Vários países europeus aliados de Israel bloquearam uma iniciativa anti-Israel que visava impôr sanções ao estado judaico devido à guerra em Gaza iniciada pelo Hamas. A iniciativa anti-Israel partiu de 3 das nações mais antissemitas da Europa, a Espanha, a Irlanda e a Eslovénia, que chegaram ao ponto de apelar à suspensão do "acordo de associação" entre Israel e a União Europeia, o que iria prejudicar seriamente a economia do estado judaico.
A pérfida iniciativa dos inimigos de Sião foi entretanto bloqueada pela Alemanha, Itália, Hungria, Áustria, Roménia, Croácia, Grécia e Lituânia. A Espanha, que liderou a iniciativa, não conseguiu a maioria necessária para a aprovação desta proposta antissemita.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, sediado na capital Jerusalém, tem estado a desenvolver um trabalho pró-activo visando influenciar e organizar os seus aliados na União Europeia antes da votação hoje realizada. O ministro Gideon Sa'ar tem também estado em diálogo constante com a chefe das Relações Exteriores da Europa, Kaja Kallas, A ministra israelita enfatizou o absurdo de punir Israel diplomaticamente enquanto o país luta pela sua sobrevivência no meio de inimigos que lutam pela sua extinção.
Diplomatas em Jerusalém ficaram muito satisfeitos com os resultados. Uma fonte diplomática em Israel alegou que "o resultado obtido hoje é mais significativo do que o debate mantido há cerca de um mês."
Durante as conversações ocorridas entre o ministério dos Negócios Estrangeiros israelita e os seus pares europeus foi sublinhada a forte conexão entre a República Islâmica do Irão e o seu proxy em Gaza, o Hamas.
Muitos países europeus têm demonstrado preocupação com a situação humanitária em Gaza, criticando até a intervenção militar israelita contra o Hamas. Parece contudo que a guerra entre Israel e o Irão alterou as percepções dentro da União Europeia. Diplomatas europeus alegam que "os europeus estão preocupados com a ameaça iraniana."
Apesar do criticismo de alguns países europeus em relação às operações militares em Gaza, vários líderes têm expressado apoio tácito ou até declarado às acções de auto-defesa de Israel contra o regime radical islâmico de Teerão que apela abertamente à destruição de Israel. Parece que a situação diplomática de Israel na Europa está melhor.
Durante a guerra com o Irão a Alemanha surgiu como o maior aliado de Israel. Num discurso na Câmara baixa do Bundestag alemão, o chanceler Friedrich Merz enfatizou que o programa nuclear iraniano ameaça o mundo inteiro e não apenas só Israel.
"Não só Israel, mas também a Europa e o mundo como um todo estão ameaçados por este programa nuclear iraniano" - declarou Merz, acrescentando esperar que os ataques dos EUA e de Israel tenham neutralizado permanentemente tal ameaça.
O Irão, por outro lado, já veio anunciar a reconstrução do seu sistema nuclear afectado pelos ataques. De facto, a discussão continua, não se sabendo ao certo quanto do programa nuclear foi realmente destruído ou afectado. Trump afiança que foi totalmente destruído, mas outras fontes alegam o contrário. Neste mar de opiniões, a verdade é que no mínimo podemos estar certos de que tão cedo o Irão não conseguirá oferecer uma ameaça séria ao estado judaico. Só não se sabe é por quanto tempo será...
Shalom, Israel!
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