terça-feira, abril 29, 2014

ISRAEL AVANÇA COM SANÇÕES AOS PALESTINIANOS

Como forma de retaliação à decisão da Autoridade Palestiniana de se juntar ao grupo terrorista Hamas para a formação de um governo de unidade nacional, Israel anunciou a sua primeira lista de sanções a aplicar aos palestinianos.
Acabou-se a condescendência para com os palestinianos, pelo que Israel começou a reter o dinheiro de impostos a favor da Autoridade Palestiniana, para pagar débitos existentes devidos pelos palestinianos.
Estas são as primeiras "punições económicas" acertadas pelo gabinete do primeiro-ministro na sua primeira reacção ao anúncio da formação do novo governo palestiniano.
Fonte ministerial israelita informou que esta decisão já foi comunicada à Autoridade Palestiniana e que é "apenas o primeiro passo."
A comunicação já foi feita durante o fim de semana e significa, por exemplo, a retenção para pagamento de uma dívida dos palestinianos à Companhia da Electricidade de Israel no valor de 1 bilião de shekels (cerca de 285 milhões de dólares).
O governo israelita considera neste momento sanções adicionais aos palestinianos, incluindo a revogação de passes VIP para individualidades palestinianas. Esses passes permitem a certas individualidades palestinianas poderem deslocar-se livremente dentro de Israel, Judeia, Samaria e na Faixa de Gaza.
Ao mesmo tempo que as sanções vão sendo aplicadas, Netanyahu não descarta a hipótese de encontrar outras alternativas para negociar com os palestinianos, mas nunca com um governo composto por membros do movimento terrorista Hamas: "Não vou aceitar um impasse" - afirmou Netanyahu, acrescentando: "Não irei aceitar outro estado palestiniano que seja uma linha da frente do Irão, disparando mísseis contra as nossas cidades...mas procuro uma solução de dois estados para dois povos. Se não o tiver já através deste actual governo palestiniano, iremos então procurar outras formas."
A actual ronda de negociações entre israelitas e palestinianos terminava oficialmente no dia de hoje, mas foi suspensa por Israel na passada Quinta-Feira depois de o Hamas e a Fatah terem no dia anterior decidido formar um governo de unidade palestiniana no prazo de 5 semanas e avançar com eleições no prazo de 6 meses.
Bem haja, Israel!
Shalom!


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