quinta-feira, março 20, 2025

"ONDE ESTAVA O MUNDO? ONDE ESTAVA A ONU? ONDE ESTAVA A CRUZ VERMELHA?" - QUESTIONA REFÉM RECENTEMENTE LIBERTADO


Num pungente testemunho perante o Conselho de Segurança da ONU, hoje, em Nova Iorque, Eli Sharabi, um dos últimos reféns libertados do horroroso cativeiro do Hamas, descreveu os horrores dos seus 491 dias de cativeiro, testemunhando aos presentes como foi abandonado à sua sorte pelas organizações humanitárias internacionais: "Onde estava a ONU? Onde estava a Cruz Vermelha? Onde estava o mundo?" - perguntou aos representantes membros do Conselho de Segurança da ONU. 

"O Hamas dizia-nos todos os dias: O mundo abandonou-vos, ninguém vem." - Continuou Sharabi, descrevendo a tortura psicológica e física que suportou durante o cativeiro do Hamas, incluindo ter estado "50 metros abaixo do solo em correntes tão apertadas que rasgaram a minha pele."

Segundo Sharabi, os reféns recebiam "um banho por mês" com um balde de água fria, eram alimentados com "um pedaço de pão, talvez, e quando muito um pouco de chá", e suportavam espancamentos brutais e ridicularização às mãos dos seus verdugos. 

"Lembrai-vos disto: Os do Hamas comem que nem reis, enquanto os reféns morrem à fome."

O ex-refém testemunhou ainda que os terroristas "comiam várias refeições por dia" roubadas da ajuda humanitária da ONU, e que não permitiam que chegasse aos reféns e à população de Gaza. 

Sharabi afirmou que o Hamas rouba a ajuda humanitária enviada para Gaza: "Eu vi terroristas do Hamas carregando caixas com os símbolos da ONU e da UNRWA para dentro de túneis, dezenas e dezenas de caixas pagas pelos vossos governos!"

Sharabi concluiu o seu tenebroso relato afirmando: "Não sou um diplomata. Sou um sobrevivente. Se defendeis a humanidade, provem-no: tragam-nos para casa."

Shalom, Israel!

TROPAS ISRAELITAS JÁ ESTÃO PRESENTES NA ZONA COSTEIRA DO NORTE DE GAZA


As IDF informaram ter lançado operações terrestres ao longo da costa do extremo Norte da Faixa de Gaza, próximo da localidade de Beit Lahiya. Para além das tropas, foram também deslocados 2 batalhões de tanques de guerra, os quais estão a liderar a operação. Foram feitos previamente 40 ataques aéreos nesta região, tendo sido atacados túneis, postos de lançamento de mísseis anti-tanque, operacionais do Hamas e outras ameaças físicas às tropas israelitas. 

Durante a madrugada as IDF lançaram ataques a dezenas de alvos do Hamas e da Jihad Islâmica. Vários caças e outros aviões de guerra atacaram operacionais terroristas, edifícios utilizados pelos terroristas, armas e outras infraestruturas que colocavam uma ameaça a Israel. Segundo as IDF, os ataques prosseguem na Faixa de Gaza. 

Tal como tem sido a prática das IDF, as populações palestinianas estão sendo previamente avisadas para evitarem passar por perto do corredor de Netzarim, uma vez que as forças israelitas têm estado a avançar dentro dessa artéria. 

SIRENES SOAM EM TEL AVIV

Pela primeira vez em vário meses os alarmes têm estado a soar na região de Tel Aviv, alertando para a possibilidade de disparos de rockets a partir da Faixa de Gaza. Neste momento as IDF estão a investigar a situação, deveras inesperada face à realidade actual. 

Shalom, Israel!

terça-feira, março 18, 2025

ISRAEL LANÇA GRANDE ATAQUE EM GAZA NUMA OPERAÇÃO DENOMINADA "FORÇA E ESPADA"


Em menos de 10 minutos a Força Aérea de Israel lançou um grande ataque contra posições do Hamas na Faixa de Gaza. Foi um ataque surpresa, iniciado às 02H10 da madrugada, com os aviões israelitas a despejar bombas sobre diversos alvos em apenas 2 minutos, ao mesmo tempo que eram feitos ataques por meio de drones e helicópteros com a duração de 8 minutos. No total foram atingidos 80 alvos terroristas. 

