenção a essas fontes noticiosas." - declarou o líder católico.
"Estou muito grato aos nossos amigos judeus que rapidamente ajudaram a clarificar esta confusão e a restaurar a atmosfera de amizade e confiança que, graças a Deus continua a existir" - acrescentou o papa.
O rabi David Rosen, director internacional para os assuntos inter-religiosos do Comité Judeu Americano confirmou que todos os membros da delegação ficaram convencidos do compromisso profundo do papa para com as relações católico-judaicas.
"Mais ainda" - acrescentou Rosen - "o papa clarificou que nenhum membro da Sociedade Pio X (Lefebvre) pode ser reintegrado sem que aceite as importantes reformas do Vaticano II relacionadas com o diálogo com os judeus e outras religiões, liberdade religiosa, ecumenismo, etc. " Rosen aludia-se à ordem religiosa à qual o bispo Williamson pertence.
O papa João Paulo II havia iniciado em 2004 reuniões periódicas entre o rabinato mor e representantes do Vaticano.
Outro assuntos foram ainda tratados neste encontro, sendo um deles a decisão de o presidente de Israel Shimon Peres acompanhar o papa durante a sua peregrinação à Terra Santa.
Sobre esta visita em Maio, Bento XVI afirmou: "A minha intenção é orar especialmente pelo precioso dom da unidade e da paz".
Mencionou ainda o Salmo 125, dizendo: "Deus protege o Seu povo. Como os montes cercam Jerusalem, assim o Senhor está à volta do Seu povo, desde agora e para sempre."
Esta aparente aproximação é tão simbólica quanto profética. É necessário que o chefe do Vaticano prossiga no seu caminho do engano, até enganar os próprios judeus com a proposta de um líder "amigo" que terá todo o seu apoio e que fará o famigerado "acordo de morte" com Israel. Esse dia aproxima-se rapidamente, e só os que conhecem as Escrituras proféticas é que não se deixarão enganar pelo espírito do engano.
Shalom, Israel!