Na sessão especial realizada ontem no parlamento israelita - o Knesset - o presidente francês Nicolas Sarkozy, na sua visita de 3 dias a Israel afirmou que a França defenderá Israel no caso de uma ameaça existente, incluindo um Irão nuclear.
"A crise iraniana é a crise central no mundo...Não se pode tolerar um Irão nuclear." - disse Sarkozy ao parlamento israelita - "Quem tentar destruir Israel encontrará a França a barrar-lhe o caminho... Israel tem de saber que não está só na batalha contra as ambições nucleares iranianas."
Reportando-se ao conflito israelo-palestiniano, Sarkozy asseverou que conquanto sempre amigo de Israel, não concordava com todas as decisões israelitas. "Vocês tomaram algumas más decisões, tais como a expansão dos "colonatos" e Jerusalém oriental, onde a construção não é boa para Israel." - disse Sarkozy.
O presidente francês disse que a paz não será possível sem uma solução para o problema dos refugiados palestinianos e o reconhecimento de Jerusalém como capital partilhada tanto pelo estado de Israel como por um estado palestiniano. Os palestinianos "têm o direito de ter um estado viável" que, segundo ele, "também asseguraria a segurança de Israel". O líder francês também encorajou Israel a "fomentar legislação que incite os "colonos" judeus a deixarem a Margem Ocidental (West Bank)".
Aplaudido e ovacionado com a sua mulher pelo parlamento israelita, Sarkozy disse ainda que a ligação da sua nação ao povo judeu enriqueceu a cultura francesa.
Ontem mesmo o casal presidencial visitou o Museu do Holocausto e a visita termina na tarde de hoje, após um encontro com o presidente da Autoridade Palestiniana e com o líder da oposição, Benjamin Netanyahu, esta manhã, em que o líder da oposição israelita disse ao presidente francês, olhos nos olhos: "Jerusalém nunca será dividida!"
Por uma lado, Sarkozy aparenta ser amigo de Israel, mas será ele genuíno? Alguém que deixa uma boa parte do parlamento israelita desconfortável com as "exigências" de que Israel tem de aceitar a entrada de milhões de "refugiados palestinianos", de que Israel tem de dividir Jerusalém, a sua eterna capital, com os palestinianos, e de que Israel tem de forçar a saída de milhares de judeus das terras bíblicas da Samaria será de facto amigo?
Claramente ele não entende Israel e o seu direito à terra e às suas próprias decisões. Muito menos ele pode pressionar Israel a fazer aquilo que ele acha que é melhor.
Mas é assim com Israel: todos opinam sobre o que a nação tem de fazer. Não será esta uma violação clara do direito do povo de uma nação à sua soberania?
Shalom, Israel!
"A crise iraniana é a crise central no mundo...Não se pode tolerar um Irão nuclear." - disse Sarkozy ao parlamento israelita - "Quem tentar destruir Israel encontrará a França a barrar-lhe o caminho... Israel tem de saber que não está só na batalha contra as ambições nucleares iranianas."
Reportando-se ao conflito israelo-palestiniano, Sarkozy asseverou que conquanto sempre amigo de Israel, não concordava com todas as decisões israelitas. "Vocês tomaram algumas más decisões, tais como a expansão dos "colonatos" e Jerusalém oriental, onde a construção não é boa para Israel." - disse Sarkozy.
O presidente francês disse que a paz não será possível sem uma solução para o problema dos refugiados palestinianos e o reconhecimento de Jerusalém como capital partilhada tanto pelo estado de Israel como por um estado palestiniano. Os palestinianos "têm o direito de ter um estado viável" que, segundo ele, "também asseguraria a segurança de Israel". O líder francês também encorajou Israel a "fomentar legislação que incite os "colonos" judeus a deixarem a Margem Ocidental (West Bank)".
Aplaudido e ovacionado com a sua mulher pelo parlamento israelita, Sarkozy disse ainda que a ligação da sua nação ao povo judeu enriqueceu a cultura francesa.
Ontem mesmo o casal presidencial visitou o Museu do Holocausto e a visita termina na tarde de hoje, após um encontro com o presidente da Autoridade Palestiniana e com o líder da oposição, Benjamin Netanyahu, esta manhã, em que o líder da oposição israelita disse ao presidente francês, olhos nos olhos: "Jerusalém nunca será dividida!"
Por uma lado, Sarkozy aparenta ser amigo de Israel, mas será ele genuíno? Alguém que deixa uma boa parte do parlamento israelita desconfortável com as "exigências" de que Israel tem de aceitar a entrada de milhões de "refugiados palestinianos", de que Israel tem de dividir Jerusalém, a sua eterna capital, com os palestinianos, e de que Israel tem de forçar a saída de milhares de judeus das terras bíblicas da Samaria será de facto amigo?
Claramente ele não entende Israel e o seu direito à terra e às suas próprias decisões. Muito menos ele pode pressionar Israel a fazer aquilo que ele acha que é melhor.
Mas é assim com Israel: todos opinam sobre o que a nação tem de fazer. Não será esta uma violação clara do direito do povo de uma nação à sua soberania?
Shalom, Israel!
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