A primeira onda de ataques visou comandantes medianos do Hamas, membros do politburo do grupo terrorista e respectiva infraestrutura. Membros e infraestruturas da Jihad Islâmica foram também bombardeados. 


Sabe-se que pelo menos 4 líderes militares do Hamas foram abatidos nos ataques. Entre eles, o suposto primeiro-ministro de Gaza. Sabe-se também que o porta-voz do braço militar da Jihad Islâmica foi também abatido nestes ataques de hoje. 

Durante o dia foram também atacados lançadores de rockets, células terroristas, armas e outras infraestruturas militares. Estes ataques são a resposta à informação de que o Hamas se preparava para lançar ataques contra posições do exército israelita na zona tampão e até em território israelita. Os ataques foram antecipadamente planeados e teve-se em conta a segurança dos reféns ainda em Gaza. As famílias dos reféns foram sendo informadas dos avanços durante esta madrugada. 

Estes ataques surpresa na madrugada e durante a manhã são apenas a primeira parte dos planos israelitas de liquidar o Hamas. As IDF têm planos com diferentes graus de intensidade, tendo o ministro da Defesa Israel Katz anunciado que a intensidade dos ataques irá aumentar. 


"ISTO É APENAS O INÍCIO"

Num discurso televisivo do início desta noite transmitido ao país, o primeiro-ministro Netanyahu explicou as razões destes novos ataques, afirmando: "Daqui em diante as negociações só serão conduzidas debaixo de fogo." E acrescentou: "Isto é apenas o início."

MÍSSIL DISPARADO PELOS HOUTHIS

Um míssil entretanto disparado pelos houthis desde o Iémen contra o Sul de Israel foi interceptado e destruído pelas defesas aéreas israelitas. 

ATAQUES VÃO CONTINUAR

Segundo Gideon Sa'ar, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, os ataques irão prosseguir por mais alguns dias. 

Na verdade, Israel perdeu a paciência com a intransigência dos terroristas palestinianos, que se recusaram a aceitar as propostas de continuação de cessar-fogo feitas pelos EUA. "Os EUA fizeram 2 propostas e o Hamas rejeitou-as" - afirmou Sa'ar, acrescentando: "Encontrámo-nos num beco sem saída, sem reféns libertados e sem acções militares. Esta situação não pode continuar. Este não é um ataque de um dia só. A operação irá prosseguir nos próximos dias."

O ministro da Defesa de Israel já informou entretanto que os ataques não irão parar enquanto o Hamas não libertar todos os 59 reféns em seu poder: "O Hamas tem de perceber que as regras de jogo mudaram, e que se não libertar imediatamente todos os reféns, as portas do inferno vão-se abrir, e o grupo vai enfrentar a total intensidade das IDF no ar, mar e terra, até à sua completa eliminação."

"Não cessaremos de lutar até que todos os reféns regressem a casa e sejam removidas todas as ameaças às populações do Sul de Israel."

Shalom, Israel!


segunda-feira, março 17, 2025

PRESIDENTE TRUMP AMEAÇA O IRÃO


Durante este fim de semana a aviação norte-americana bombardeou várias posições do grupo terrorista houthi no Iémen, destruindo a sede da organização e outros pontos estratégicos, ainda que se saiba que a liderança do grupo já se encontra escondida algures e, ao que parece, terão até conseguido deslocar os sistemas de lançamentos de mísseis para outras partes do país. Os houthis lançaram um míssil contra Israel, o qual no entanto acabou por cair em pleno deserto da península do Sinai, no Egipto.

O grupo tem alegado estar a atacar navios de guerra norte-americanos e, ainda que Washington não confirme nenhum dos alegados ataques contra um dos seus grandes porta-aviões próximo da região, tem mesmo assim estado a bombardear posições dos houthis e promete continuar os ataques por dias ou até semanas até que os terroristas não tenham mais mísseis ou drones para disparar.

