sexta-feira, junho 06, 2008

VENHAM OS F-22!


Imagine o seguinte quadro: dez aviões a jacto partem de uma base no Norte de Israel, voam sobre a Jordânia e o Iraque e chegam até ao Irão, bombardeiam os sistemas de defesa anti-míssel iranianos, as estações de radar e as centrais nucleares, saindo depois em segurança do espaço aéreo iraniano sem sofrerem fogo inimigo.
Parece impossível? Se a Força Aérea de Israel (IAF) puder dispôr destes aviões, esta possibilidade tornar-se-á numa realidade muito em breve...
A chave está no jacto bimotor F-22, mono tripulado, fabricado nos EUA pela Lockeed. Através da combinação da sua forma, materiais de composição, cor e outros sistemas integrados , este avião pode voar no espaço aéreo inimigo sem ser detectado.
Os EUA têm embargado a venda destes aviões a países estrangeiros, mas desta vez parece que Israel vai conseguir realizar um desejo desde há muito nutrido pela Força Aérea e que colocaria Israel numa grande vantagem em relação aos seus inimigos, e em especial o Irão, com as suas ameaças e programa nuclear.
Na sua visita a Washington nesta quarta-feira passada, o primeiro ministro Olmert levantou a questão perante George Bush e já têm decorrido conversações a nível do Pentágono.
De acordo com fontes da Defesa, o Pentágono parece disposto a mudar a sua política e permitir a venda destes aviões a Israel, tanto mais que os EUA têm também estado muito preocupados com a ameaça iraniana.
"A possibilidade de um esquadrão de F-22 "invisíveis" aos radares iranianos, abrindo os compartimentos internos que transportam os mísseis e descarregá-los sobre as facilidades nucleares - só isso já é um meio de persuasão!" - citou uma fonte próxima da Força Aérea de Israel.
Os F-22 seriam usados num ataque aéreo para primeiramente destruir os sistemas de defesa aérea inimiga e as estações de radar e criar "céus abertos" para o resto da frota israelita de bombardeiros F-15 e F-16.
Desde há muito que vimos aqui expressando a nossa opinião de que será Israel a tratar da ameaça do Irão, mas com o apoio e aval dos EUA, que, obviamente não quererão entrar directamente "nessa guerra" - basta-lhes o desastre do Iraque - mas que terão todo o interesse em "empurrar Israel para a frente." E Israel, munido destas formidáveis armas, não hesitará, pois está em causa toda a sua sobrevivência.
Shalom, Israel!

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