Apesar das pressões intensas do Egipto e da Autoridade Palestiniana, a União Europeia decidiu ontem mesmo aumentar o nível do relacionamento com Israel. Esse é um claro sinal do incremento da relações entre Israel e a União Europeia nestes últimos anos.
O aumento do nível das relações foi anunciado ontem no Luxemburgo, durante a reunião anual do Conselho da Associação Israel-União Europeia, liderada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros que conduzem as relações bilaterais entre a UE e Israel. O anúncio foi feito durante um encontro havido entre a ministra israelita Tzipi Livni (na foto) e os ministros dos 27 países da UE, incluindo Portugal.
Uma declaração emitida pelo ministério de Israel diz que o acordo "irá lançar uma nova era nas relações israelo-europeias".
Fontes diplomáticas israelitas dizem que o mundo árabe estava a preocupar-se cada vez mais com a crescente amizade entre Israel e muitos governos da Europa, incluindo o da França sob Nicolas Sarkozy, o da Inglaterra sob Gordon Brown, o da Alemanha com Angela Merkel e o da Itália com Silvio Berlusconi. Além disso, a inclusão de países de leste como a Polónia, a Hungria e a República Checa na UE tem aumentado bastante o status de Israel dentro da União Europeia.
Uma das cláusulas do acordo menciona que "o processo do desenvolvimento de uma parceria mais próxima entre a UE e Israel precisa de ser vista no contexto do largo horizonte dos nossos interesses e objectivos comuns que incluem em particular a resolução do conflito israelo-palestiniano, através da implementação de uma solução com dois estados lado a lado."
Israel tem afirmado em várias ocasiões estar a favor e a trabalhar para a solução de 2 estados.
As relações entre a União Europeia e Israel serão incrementadas em três áreas: aumento da cooperação diplomática, a participação de Israel nos planos e agências da Europa, e a análise da possível integração de Israel no mercado único europeu.
É interessante que este acordo é assinado numa altura em que o Tratado Europeu é posto em causa pela Irlanda e em que o Egipto "consegue" um cessar fogo entre o Hamas e Israel, e que Israel declara bastante prematuro.
Israel precisa da Europa, mas talvez a Europa precise ainda mais de Israel. É importante lembrar que Israel dependerá cada vez mais da Europa, permitindo-lhe talvez maiores influências no mundo comercial e político, mas talvez uma maior dependência dos donos deste "velho continente". O futuro talvez nos dê razão...
Shalom, Israel!
O aumento do nível das relações foi anunciado ontem no Luxemburgo, durante a reunião anual do Conselho da Associação Israel-União Europeia, liderada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros que conduzem as relações bilaterais entre a UE e Israel. O anúncio foi feito durante um encontro havido entre a ministra israelita Tzipi Livni (na foto) e os ministros dos 27 países da UE, incluindo Portugal.
Uma declaração emitida pelo ministério de Israel diz que o acordo "irá lançar uma nova era nas relações israelo-europeias".
Fontes diplomáticas israelitas dizem que o mundo árabe estava a preocupar-se cada vez mais com a crescente amizade entre Israel e muitos governos da Europa, incluindo o da França sob Nicolas Sarkozy, o da Inglaterra sob Gordon Brown, o da Alemanha com Angela Merkel e o da Itália com Silvio Berlusconi. Além disso, a inclusão de países de leste como a Polónia, a Hungria e a República Checa na UE tem aumentado bastante o status de Israel dentro da União Europeia.
Uma das cláusulas do acordo menciona que "o processo do desenvolvimento de uma parceria mais próxima entre a UE e Israel precisa de ser vista no contexto do largo horizonte dos nossos interesses e objectivos comuns que incluem em particular a resolução do conflito israelo-palestiniano, através da implementação de uma solução com dois estados lado a lado."
Israel tem afirmado em várias ocasiões estar a favor e a trabalhar para a solução de 2 estados.
As relações entre a União Europeia e Israel serão incrementadas em três áreas: aumento da cooperação diplomática, a participação de Israel nos planos e agências da Europa, e a análise da possível integração de Israel no mercado único europeu.
É interessante que este acordo é assinado numa altura em que o Tratado Europeu é posto em causa pela Irlanda e em que o Egipto "consegue" um cessar fogo entre o Hamas e Israel, e que Israel declara bastante prematuro.
Israel precisa da Europa, mas talvez a Europa precise ainda mais de Israel. É importante lembrar que Israel dependerá cada vez mais da Europa, permitindo-lhe talvez maiores influências no mundo comercial e político, mas talvez uma maior dependência dos donos deste "velho continente". O futuro talvez nos dê razão...
Shalom, Israel!
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