Sabe-se que quem está por trás de todo este poderio militar dos houthis é o Irão, que lhe fornece armamento e treinamento, pelo que o presidente Donald Trump veio agora a público ameaçar o Irão, avisando que o mesmo será responsabilizado e sofrerá "terríveis consequências" por quaisquer novos ataques dos houthis: "Cada tiro disparado pelos houthis será visto a partir de agora como um tiro disparado a partir das armas e da liderança do Irão, e o Irão será responsabilizado, e sofrerá as consequências, e essas consequências serão terríveis" - ameaçou Trump na sua rede social. 


Como resultado dos ataques norte-americanos, os houthis alegam ter sofrido 53 mortes. 

O conselheiro para a segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, informou entretanto que os ataques dos EUA "tiraram" vários líderes dos houthis. O secretário da Defesa Pete Hegseth informou no dia de ontem que os Estados Unidos iriam conduzir "ataques implacáveis" contra os houthis no Iémen até que o grupo terrorista cesse as suas acções militares contra interesses dos EUA e contra a navegação global.

Estes comentários surgem numa altura em que o Irão se tem vindo a afastar ligeiramente do seu proxy, o grupo houthi, à medida que os EUA têm estado a lançar ataques no Iémen.

Durante este fim de semana o presidente Trump ameaçou directamente o Irão, escrevendo na sua rede social Truth: "Financiado pelo Irão, os bandidos houthis têm disparado mísseis contra a marinha norte-americana, alvejando as nossas tropas e os nossos aliados. Estes implacáveis assaltos têm custado aos EUA e à economia mundial muitos biliões de dólares, ao mesmo tempo que têm colocado vidas inocentes em risco."

Pouco depois, Trump disse que as forças norte-americanas iriam atrás dos houthis: "A todos os terroristas houthis, O VOSSO TEMPO ACABOU, E OS VOSSOS ATAQUES TÊM DE ACABAR A PARTIR DE HOJE. SE ASSIM NÃO FOR, O INFERNO VAI CAIR SOBRE VOCÊS COMO NUNCA VIRAM!"

E, referindo-se ao Irão: "Ao Irão: O apoio aos terroristas houthis tem de acabar IMEDIATAMENTE! NÃO AMEACEM o povo americano, o seu presidente, que recebeu um dos maiores mandatos na História presidencial, ou as rotas mundiais de navegação. Se o fizerem, TENHAM CUIDADO, porque a América vos responsabilizará inteiramente, e não vamos ser meigos!"

(Nota: as maiúsculas correspondem à escrita do presidente Trump aqui traduzida.)

Shalom, Israel!

sexta-feira, março 14, 2025

100 LÍDERES DRUZOS SÍRIOS ENTRARAM EM ISRAEL - ALGO IMPENSÁVEL HÁ BEM POUCOS MESES!


A proximidade entre os druzos do Sul da Síria e Israel é cada vez mais real, não só pela protecção oferecida pelas IDF às comunidades druzas naquele país inimigo, como pela permissão inédita concedida por Israel para que cerca de 100 sheiks - líderes religiosos - pudessem esta manhã atravessar a fronteira e dirigir-se à cidade israelita de Tiberíades, onde está localizado um dos seus santuários. 

Os sheiks druzos, na sua maior parte oriundos de Hader, uma aldeia no Sul da Síria, chegaram esta manhã em vários autocarros junto à fronteira que separa os dois países, tendo sido saudados pelos seus irmãos druzos que vivem no lado de Israel com acenos em que se podia ver a bandeira desta etnia. Ao chegarem a Tiberíades, os líderes religiosos foram recebidos com cânticos pelos seus irmãos ali reunidos. 

O SIGNIFICADO CULTURAL DE NABI SHU'AYB

Num gesto de boa vontade, Israel aprovou a entrada dos sheiks druzos da Síria para que pudessem participar na peregrinação anual ao santuário de Nabi Shu'Ayb, onde, segundo a tradição druza o profeta Shu'ayb está sepultado. 

