Numa decisão anunciada ontem pelo Ministro da Habitação, Ze'ev Boim, Israel irá construir mais 900 habitações numa zona além da chamada "linha verde", ou seja, as fronteiras anteriores a 1967.
Nas celebrações do 41º aniversário da reunificação de Jerusalém, o ministro aproveitou para anunciar estas construções numa zona ainda "por discutir" nos futuros acordos finais com os palestinianos. 121 novas habitações serão construídas em Har Homa, e 763 em Pisgat Zeev.
A Autoridade para a Terra de Israel irá transferir territórios adicionais para o Ministério da Defesa e a um grupo de veteranos para a construção de um centro educacional para comandantes do exército.
A secretária de estado norte-americano Condoleezza Rice já anunciou a sua oposição aos planos de construção, avisando que todos esses projectos têm de parar. Em vésperas da visita do primeiro ministro Olmert aos EUA, o porta voz da Casa Branca já avisou que a construção dessas novas habitações "irá exacerbar as tensões nas negociações com os palestinianos".
Habitualmente silencioso quanto à violência palestiniana contra Israel, o secretário geral da ONU, o coreano Ban Ki-Moon foi no entanto rápido em condenar Israel pelo projecto, afirmando que o mesmo "é contrário à lei internacional e aos compromissos do processo de paz".
Mais uma fonte de controvérsia para Israel. Os palestinianos reclamam aquela terra como sua para a capital do seu futuro estado. Israel declarou a sua soberania sobre toda a Grande Jerusalém e sente-se no direito de construir nas terras que lhe pertencem. Ontem mesmo, durante as celebrações do Dia de Jerusalém, Olmert reafirmou "a eterna soberania de Israel sobre Jerusalém".
No seu discurso, o primeiro ministro acrescentou ainda: "Jerusalém é o coração da nação judaica; durante milhares de anos judeus (religiosos) têm orado voltados para a cidade e para o Monte do Templo três vezes por dia. Há quarenta e um anos atrás Jerusalém foi liberta e unida numa guerra que nos foi imposta. Milhares de anos depois de David e Salomão terem abençoado a cidade e o templo, Jerusalém voltou às mãos dos judeus. Isto é irreversível."
Shalom, Israel!
A Autoridade para a Terra de Israel irá transferir territórios adicionais para o Ministério da Defesa e a um grupo de veteranos para a construção de um centro educacional para comandantes do exército.
A secretária de estado norte-americano Condoleezza Rice já anunciou a sua oposição aos planos de construção, avisando que todos esses projectos têm de parar. Em vésperas da visita do primeiro ministro Olmert aos EUA, o porta voz da Casa Branca já avisou que a construção dessas novas habitações "irá exacerbar as tensões nas negociações com os palestinianos".
Habitualmente silencioso quanto à violência palestiniana contra Israel, o secretário geral da ONU, o coreano Ban Ki-Moon foi no entanto rápido em condenar Israel pelo projecto, afirmando que o mesmo "é contrário à lei internacional e aos compromissos do processo de paz".
Mais uma fonte de controvérsia para Israel. Os palestinianos reclamam aquela terra como sua para a capital do seu futuro estado. Israel declarou a sua soberania sobre toda a Grande Jerusalém e sente-se no direito de construir nas terras que lhe pertencem. Ontem mesmo, durante as celebrações do Dia de Jerusalém, Olmert reafirmou "a eterna soberania de Israel sobre Jerusalém".
No seu discurso, o primeiro ministro acrescentou ainda: "Jerusalém é o coração da nação judaica; durante milhares de anos judeus (religiosos) têm orado voltados para a cidade e para o Monte do Templo três vezes por dia. Há quarenta e um anos atrás Jerusalém foi liberta e unida numa guerra que nos foi imposta. Milhares de anos depois de David e Salomão terem abençoado a cidade e o templo, Jerusalém voltou às mãos dos judeus. Isto é irreversível."
Shalom, Israel!
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