Há muito que se sabe qual a ideologia dos líderes responsáveis pela Amnistia Internacional. Quase nunca atacam países onde os direitos humanos são extremamente violados, como na China, Coréia do Norte, Irão, Iraque, Arábia Saudita, Paquistão, etc., mas como seria de esperar, Israel passou a ser o novo bode expiatório escolhido pela Amnistia Internacional. Logo antes de a Amnistia Internacional do Reino Unido divulgar o documento em que acusa Israel de "apartheid", o governo israelita acusou-o de "falso, tendencioso e antissemita", acusando ainda a organização de colocar em risco a segurança dos judeus pelo mundo fora.
"O relatório serve apenas como uma luz verde para ferir não só Israel, mas os judeus pelo mundo fora" - afirma o gabinete dos Negócios Estrangeiros israelita. O ministério apelou ainda à AI do Reino Unido para não divulgar o documento, o que obviamente não aconteceu, uma vez que os media internacionais estão todos a fazer circular este pérfido relatório.
A declaração emitida pelas autoridades israelitas diz que a organização "usa de duplicidade de padrões e demonização de forma a desligitimizar Israel. Esses são os exactos componentes com os quais se faz o actual antissemitismo.
A sua linguagem extremistae distorção do contexto histórico foram destinados a demonizar Israel e lançar gasolina na fogueira do antissemitismo."
O ministério acrescentou ainda que a Amnistia Internacional do Reino Unido era "reconhecida como sendo corrompida pelo racismo e xenofobia, e o secretário-geral da organização acusou anteriormente Israel - sem qualquer fundamentação de prova - de assassinar Arafat. Não é de admirar que tivessem sido necessários 8 anos para que a Amnistia recuasse desta séria e infundamentada acusação."
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Yair Lapid, declarou que a organização deixou de ser uma "organização respeitada."
"Hoje é precisamente o contrário. Não é uma organização de direitos humanos, mas simplesmente mais uma organização radical que ecoa propaganda sem confirmar seriamente os factos. Em vez de procurar a verdade, a Amnistia ecoa as mesmas mentiras partilhadas pelas organizações terroristas."
"Israel não é perfeito, mas somos uma democracia comprometida com a lei internacional, aberta às críticas, com uma imprensa livre e um sistema judicial forte e independente." E o ministro acrescentou: "A Amnistia não chamou a Síria de estado apartheid, não obstante o regime ter assassinado mais de meio milhão dos seus habitantes. Nem o Irão, ou outros regimes sanguinários pelo mundo fora. Só Israel."
DISTORÇÕES DA AMNISTIA
O relatório da AI entitulado "O apartheid de Israel contra os palestinianos: cruel sistema de domínio e de crime contra a humanidade" foi apresentado esta manhã num hotel de Jerusalém. O pérfido relatório da AI "documenta como capturas massivas de terras e propriedades palestinianas, mortes ilegais, deslocações forçadas, drásticas restrições às movimentações e negação da nacionalidade e cidadania aos palestinianos são todos componentes de um sistema descriminatório que representa um crime contra a humanidade segundo a lei internacional."
RESPOSTA ISRAELITA
O ministério israelita para os Negócios Estrangeiros refutou imediatamente o documento: "Israel rejeita em absoluto todas as falsas alegações que aparecem no relatório e que a AI deverá publicar amanhã."
"O relatório consolida e recicla mentiras, inconsistências, e infundadas asserções oriundas de organizações de ódio anti-israelita bem conhecidas, todas com o objectivo de revender produtos estragados numa nova embalagem. Repetir sempre as mesmas mentiras das organizações de ódio não torna as mentiras em realidades, antes pelo contrário, ilegitimizam a Amnistia."
Shalom, Israel!