Nabi Shu'ayb foi um antigo profeta midianita, e o mais reverenciado na fé druza. Traduzindo o nome, trata-se de facto de Jetro, o sogro de Moisés, julgando-se que tenha sido sepultado naquela região bíblica da Galiléia. A fé druza reconhece apenas como inspirados os 5 primeiros livros da Bíblia, ou seja, a Torá. 


Como parte da visita, o grupo reuniu-se com o sheik Mowafaq Tarif, o líder espiritual da comunidade druza em Israel. A delegação dos sheiks sírios entregou a Tarif uma placa e uma espada usada nas danças tradicionais da comunidade druza. 

UMA NOVA REALIDADE

Impensável ainda há bem pouco tempo, a revolução na Síria que levou à queda de Bashar al-Assad e a instauração de um novo regime está a alterar a composição geográfica e humana, levando a que Israel ocupasse a zona do Sul da Síria como medida de prevenção, ao mesmo tempo que respondendo ao pedido de protecção por parte da comunidade druza. Recentemente, o ministro israelita da Defesa afirmou que Israel tenciona permitir que sírios druzos e circassianos possam vir trabalhar em Israel, mais precisamente na região dos Montes Golan. O governo israelita tem estado a favor desta medida. 

Os acontecimentos estão de facto a ocorrer a uma velocidade nunca vista, e já há quem fale numa aproximação entre o Líbano e Israel, e, quem sabe, um dia, até com a própria Síria. Tudo agora pode acontecer. O inesperado tornou-se uma vulgaridade...

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 12, 2025

ISRAEL INAUGUROU "GABINETE DE GUERRA DOS MEDIA" PARA COMBATER OS CONTEÚDOS ANTI-ISRAEL


De forma a combater a desinformação tão comum nos media mundiais quando se trata de Israel, o ministério para os Negócios Estrangeiros inaugurou ontem um gabinete onde diplomatas e estudantes irão monitorizar notícias com o intuito de "identificar reportagens falsas ou tendenciosas" para que assim pessoas influentes nos media possam "desmentir acusações e apresentar a narrativa do lado israelita."

Como se sabe, desde o massacre do 7 de Outubro que os grupos terroristas - em especial o Hamas - têm conseguido ganhar a guerra da propaganda nos media, investindo na desinformação tendenciosa, apresentando imagens e relatos falseados, visando dessa forma chamar a atenção do mundo inteiro e assim incriminar Israel. O Hamas tem sido bem sucedido nesta vergonhosa propaganda e tem conseguido influenciar comunicadores e órgãos de comunicação social um pouco por todo o lado contra Israel. Basta ligar a nossa TV e ver o telejornal e seus comentadores para nos apercebermos desta triste realidade. Essa é a razão deste nosso pequeno e humilde esforço de mostrar "o outro lado da moeda", tentando mostrar a verdade dos factos na perspectiva de Israel, sem manipulações e com a máxima isenção possível. 

Este "gabinete de guerra" agora aberto irá receber estudantes e diplomatas especialistas em relações internacionais que irão acompanhar cerca de 250 canais de informação e cerca de 10.000 assuntos de notícia que diariamente são divulgados sobre Israel. O projecto visa "identificar relatos falsos e tendenciosos...agindo nos bastidores, colocando porta-vozes israelitas e pró-Israel para desmistificar acusações e apresentar a narrativa de Israel."

Foi durante o período de testes nestas últimas semanas que este projecto foi o primeiro em Israel a "detectar e agir contra" um documentário da BBC sobre crianças de Gaza que mais tarde se veio a saber ter sido narrado pelo filho de uma alta patente do Hamas em Gaza. O ministério israelita explicou que "seguindo a informação do gabinete de guerra a embaixada israelita em Londres pediu explicações à BBC."

Algum tempo depois, um jornalista de investigação expôs publicamente as ligações dos participantes do documentário ao Hamas. O jornalista de investigação em questão, David Collier, relatou na semana passada ao "Times of Israel" ter descoberto logo 5 horas após a emissão do programa que Abdullah, o narrador e personagem central do documentário da BBC era filho de um deputado do Hamas.

A BBC tratou então de retirar o documentário da sua programação, emitiu um pedido de desculpas e está agora sob investigação criminal por ter alegadamente transferido fundos para o Hamas como parte do acordo da produção. 

