segunda-feira, junho 09, 2008

JERUSALÉM & OBAMA - A GRANDE AMBIGUIDADE


Pressionado pelas reacções iradas dos árabes às suas recentes declarações sobre Jerusalém (confira minha postagem de 5 passado), o candidato democrata à presidência americana Barack Hussein Obama voltou atrás com a sua palavra e "corrigiu" no dia seguinte as suas intenções, antevendo uma incógnita sobre as suas verdadeiras intenções :
"Bem, obviamente compete às partes negociar uma quantidade destes assuntos..." - disse - "E Jerusalém fará parte destas negociações... Como medida prática, seria muito difícil executar uma política da capital permanecendo indivisivel"...
Obama acrescentou que deve haver uma forma de "todos poderem ter acesso aos extraordinários locais religiosos na Jerusalém velha", mas que "Israel tem uma reivindicação legítima à cidade."
Após ter afirmados perante milhares de judeus na semana passada que "Jerusalém permanecerá capital do estado de Israel e deve permanecer indivisível", o presidente palestiniano Mahmoud Abbas ficou enfurecido e afirmou "Não aceitaremos um estado palestiniano que não tenha Jerusalém como capital".
Desde que reconquistou a Cidade Santa na Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, Israel tem permitido livre acesso e controle sobre os lugares sagrados aos cristãos e aos muçulmanos. O que não acontecia antes, entre 1948 e 1967, quando a cidade era controlada pela Jordânia. Os cristãos e os judeus eram então proibidos de ir aos lugares sagrados.
Tanta ambiguidade pode sair cara ao candidato presidencial, tanto mais que o seu rival republicano, John McCain, já fala na hipótese de mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém... O problema é que George Bush prometeu o mesmo e nada fez de concreto. Jerusalém é e será uma "pedra pesada"...(Zacarias 12)
Shalom, Israel!


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