quinta-feira, outubro 06, 2016

ANTÓNIO GUTERRES NOMEADO NOVO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU

Nomeado por unanimidade e aclamação, o engenheiro português ANTÓNIO MANUEL DE OLIVEIRA GUTERRES, de 67 anos, foi eleito como novo secretário-geral da mais importante organização internacional, a ONU.
Naquilo que alguém descreveu como "um raro momento de unidade" na ONU, a decisão unânime do Conselho de Segurança tomada ontem em Nova Iorque, com 13 votos de encorajamento e 2 sem opinião, e a aclamação feita há minutos pela esmagadora maioria dos representantes das nações do mundo presentes esta manhã na principal sala das Nações Unidas consagrou este "humanista português" como o novo líder do órgão mais representativo da comunidade das nações. 
"O Conselho de Segurança recomenda à Assembleia-Geral que o senhor António Guterres seja designado como secretário-geral das Nações Unidas, entre 1 de Janeiro de 2017 e 31 de Dezembro de 2021" - assim se lia na declaração do órgão decisório da ONU, aprovada por aclamação, ontem mesmo, no dia celebrado em Portugal como o "Dia da República".

QUEM É ANTÓNIO GUTERRES
António Guterres é um homem considerado humilde, um "homem com coração e razão." Católico convicto e praticante, foi primeiro-ministro do governo português nos anos  1995 - 2001, tendo ficado conhecido e respeitado pelo projectos de âmbito social que instaurou no país. 
Tive o privilégio de o conhecer pessoalmente quando, ao fazer parte da direcção da Aliança Evangèlica Portuguesa, fomos cordialmente recebidos por Guterres na sua qualidade de primeiro-ministro. Nunca me esquecerei que foi este homem de convicções cristãs que vetou a pérfida lei do aborto proposta pela esquerda portuguesa.
António Guterres foi durante 17 anos deputado do Partido Socialista, tendo em 1995 conquistado o cargo de primeiro-ministro de Portugal, que ocupou até Dezembro de 2001.
Foi também presidente da Internacional Socialista entre 1999 e 2005, de onde saiu para a ACNUR

Guterres é um homem "dialogante e conciliador", cumprindo os requisitos necessários para estar à frente do órgão político mais importante do mundo, e que reúne a maioria das nações.
António Guterres é casado em segundas núpcias com Catarina Vaz Pinto e tem dois filhos.
A sua experiência na "casa das Nações Unidas" contou certamente bastante para esta nomeação: ele chefiou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) entre Junho de 2005 e Dezembro de 2015, uma organização com cerca de 10 mil funcionários em 125 países.
MENSAGEM CONGRATULATÓRIA DO
COMISSÁRIO EUROPEU, JEAN-CLAUDE JUNCKER
Durante este seu bem sucedido mandato à frente da ACNUR, Guterres promoveu "uma profunda reforma estrutural" na organização, reduzindo o número de funcionários em 20% na sede, em Genebra, ao mesmo tempo que triplicou o volume de actividades do organismo, num mandato marcado por algumas das maiores crises de refugiados e deslocados das últimas décadas, nomeadamente devidos aos conflitos na Síria, Iraque, Sudão do Sul, República Centro-Africana e Iémen.

O líder português vai suceder ao ineficaz sul-coreano Ban ki-Moon, um líder que nada conseguiu fazer a favor da paz no mundo, e que sempre demonstrou clara e inequivocamente o seu anti-sionismo.
Guterres terá em cima da mesa seríssimos problemas por resolver, nomeadamente o conflito na Síria, mas acabará também por ter de tratar da questão israelo-palestiniana. É por essa razão que a eleição deste honrado português provoca-me um misto de regozijo e de preocupação. Alegro-me por ver um português prestigiado desta maneira tão honrosa para liderar a organização mais importante e influente do mundo. Mas, por outro lado, preocupo-me com as posições que ele irá tomar face às injustiças e condenações habituais da ONU em relação a Israel, o país mais condenado nas resoluções daquela organização. Não me consta que a nível pessoal ele alimente ódios ou preconceitos em relação a Israel. Mas uma coisa é o homem Guterres, humanista por natureza. Outra coisa, é o homem político, confinado a pressões indescritíveis por parte dos árabes e dos membros do Conselho de Segurança da ONU, na sua maioria anti-sionistas.
António Guterres precisa das nossas orações. E é isso que irei fazer.

Shalom, Israel!





1 comentário:

Junior Melo disse...

Espero que o atual presidente de meu pais Brasil tenha boa relação com o novo presidente português da Onu, nosso compatriota linguisticamente falando

Oremos por este homem .Terá um duro papel em apaziguar as relação entre Irã e Israel que mais cedo ou mais tarde, se descambará para uma guerra nuclear.segundo as Escrituras.