O Tribunal Criminal Internacional, pressionado pelos terroristas palestinianos, mostrou as suas reais motivações anti-semitas, ao condenar Israel por "crimes de guerra" relacionados com o direito do estado judaico a se defender dos ataques da Faixa de Gaza, na Judeia e em Jerusalém Oriental.
Para o Tribunal sediado em Haia, Israel é o criminoso e os terroristas as vítimas dos "crimes de guerra" israelitas...
Perante tal absurdo, Israel já decidiu preparar uma forte defesa e ataque à estupidez emanada daquele que deveria ser um Tribunal respeitado e neutro. Esse Tribunal que por um lado condena os judeus por se estabelecerem na sua Terra, ao mesmo tempo que por outro lado faz vista grossa aos constantes abusos dos direitos humanos na Síria, Irão e Turquia.
O primeiro-ministro de Israel comentou a decisão do Tribunal com as seguintes palavras: "O TCI tornou-se finalmente numa arma na guerra política contra o estado de Israel."
Esta declaração de Netanyahu surge dois dias depois da promotora chefe do TCI Fatou Bensouda afirmar acreditar que tinham ocorrido crimes de guerra em Gaza, na Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental.
A promotora informou ter decidido abrir uma investigação aos alegados abusos de direitos humanos ali cometidos pelos israelitas e pelos palestinianos.
Mas antes de prosseguir, ela terá de constatar se existe de facto um estado palestiniano, de forma a poder adjudicar este processo.
Segundo aquilo que Netanyahu contou aos seus ministros, há três absurdos na decisão dela:
"O TCI foi estabelecido após os horrores da 2ª Guerra Mundial, maioritariamente os que foram cometido contra o nosso povo, e foi projectado para lidar com problemas que os estados pudessem causar relacionados com crimes de guerra, tais como genocídios ou deportações em grande escala.
Foi projectado para agir assim em estados que não tivessem verdadeiros sistemas judiciais jurídicos, que obviamente existem no mundo ocidental."
"Mas, em vez disso" - acrescentou Netanyahu - "o que aqui aconteceu é que o TCI aceitou uma alegação dos palestinianos, os quais nem um estado têm, e que acusaram a única democracia no Médio Oriente que opera de acordo com os mais elevados padrões legais das democracias ocidentais, sobre as quais o Tribunal não tem jurisdição."
"Em segundo lugar" - continuou o primeiro-ministro - "a decisão da promotora contradiz a verdade histórica. Ela opõe-se ao direito dos judeus a se estabelecerem no lar judaico. Converter o facto de os judeus viverem na sua terra em crime de guerra é um absurdo de proporções inimagináveis."
E finalmente, Netanyahu questionou: "Quem é que eles estão trazendo aqui? A quem é que eles estão acusando? O Irão? A Turquia? A Síria? Não: Israel, a única democracia em todo o Médio Oriente. Isto é uma terrível hipocrisia" - concluiu Netanyahu.
E o líder israelita adiantou que o seu país irá lutar com todas as armas possíveis pelos seus direitos e pela verdade histórica.
Shalom, Israel!