A quase totalidade dos países árabes, africanos e latino-americanos votaram hoje a favor da adesão da Palestina à UNESCO, juntamente com a França, liderada por Sarkozy.
Nada de surpreender, uma vez que a UNESCO é reconhecida pelas suas inclinações anti-judaicas, sendo também um órgão da ONU merecedor de pouco crédito.
Os Estados Unidos e outros opositores ao voto já avisaram que esta medida poderá afectar os esforços de paz para o Médio Oriente.
Os EUA tinham ameaçado reter cerca de 80 milhões de dólares do financiamento anual para a UNESCO caso esta instituição aprovasse a membresia da Palestina. Só os EUA financiam cerca de 22% do orçamento da UNESCO. Vamos agora ver se os EUA mantêm a sua palavra ou não...
Entre os países que votaram contra estão os EUA, o Canadá e a Alemanha. O Brasil, a Rússia, a China, a Índia, a África do Sul e a França votaram a favor. A Inglaterra, a Itália e Portugal abstiveram-se.
Uma grande aclamação surgiu na Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (UNESCO), logo que os delegados aprovaram a membresia com 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções. Dos 173 membros presentes da UNESCO eram necessários 81 votos para a aprovação.
Entre os países que votaram contra estão os EUA, o Canadá e a Alemanha. O Brasil, a Rússia, a China, a Índia, a África do Sul e a França votaram a favor. A Inglaterra, a Itália e Portugal abstiveram-se.
Uma grande aclamação surgiu na Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (UNESCO), logo que os delegados aprovaram a membresia com 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções. Dos 173 membros presentes da UNESCO eram necessários 81 votos para a aprovação.
"Viva a Palestina!" - gritava um delegado, em francês, numa contrariamente ao habitual tensa e dramática reunião do conselho geral da UNESCO.
Este voto tem um significado meramente simbólico, mas pode dar um novo fôlego à tentativa dos palestinianos de fazerem aprovar um estado no Conselho de Segurança da ONU.
Este voto tem um significado meramente simbólico, mas pode dar um novo fôlego à tentativa dos palestinianos de fazerem aprovar um estado no Conselho de Segurança da ONU.
O embaixador dos EUA na UNESCO, David Killion, afirmou hoje que o voto irá "complicar" os esforços dos EUA para apoiar a agência.
Nimrod Barkan, embaixador de Israel na UNESCO, apelidou o voto de "tragédia".
"A UNESCO lida com ciência, não com ficção científica" - afirmou o embaixador israelita. "Ele forçaram a UNESCO a votar numa questão política fora da sua competência".
"A UNESCO lida com ciência, não com ficção científica" - afirmou o embaixador israelita. "Ele forçaram a UNESCO a votar numa questão política fora da sua competência".
O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que o seu país rejeita a decisão da UNESCO de aceitar a Autoridade Palestiniana como membro de pleno direito, afirmando que "depois da decisão de aceitar a Palestina como membro regular da UNESCO, o estado de Israel irá considerar que passos irá dar e que continuidade dará à cooperação com a organização". Shalom, Israel!