quinta-feira, setembro 20, 2007

GAZA DECLARADA "ENTIDADE INIMIGA"


O governo israelita decidiu nesta Quarta-Feira declarar a Faixa de Gaza como uma "entidade inimiga" em preparação para um possível corte da electricidade para a faixa costeira super-populosa, uma decisão que terá possivelmente contado com a condescendência da secretária de estado norte-americano Condoleezza Rice, mas condenada por responsáveis palestinianos e também pelo secretário geral da ONU, o sul -coreano Ban Ki-Moon.
A decisão israelita foi baseada num plano apresentado pelo ministro da defesa de Israel, Ehud Barak, durante uma reunião do gabinete de segurança realizada hoje, na qual ele recomendou que a electricidade fosse cortada aos 1,4 milhões de residentes palestinianos, como forma de os forçar a pararem com o disparo diário de foguetes Kassam contra comunidades que vivem no Negueve ocidental.
Reagindo ao desenvolvimento da decisão após a sua reunião com a ministra dos negócios estrangeiros israelita, Tzipi Livni, a enviada norte-americana Rice disse que a Gaza dirigida pelo Hamas "é uma entidade inimiga para nós também" mas acrescentou que "os EUA não irão abandonar os palestinianos inocentes que vivem em Gaza".
Em resposta, o porta voz do Hamas chamou à decisão uma compreensiva declaração de guerra para a qual Israel sofreria as consequências, enquanto que o presidente da Autoridade palestiniana Mahmoud Abbas condenou o plano como "uma decisão opressora".
O líder da ONU, Ban Ki-Moon, urgiu também Israel a que reconsiderasse a sua decisão, avisando que qualquer corte dos serviços vitais seria uma violação da lei internacional e uma punição à já sofredora população civil.
Israel tem tido uma admirável paciência com os terroristas que diariamente disparam os foguetes com a intenção de matar israelitas inocentes. Lembremo-nos que ainda há pouco tempo um desses foguetes caiu no pátio de recreio de um infantário, e só pela protecção divina não se deu uma tragédia.
O sr. secretário geral da ONU "lembrou-se" agora de condenar Israel, só que esqueceu as centenas de foguetes disparados contra Israel diariamente e que poderiam ter já causado centenas de vítimas. Como é habitual na ONU: 2 pesos e 2 medidas...
Shalom, Israel!

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