Certamente que o mais famoso jornalista da cadeia de televisão árabe "Al-Jazeera" (vista também em Portugal pela TV Cabo) Jamal Rayyan não irá esquecer tão cedo o dia em que Jerusalém celebrou a sua independência...
Querendo aproveitar o momento em que as notícias informavam da construção de perto de 800 novas habitações em áreas que ultrapassavam a "green line" - fronteira de 1967 - a estação de TV decidiu entrevistar o Dr. Mordechai Keidar, um palestrante do Departamento de Estudos Árabes da Universidade Bar Illan. A entrevista pode ser vista no youtube, em árabe.
Rayyan começou com a pergunta: "Sr. Mordechai, será que esta decisão não terá como objectivo espetar mais um prego no caixão das conversações israelo-palestinianas?"
O jornalista parecia completamente desnorteado quando Keidar respondeu: "Para lhe dizer a verdade, não entendo bem. Será que Israel tem de pedir permissão a qualquer outra autoridade no mundo? Jerusalém tem sido a nossa capital há 3 mil anos. Temos estado lá já desde o tempo em que os vossos antepassados bebiam vinho, enterravam vivas as suas filhas e oravam a vários deuses."
Keidar referia-se a um período que os árabes denominam de Jahilyyah (ignorância da direcção divina), que prevalecia no mundo árabe antes do tempo do Islão. "Então" - continuou - "por que é que temos de falar disto? Tem sido a nossa cidade há 3 mil aos e será pela eternidade."
Perplexo mas não vencido, o jornalista insistiu: "Desculpe, sr. Mordechai! Se quer falar de História, então falemos também do Corão. O sr. não pode negar a existência de Jerusalém no Corão! Peço-lhe que se retraia de fazer comentários que ofendem a árabes e muçulmanos. Vamos voltar ao nosso tópico" - reagiu.
"Jerusalém não está mencionada no Corão!" - disse o professor.
Rayyan mencionou o verso que, segundo a crença muçulmana se refere a Jerusalém, mas Keidar continuou a negar: "Jerusalém não está mencionada no Corão nem uma única vez!"
Rayyan continuou: "Por favor, vamos falar de política. Não acha que esta política se opõe ao "Roteiro para a Paz" (Road Map), que determina que Israel iria parar a construção de habitações à volta de Jerusalém?"
"O Roteiro para a Paz não menciona Jerusalém" - contestou Keidar - "Jerusalém está fora das negociações. Jerusalém pertence aos judeus. Ponto final! Nós não podemos discutir Jerusalém de nenhuma forma! Você está sempre a voltar a este assunto, mas Jerusalém não está referida no Roteiro para a Paz. Meu irmão, vá ler o texto do Roteiro para a Paz!"
"Por este andar Jerusalém vai também incluir toda a Margem Ocidental!" - ironizou Rayyan.
"Meu irmão, Israel não se envolve nas construções que o Qatar faz na península do Qatar." - respondeu Keidar. - "O que é que vocês querem de Jerusalém? Jerusalém é nossa por toda a eternidade e ninguém, nem a Al-Jazeera nem ninguém tem nada a ver com isso. Jerusalém é uma cidade puramente judaica e mais ninguém tem qualquer ligação a ela."
A entrevista continuou por mais alguns minutos, após os quais Rayyan deixou Keidar sem sequer lhe agradecer...
É interessante lembrar que o slogan da cadeia de televisão árabe Al-Jazeera é: "A opinião, e a outra opinião". Parece que este slogan nunca tinha sido testado desta forma...
Certamente, como há 2.500 anos já dizia o profeta Zacarias, Jerusalém seria nos últimos dias uma "pedra pesada e um cálice de tontear"...
Shalom, Israel!
Keidar referia-se a um período que os árabes denominam de Jahilyyah (ignorância da direcção divina), que prevalecia no mundo árabe antes do tempo do Islão. "Então" - continuou - "por que é que temos de falar disto? Tem sido a nossa cidade há 3 mil aos e será pela eternidade."
Perplexo mas não vencido, o jornalista insistiu: "Desculpe, sr. Mordechai! Se quer falar de História, então falemos também do Corão. O sr. não pode negar a existência de Jerusalém no Corão! Peço-lhe que se retraia de fazer comentários que ofendem a árabes e muçulmanos. Vamos voltar ao nosso tópico" - reagiu.
"Jerusalém não está mencionada no Corão!" - disse o professor.
Rayyan mencionou o verso que, segundo a crença muçulmana se refere a Jerusalém, mas Keidar continuou a negar: "Jerusalém não está mencionada no Corão nem uma única vez!"
Rayyan continuou: "Por favor, vamos falar de política. Não acha que esta política se opõe ao "Roteiro para a Paz" (Road Map), que determina que Israel iria parar a construção de habitações à volta de Jerusalém?"
"O Roteiro para a Paz não menciona Jerusalém" - contestou Keidar - "Jerusalém está fora das negociações. Jerusalém pertence aos judeus. Ponto final! Nós não podemos discutir Jerusalém de nenhuma forma! Você está sempre a voltar a este assunto, mas Jerusalém não está referida no Roteiro para a Paz. Meu irmão, vá ler o texto do Roteiro para a Paz!"
"Por este andar Jerusalém vai também incluir toda a Margem Ocidental!" - ironizou Rayyan.
"Meu irmão, Israel não se envolve nas construções que o Qatar faz na península do Qatar." - respondeu Keidar. - "O que é que vocês querem de Jerusalém? Jerusalém é nossa por toda a eternidade e ninguém, nem a Al-Jazeera nem ninguém tem nada a ver com isso. Jerusalém é uma cidade puramente judaica e mais ninguém tem qualquer ligação a ela."
A entrevista continuou por mais alguns minutos, após os quais Rayyan deixou Keidar sem sequer lhe agradecer...
É interessante lembrar que o slogan da cadeia de televisão árabe Al-Jazeera é: "A opinião, e a outra opinião". Parece que este slogan nunca tinha sido testado desta forma...
Certamente, como há 2.500 anos já dizia o profeta Zacarias, Jerusalém seria nos últimos dias uma "pedra pesada e um cálice de tontear"...
Shalom, Israel!
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