Para além deste gabinete, o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros está a realizar conferências de imprensa semanais no seu ministério, convidando os principais meios de comunicação social num esforço de "combate pela opinião pública internacional." O ministério também estabeleceu uma "rede de influenciadores e porta-vozes pró-Israel" para defenderem Israel na comunicação social e em outras plataformas online, planeando ainda lançar "projectos adicionais" num "futuro próximo" visando combater o viés anti-Israel dos media. 

Shalom, Israel!

segunda-feira, março 10, 2025

ESCOLAS REABREM NA "CIDADE MÁRTIR" DE KIRYAT SHMONA, APÓS 16 MESES FECHADAS POR CAUSA DA GUERRA


16 meses após o início da guerra com o grupo terrorista Hezbollah no Líbano, a cidade fronteiriça de Kiryat Shmona reabriu ontem as suas escolas, agora que as populações estão finalmente de regresso àquela cidade "heróica" que sofreu constantes ataques e imensa destruição. A cidade tem cerca de 20.000 habitantes, os quais foram praticamente todos evacuados logo no início da guerra com o grupo xiita em 8 de Outubro de 2023. 

Muitos edifícios, incluindo escolas, foram danificados pelos rockets disparados pelo Hezbollah. No entanto, voluntários oriundos de todo o país conseguiram reparar a maioria das escolas da cidade.

O ministro da Educação Yoav Kisch deslocou-se ontem à cidade para cortar a fita cerimonial para assinalar a reabertura das escolas da região. Ainda que as forças militares israelitas tenham degradado severamente as capacidades militares do Hezbollah, o grupo terrorista continua a ser uma ameaça para o Norte de Israel, levando a que muitos residentes se mantenham cépticos. 

Há vários desafios a enfrentar após tantos meses de falta de aulas. Há falta de terapeutas emocionais e psicólogos para prestarem ajuda aos estudantes. Por outro lado, os representante locais acusam o governo de falhas no sistema. De qualquer forma, cerca de 50% dos alunos já regressaram às suas classes. 

Simcha Edri, professora na Escola Danziger e coordenadora do voluntariado em Kiryat Shmona, elogiou o espírito voluntário do povo israelita: "O sistema educativo abriu esta manhã graças ao povo de Israel que nos abraçou e nos deu a mão, tornando claro que Kiryat Shmona é também a nossa pátria."

Kiryat Shmona não sofreu apenas danos materiais, mas também humanos. Em Fevereiro de 2024, uma senhora foi gravemente ferida com o seu filho durante um dos muitos ataques de mísseis do Hezbollah. Muitos israelitas locais exigem que os militares israelitas completem a eliminação da ameaça do Hezbollah ainda presente além fronteiras.

Shalom, Israel!

sexta-feira, março 07, 2025

NOVO COMANDANTE DAS IDF DEIXOU MENSAGEM PROFÉTICA NO MURO OCIDENTAL


O novo comandante supremo das IDF agora empossado visitou o Muro Ocidental, o local mais sagrado para os judeus, onde, conforme é prática de muitos judeus, deixou uma mensagem numa das frechas do Muro, expressando esperanças e desejos proféticos numa folha de papel com a imagem gravada do Novo Templo de Jerusalém.

A última frase escrita é bastante significativa: "Desde Sião sairá a Palavra (Torá)", invocando uma esperança profética de que Jerusalém volte um dia a ser uma fonte de sabedoria e de paz.

A visita do general Eyal Zamir ao Muro foi uma das suas primeiras acções públicas desde a tomada de posse. Sendo um lugar tão sagrado e reverenciado para os judeus do mundo inteiro, Zamir terá aproveitado para meditar ali sobre a sua futura e espinhosa missão num tempo tão importante para a História de Israel. Seguindo a tradição, o general escreveu uma nota e introduziu-se nas pequenas brechas existentes entre as enormes pedras que compõem o muro - uma parte do grande muro que sustentava a estrutura do antigo Templo de Jerusalém. 


