terça-feira, junho 05, 2007

FOI HÁ PRECISAMENTE 40 ANOS...



Em 4 de Junho de 1967 o recém-nascido estado de Israel estava à beira da extinção. Mal refeitos ainda dos efeitos do Holocausto, os judeus nem sonhavam que esta próxima guerra os iria conduzir ao cumprimento de um dos seus maiores sonhos e ao cumprimento de uma das mais importantes profecias do Novo Testamento: a reconquista de
Jerusalém levaria a que a mesma voltasse a ser ocupada pelo povo eleito, dessa forma fazendo com que Jerusalém deixasse de ser pisada pelos gentios.

Em 4 de Junho de 1967 as nações árabes à volta de Israel juravam tornar o Mediterrâneo azul num mar vermelho com o sangue de todos os judeus que haveriam de ser expulsos da sua terra.
Na manhã de 5 de Junho, há precisamente 40 anos - uma geração bíblica - Ben-Eliyahu, voou numa das primeiras missões aéreas contra os campos aéreos egípcios do Sinai.
"Isto é um assunto de vida e de morte" - disse ele - "Isto tem a ver com a destruição do estado de Israel. Parece o terceiro capítulo da nossa independência em 1948, 1956 e agora 1967."
"As pessoas estavam em pânico; o povo falava da iminente destruição do estado de Israel, numa guerra em que haveria um elevado número de mortos, pelo menos uns 10 mil seriam mortos." - proferiu o General Shlomo Givas.
Os rabis em Jerusalém previam tantos mortos que reservaram todos os parques públicos em Jerusalém para cemitérios.
Temia-se uma grande catástrofe em Israel. Por quê?
Israel encontrava-se em grande minoria em todas as três frentes, tanto no número de soldados como no de armas. O Egipto a sul, a Jordânia a leste e a Síria a norte. A União Soviética tinha despejado 2 biliões de dólares em armas nos países árabes. Os inimigos de Israel apresentavam-se com o dobro das tropas, o triplo dos tanques de guerra e quatro vezes mais aviões no campo de batalha. Israel estava novamente como David enfrentando o gigante Golias.
Mas logo antes da guerra, o principal inimigo de Israel, o Egipto, sofreu uma série de erros e confusões. "Houve um desentendimento entre o presidente Nasser e os seus generais" - informou o correspondente militar do canal 2 de Israel, Ehud Yaari. "E as coisas não correram como eles previam. E quando rebentou a guerra, nós podíamos ver e ouvir, e foi isso que fizemos. Nós ouvimo-los. Podíamos ver que o comando principal dos militares egípcios não estava no controle."
O alto comando egípcio também desprezou avisos dados pelos serviços secretos egípcios de que haveria um iminente ataque aéreo israelita.
Na noite anterior ao início da guerra, o comandante em chefe egípcio, Abd al-Akim Amer reuniu o seu alto comando para uma festa na base aérea, longe da frente da guerra.
"Eles foram completamente apanhados de surpresa" - disse Yaari - "Alguns deles tentaram ir para os aviões e juntarem-se às suas unidades. Não o conseguiram."
Duas semanas antes da guerra, o Egipto substituiu todos os seus comandantes no Sinai por outros que desconheciam completamente o terreno.
Na manhã de 5 de Junho, os radares da Jordânia detectaram a Força Aérea Israelita a levantar.
Enviaram um sinal de alerta para o Cairo, mas o oficial encarregado de descodificar usou o código errado e não conseguiu decifrar aquela informação vital. O aviso nunca chegou.
Ao mesmo tempo, a Força Aérea de Israel dizimava a Força Aérea egípcia no terreno, uma vitória chave para o decorrer da guerra.
Sarah Rigler, autora de obras sobre a Guerra dos Seis Dias acredita que séries de erros por parte dos egípcios revelaram a acção de uma mão invisível.
"Podemos dizer: olha que coincidência de sorte, ou ver então a Mão Divina" - disse ela - "Podemos ver que Deus fez com que todas estas coisas acontecessem da forma que aconteceram porque queria que o ataque israelita fosse bem sucedido. Ele queria que vencêssemos. Ele queria que reconquistássemos os nossos lugares sagrados."
Para algumas pessoas, a confusão no exército egípcio antes da guerra evocou memórias da história bíblica de Gedeão, quando desbravou os inimigos de Israel. Em vez de ter sido aniquilado, Israel venceu uma das mais decisivas vitórias na História militar.
Muitos judeus ortodoxos e cristãos acreditaram que a nação israelita testemunhara um milagre.
"Para os cristãos evangélicos, a Guerra dos Seis Dias foi um momento tremendo em que se viu a Mão de Deus intervir a favor do povo judeu." - afirma Joel Rosenberg - "O que foi incrivelmente extraordinário foi ver este momento em que os líderes árabes e muçulmanos diziam que iam atirar com os judeus para o mar e parecer que se aproximava um novo holocausto. De repente, em apenas seis dias, o povo judeu defendeu-se a si próprio, destruiu os seus inimigos, calcou a sua terra; reconquistou o controle da cidade de Jerusalém ao fim de 2 mil anos, e descansou ao sétimo dia. Isso para os evangélicos soou a muito bíblico em todo o planeta e eles regozijaram-se juntamente com o povo judeu."
"No rescaldo imediato da guerra, todos, tanto religiosos como seculares reconheceram que isto provinha de Deus, pois era algo tão improvável" - afirmou Rigler.
E a autora acrescentou: "Isto foi um milagre. Até para Moshe Dayan, que era o comandante das forças israelitas e que era uma pessoa muito secularizada. Ele foi visitar o Muro das Lamentações no dia a seguir à sua libertação e há uma tradição de se colocarem nas brechas do muro pequenos pedaços de papel com pedidos dirigidos a Deus. Dayan também colocou uma pequena nota para Deus. E é claro que mal ele abandonou o local, os jornalistas, nas suas aparentemente formas discretas correram e pegaram no papelinho para o ler. E o que é que ele dizia? Era uma linha dos Salmos, que dizia: "Isto é de Deus. E é maravilhoso aos nossos olhos".
Shalom, Israel!

1 comentário:

Anónimo disse...

meu professor me disse que muitos soldados das tropas inimigas de israel,relataram um exercito maior do que israel realmente timha e tambem que alguns dos aviões dos
inimigos de israel simplismente
explodiram no ar.