quarta-feira, fevereiro 26, 2014

DEBATE SOBRE O MONTE DO TEMPLO AQUECE OS ÂNIMOS

Os ânimos andam exaltados. O Monte do Templo, o lugar mais sagrado para os judeus, e o terceiro para os muçulmanos, é sem dúvida o pedaço de terra mais disputado no planeta terra, e muito provavelmente tem todos os "ingredientes" para despoletar uma terrível guerra mundial.
Um grupo de parlamentares jordanos apelou a que se expulse o embaixador de Israel no país e até que se anule o acordo de paz com o país vizinho, tendo como motivo alegado o controle israelita do Monte do Templo.
Tudo tem a ver com a discussão no parlamento israelita da proposta feita pelo deputado Moshe Feiglin para que se acabe com a proibição imposta aos judeus de não poderem orar no Monte do Templo. 
Este facto levou a que 86 dos 150 parlamentares jordanos pedissem a expulsão do embaixador judeu: "Isto foi em protesto contra o debate no Knesset" - alegam os deputados - "Compete ao governo agir na base do voto. Se não o fizer, consideraremos uma moção de censura ao governo."
Já durante a sessão de ontem 47 deputados da Jordânia votaram em favor de uma moção visando a anulação do acordo de paz realizado entre a Jordânia e Israel em 1994. 
O Knesset ainda não votou a proposta do deputado israelita, e é improvável que o faça, uma vez que a maioria dos deputados não quer entrar em conflitos com os muçulmanos.
O tratado de paz entre os dois países concedeu à Jordânia a guarda dos lugares sagrados islâmicos em Jerusalém.
Antes do debate de ontem, a polícia israelita foi confrontada com a violência dos palestinianos que lhes atiraram pedras, tendo sido detidos três dos implicados. 
Na opinião do deputado israelita Feiglin, Israel deveria estabelecer a sua soberania sobre o Monte do Templo, alegando que a cedência de terras no passado não aumentou a segurança de Israel, tendo pelo contrário incrementado o ataque de rockets contra o país: "O que acontecerá - Deus impeça - quando nos retirarmos do lugar mais fundamental que justifica a nossa presença nesta terra, precisamente o Monte do Templo?"
E prosseguiu: "As forças de segurança, as FDI, e a polícia israelita, todos eles precisam de entender que estamos lutando por uma causa fundamental, e que é esta: o Monte do Templo é nosso."

"UMA GRANDE ISRAEL COM UM TEMPLO NO MEIO"
O debate de ontem no parlamento israelita levantou novamente a velha mas incontornável questão de uma Grande Israel com um Templo no meio. Ao iniciar o debate de ontem, o deputado Feiglin aludiu aos candelabros existentes em Jerusalém como cópias do que existia no Templo, tendo como ideia a gravação no Arco de Tito, em Roma. O deputado acrescentou que quando em 1967 Israel conseguiu libertar a Cidade velha de Jerusalém "através de grandes milagres", os judeus "receberam um presente" do seu Pai Celestial, na forma do Monte do Templo, mas depois o mesmo foi cedido aos muçulmanos, preferindo ficar apenas com o "papel de embrulho", o Muro.
Não restam dúvidas de que estas discussões à volta do espaço onde outrora foram erigidos os 2 grandes Templos não irão parar, podendo até desencadear acções que precipitem algo que nenhuma das partes quer certamente ver acontecer...
Shalom, Israel!


2 comentários:

Cultura Baiana - Ilhéus disse...

Embora não existam muitas passagens bíblicas que nos fornecem detalhes acerca do Terceiro Templo, sabemos, através de algumas profecias, que o Templo judeu será construído ou finalizado nos primeiros três anos e meio, pois em Daniel 9: 27 encontramos o seguinte:

"E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador."

Note que Daniel nos retrata o acordo de paz mundial que será firmado pelo anticristo "E ele firmará aliança com muitos por uma semana". Uma semana, aqui, equivale a sete anos, os últimos sete anos das setenta semanas de Daniel.
Ao findar dos três anos e meio o Anticristo impedirá os sacrifícios no Templo "e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação". Então é possível concluir que, no período inicial da Grande Tribulação, o Templo já estará construído ou em processo de finalização.
Encontramos outras passagens que nos indicam que, durante os primeiros três anos e meio, o Templo estará em funcionamento: Mateus 24: 15, 2 Tessalonicenses 2. 3-4 e Apocalipse 11. 1-2.
Cabe lembrar que este Templo não será aceito por Deus:

“Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o SENHOR; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.” (Isaías 66:1,2)

Não se engane, este trecho trata-se de um repúdio, por parte de Deus, à construção de um Templo feito por mãos de homens. Cabe lembrar que, os dois primeiros Templos, foram aprovados por Deus ( 1 Reis 8: 10-11) enquanto que, o Templo do Milênio será construído pelo próprio Cristo, portanto estamos diante de uma repreensão à construção do Terceiro Templo.
Mas qual é a importância da reconstrução do Templo judeu para nós cristãos? Primeiramente devemos ter em mente que será neste templo que o Anticristo se assentará e exigirá a adoração de todo o mundo.
E, por consequência, a reconstrução do templo representa para nós o cumprimento das profecias bíblicas e a aproximação do fim:

"Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;"
(Mateus 24:15)

Não existe dúvidas de que estamos vendo o cumprimento daquilo que foi profetizado há cerca de dois mil anos atrás! Com toda certeza o Templo será reconstruído a questão é quando? Muito em breve veremos a face do nosso Senhor Jesus.

Anónimo disse...

Sabemos que essas discussões são desnecessárias, os inimigos do povo judeu continuam a querer tomar aquilo que não lhes pertencem para a própria destruição.

Fabiana Leite