O texto que Zamir escreveu foi o seguinte: "5 de Adar, 5 de Março de 2025, no Muro Ocidental, onde o Templo outrora esteve, foram estabelecidos os fundamentos do povo judeu." E a mensagem prosseguiu, agora em forma de compromisso: "Agiremos com determinação e acreditamos na nossa capacidade de defender a Terra de Israel e de proteger os judeus, tanto em Israel como em todo o mundo."

A nota do general terminou com uma sentida oração e uma revitalização bíblica, misturando humildade pessoal com uma visão de clareza moral: "Oro pelos reféns e pela segurança dos que defendem a nossa nação: soldados, forças de segurança, e todos os que estão em guarda por Israel. Desde Sião sairá a Torá" - uma alusão ao texto profético bíblico de Isaías 2.3.

"Assinado: Major General Eyal Zamir". 

O nosso desejo e oração é que Deus abençoe este homem na sua difícil missão de dirigir os destinos do país, defendendo o seu povo e território.

Shalom, Israel!

quinta-feira, março 06, 2025

PRESIDENTE TRUMP RECEBEU NA SALA OVAL 8 EX-REFÉNS NUMA EMOTIVA RECEPÇÃO


Oito reféns libertados das garras do Hamas em Gaza foram ontem recebidos na Casa Branca pelo presidente Donald Trump. Segundo a declaração oficial emitida pelo gabinete presidencial: "O presidente Trump separou hoje tempo para se encontrar com oito dos reféns libertados de Gaza. O presidente escutou atentamente as suas comoventes histórias. Os reféns agradeceram ao presidente Trump os seus permanentes esforços para trazer todos os reféns a casa."


GRATIDÃO

Os oito ex-reféns que se reuniram com Donald Trump emitiram uma declaração agradecendo ao presidente e ao seu enviado para o Médio Oriente Steve Witkoff "pelos seus esforços em assegurar a sua libertação do inferno do Hamas", apelando ainda ao presidente para a urgência no retorno dos restantes cativos em Gaza. 

"Trump e Witkoff tornaram possível um acordo, trouxeram-nos a todos para casa. Apelámos para que continuem os seus enormes esforços. Eles fizeram tanto. Confiamos neles e sabemos que eles completarão o trabalho de trazer os restantes 59 reféns ainda em Gaza de volta às suas famílias, de volta a Israel."

"ELE VAI FAZÊ-LO!"

O secretário de estado norte-americano Marco Rubio alertou o Hamas para levar a sério as ameaças feitas por Trump: "As pessoas não se aperceberam que o presidente reuniu-se com estas pessoas e ouviu as suas histórias. Ele está revoltado, e com razão. Ele está cansado de ver esses vídeos todos os fins de semana, onde surgem reféns desfigurados e são entregues corpos, por vezes até corpos errados, e estão aqui cinco e outros três ali, e há jogadas na parada. E ele perdeu a sua paciência com isso." - afirmou Rubio, acrescentando: "Ele não diz essas coisas sem as pôr em prática, tal como as pessoas estão a perceber pelo mundo fora. Se ele diz que vai fazer algo, é porque vai mesmo fazê-lo. E por isso é melhor que eles (o Hamas) o levem a sério."


ULTIMATO AMEAÇADOR DE TRUMP AO HAMAS

O presidente Trump tinha pouco antes emitido um ultimato aos líderes do Hamas para libertarem os reféns e fugirem: "Libertem todos os reféns agora, não mais tarde, e devolvam imediatamente todos os corpos das pessoas que vocês assassinaram, ou ACABOU-SE para vocês! LIBERTEM OS REFÉNS AGORA, OU TERÃO DE PAGAR UM INFERNO MAIS TARDE!"


E acrescentou: "Este é o último aviso para vós! É a altura de a liderança sair de Gaza, enquanto ainda têm a chance de o fazer!"

"Estou enviando a Israel tudo o que é necessário para finalizar o trabalho. Nem um único membro do Hamas ficará a salvo se não fizeram aquilo que vos estou a mandar!"

"Acabei de me encontrar com os vossos ex-reféns, cujas vidas vocês destruíram."


UM "DEVER MORAL"

O novo chefe das IDF ontem empossado, general Eyal Zamir, emitiu as suas primeiras declarações públicas, afirmando que a primeira missão dos militares será a "vitória e derrota do inimigo."

