domingo, junho 29, 2008

ISRAEL SÓ TEM UM ANO PARA IMPEDIR O IRÃO DE TER A BOMBA ATÓMICA


O jornal britânico acaba de citar fontes da segurança que revelam que Teerão deslocou mísseis balísticos para a posição de lançamento após informações sobre o exercício aéreo de grande escala realizado por Israel no início deste mês.
Um ex-chefe da Mossad afirmou também que Israel só tem um ano para impedir o Irão de conseguir a bomba nuclear.
Os mísseis deslocados pelo Irão para a posição de lançamento podem ter como alvo a planta de energia nuclear em Dimona - salienta ainda o diário britânico na sua edição de hoje, citando fontes da defesa.
Segundo o relato, a deslocação dos mísseis Shahab-3B com um alcance de cerca de 2.000 kms. seguiu-se às notícias sobre o exercício de grande escala realizado em 2 de Junho por Israel sobre o Mediterrâneo, numa aparente preparação para um ataque aéreo israelita às instalações nucleares do Irão.
As fontes citadas referiram que o Irão estava a preparar-se para retaliar a qualquer ataque, disparando mísseis contra Dimona, onde se encontra a planta de produção de energia nuclear em Israel.
O general Mohammad Ali Jafari, chefe das tropas de elite dos guardas revolucionários iranianos lançou um novo aviso a Israel para não atacar o Irão, alegando que o país está bem ao alcance dos mísseis iranianos. "Este país (Israel) está inteiramente dentro do alcance dos mísseis da república islâmica. O nosso poder e capacidade balísticos são tão grandes que o regime sionista, apesar de todas as suas capacidades, não pode enfrentar" - afirmou o líder a um jornal iraniano.
"Existe a possibilidade de, ao atacar os locais de desenvolvimento da energia nuclear iranianos o inimigo queira atrasar as nossas actividades nucleares, mas qualquer interrupção seria muito curta, pois a capacidade científica iraniana é muito diferente da síria e da iraquiana."
Ao mesmo tempo, o ex director da Mossad israelita, Shabtai Shavit, avisou que Israel só tem um ano para parar o Irão de conseguir uma bomba atómica.
"Como oficial da secreta, trabalhando com o pior cenário possível, devo dizer-lhes que devemos estar preparados. Devemos fazer tudo quanto for necessário no lado defensivo, no lado ofensivo, e no lado da opinião pública ocidental no caso de as sanções não funcionarem. O que resta será a opção militar" - afirmou.
Referindo-se à posição dos candidatos à presidência norte-americana, Shavit adiantou: "Se John McCain for eleito, ele poderá facilmente tomar a decisão de avançar. Se for Obama, não. A minha previsão é que ele não irá avançar, pelo menos no seu primeiro mandato na Casa Branca."
Mas avançou que apesar de ser importante ter o apoio dos EUA, Israel não terá medo de avançar sozinho: "Quando se trata de decisões que têm a ver com a nossa segurança nacional e a nossa sobrevivência, o máximo que podemos fazer é pôr os americanos a par dos que tencionamos ou planeamos fazer. Ter o acordo americano não é uma condição prévia." - afirmou ainda.
Shalom, Israel!

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