domingo, dezembro 02, 2007

CRISTÃOS DIVIDIDOS NO SEU APOIO A ISRAEL


A conclusão da cimeira para a paz realizada em Annapolis, EUA, com o patrocínio de Bush, serviu para dividir ainda mais as posições da comunidade evangélica internacional sobre o grau de suporte ao direito bíblico de Israel sobre as terras entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo.
Um dia depois da cimeira, os líderes dos três ministérios cristãos evangélicos mais proeminentes em Jerusalém informaram o jornal israelita The Jerusalem Post que a re-divisão da Cidade santa e a entrega de terra bíblica - um reverso da profecia - são conceitos inaceitáveis para os cristãos que crêem na Bíblia e para judeus.
"A santidade de Jerusalém como capital do estado judaico é algo de muito sagrado e que tem associações tanto históricas como religiosas para o povo judeu desde há milhares de anos" - afirmou Malcolm Heading, director da Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém. - "Vemos qualquer tentativa para dividir a cidade como uma acção trágica que é inaceitável."
Ray Saders, director executivo dos "Cristãos Amigos de Israel" apelidou as reivindicações islâmicas de soberania sobre estas terras, e especialmente sobre Jerusalém, como "absurdas" e disse que Israel estava a prestar a si mesmo um mau serviço por não contra-atacar mais agressivamente tais alegações.
Alguns "pesos pesados" evangélicos dos EUA como John Hagee e Pat Robertson partilham a mesma posição dos ministérios citados acima, e opõem-se vigorosamente a qualquer cedência do direito bíblico de Israel aos seus inimigos islâmicos.
Mas um outro grupo de líderes evangélicos americanos menos conhecidos que tomaram uma posição anteriormente descrita como humanista e não bíblica está novamente apelando ao presidente Bush para que divida rapidamente a Terra de Israel.
Numa declaração conjunta apresentada nesta semana, os mais de 80 presidentes de colégios e seminários cristãos, líderes denominacionais, e outros líderes ministeriais declararam: "Nós... resolvemos trabalhar para um estado palestiniano viável, permanente e democrático. Cremos que o caminho a traçar é para que os israelitas e os palestinianos negoceiem um solução justa de dois estados... apelamos a todos os evangélicos,todos os cristãos e todos os de boa vontade que se juntem a nós para trabalharmos e orarmos fielmente nos próximos meses para uma solução justa e duradoura com dois estados na Terra Santa."
Israel foi, é e será um ponto de divisão. Uns ficarão de um lado e outros do outro. A clivagem é inevitável. O juízo de Deus também...
"
congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si." - Joel 3:2
Shalom, Israel!

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