"Não nos calaremos até ao retorno dos nossos irmãos dos túneis do cativeiro. Esse é o nosso dever moral."

O general também elogiou as "grandes realizações do exército", ao mesmo tempo que chamou a atenção para "os muitos desafios à nossa frente."

Shalom, Israel!

quarta-feira, março 05, 2025

HOLLYWOOD PREMEIA FILME DE PROPAGANDA PALESTINIANA


A noite dos Óscares de Hollywood ficou mais uma vez manchada com uma provocação antissemita que acabou por ser premiada com um Óscar. Nada de admirar se percebermos que este filme é um documentário distorcido, enviesado e promotor das mentiras palestinianas e que a classe artística woke consome sem quaisquer reservas. 

O filme narra a história de um jovem "activista" palestiniano que resiste à deslocação forçada dos habitantes da sua povoação dos arredores de Hebron por parte dos militares israelitas. O filme descreve a destruição de casas e outros actos violentos alegadamente perpetrados por Israel. E é claro que o filme tinha de envolver um jornalista israelita, com o qual o palestiniano trava amizade, e que o vem ajudar na sua luta. 

O filme demorou 4 anos a ser realizado, entre 2019 e 2023, e inclui cenas de supostos ataques de "colonos" israelitas contra "pacíficos" palestinianos, imagens e citações da guerra das IDF na Faixa de Gaza, ignorando por completo o massacre perpetrado pelo Hamas e por residentes de Gaza.

O ministro da Cultura de Israel, Miki Zohar, criticou fortemente o filme, também criticado nos EUA, onde não conseguiu encontrar um distribuidor: "O Óscar atribuído ao filme 'No Other Land' é um momento triste para o mundo do cinema. Em vez de apresentar a complexidade da nossa realidade, os realizadores preferiram fazer eco de narrativas que distorcem a imagem de Israel no mundo. A liberdade de expressão é um valor importante, mas transformar a calúnia de Israel numa ferramenta para promoção internacional não é criatividade - é sabotagem do estado de Israel."

O filme está repleto de erros, ironias e mentiras descaradas, a começar pelo próprio título, roubado de uma canção israelita dos anos 80, e que se referia a uma só terra para os judeus, a Terra de Israel, agora abusivamente aproveitado para o filme palestiniano. Ainda por cima porque o título é enganoso, uma vez que há palestinianos vivendo em várias terras, como o Líbano, a Jordânia e a Síria. 

O filme narra descaradas mentiras e distorções da História, como por exemplo a afirmação de que os palestinianos vivem naquelas terras há centenas de anos e que as forças israelitas decidiram de um momento para o outro expulsá-los dali para fora. A realidade, porém, é que aquelas era terras abandonadas e desertas habitadas ocasionalmente por beduínos que ali se abrigavam nas caves. As construções palestinianas naquelas terras só começaram na década de 90 do século passado. De facto, até 1980, as fotografias existentes não revelam qualquer presença residencial naquela região. 

Foi basicamente a partir dos anos 2000 que se assistiu a um grande crescimento de construções, incluindo escolas e instalações médicas, tudo subsidiado por países europeus. 

"Invasores árabes apoiados e financiados por governos estrangeiros e por organizações anti-israelitas montaram uma rede de postos avançados ilegais dentro dos terrenos de actividade militar.

Este é assim um filme cujo objectivo é servir a mentira, a falsa narrativa palestiniana, e visando minar a legitimidade do estado judaico. O propósito é isolar Israel na cena internacional, levando a boicotes e a sanções contra o único estado democrático em todo o Médio Oriente. O filme serve a agenda pró-palestiniana que busca fazer avançar passos políticos e legais contra Israel. É necessário combater esta narrativa falseada. Para além disso, Israel tem de impedir a entrada no seu território de anarquistas estrangeiros que chegam ao território da Judeia e da Samaria para causar agitação no terreno. Porque para os judeus, não há realmente outra terra...

Segundo o Telegraph, a tradução do filme para a língua inglesa errou constantemente na tradução de várias palavras, num esforço para "branquear" as declarações de cidadãos de Gaza que foram entrevistados no documentário. As palavras árabes para "judeu" e "judeus" foram traduzidas como "israelitas" ou "forças israelitas", e todas as menções à "jihad" foram traduzidas como "batalha" ou "resistência."

Enfim...Um filme a não ver...

Shalom, Israel!


segunda-feira, março 03, 2025

BALBÚRDIA VIOLENTA NO KNESSET


Membros das famílias de reféns foram impedidos pela força de entrar na galeria da sala do Knesset onde decorria o plenário sobre as responsabilidades atribuídas aos políticos pelo massacre do 7 de Outubro. Foi já aberto um inquérito à forma como os guardas de serviços agiram com violência inusitada contra os familiares das vítimas do massacre e que pretendiam assistir aos debates. 

Passado algum tempo, foi-lhes permitida a entrada na galeria destinada aos visitantes.

E os debates foram também acesos, com o líder da oposição Yair Lapid a acusar o primeiro-ministro de culpa pelo sucedido no 7 de Outubro. Lapid desafiou Netanyahu a pedir perdão aos familiares das vítimas, acusando o governo de os ter abandonado. Netanyahu foi entretanto vaiado durante o seu discurso, tendo alguns dos familiares dos reféns ali presentes virado as costas como forma de protesto enquanto ele discursava. Dois deputados do partido democrata tiveram de ser removidos da sala por terem gritado contra Netanyahu enquanto ele discursava. 

IMPASSE NAS CONVERSAÇÕES

Após ter terminada a 1ª fase do acordo de cessar-fogo, com o Hamas a rejeitar a proposta israelita de estender o prazo por mais 6 semanas, tudo indica que os combates irão ser recomeçados em Gaza. Esta tarde, o ministro da Defesa de Israel ameaçou o Hamas: se nenhuns reféns forem libertados em breve, "as portas do inferno abrir-se-ão" em Gaza. Israel entretanto suspendeu a entrada da ajuda humanitária em Gaza, e planeia cortar até o fornecimento de água e de energia eléctrica, numa tentativa de forçar o Hamas às negociações, uma vez que esses criminosos palestinianos só entendem a linguagem da força. 

"Que o Hamas não cometa esse erro, isto é apenas o início. Se o Hamas não libertar em breve os reféns, os portões de Gaza fechar-se-ão e abrir-se-ão os portões do inferno!" - ameaçou o ministro. 

"Voltaremos à luta e o Hamas enfrentará umas IDF com uma tal força e métodos que nunca antes conheceu, e isso até que o Hamas seja completamente derrotado. Não permitiremos que o Hamas governe Gaza."

Shalom, Israel!

sábado, março 01, 2025

OS EUA VÃO VENDER A ISRAEL 3 BILIÕES DE DÓLARES DE ARMAMENTO, INCLUINDO BOMBAS E BULLDOZERS DE GUERRA


O Departamento de Estado dos EUA informou o Congresso que planeia vender cerca de 3 biliões de dólares em armas a Israel, incluindo milhares de bombas e 295 milhões em equipamento de bulldozers de guerra. Segundo o Departamento, foram enviados ao Congresso para aprovação 3 vendas distintas. 

Uma das vendas consta de 2,04 biliões de dólares para 35.529 bombas MK 84 ou bombas pesadas BLU-117, e 4.000 I-2000 ogivas de penetração. As entregas deverão efectuar-se no próximo ano. A segunda entrega consta de bombas de 1.000 libras e outro equipamento a ser entregue em 2028. A terceira entrega, estimada em 295 milhões, consta de bulldozers Caterpillar D9 e equipamentos relacionados. A entrega destes está prevista para 2027. 

A venda dos bulldozers havia sido retida em Novembro pela administração Biden, sob a alegação que seriam usados para destruir casas na Faixa de Gaza que as IDF dizem ser para casas usadas pelo Hamas. 

Estas vendas agora propostas "aumentarão a capacidade de Israel de responder às actuais e futuras ameaças, fortalecer a sua defesa, servindo também como prevenção para ameaças regionais."

Shalom, Israel!