Os Estados Unidos planeiam construir uma nova base militar em Israel junto à Faixa de Gaza, a qual poderá albergar milhares de soldados para supervisionar e manter o cessar fogo com o Hamas. Informações recentes indicam que os EUA estão em conversações com o governo de Israel, estando já as IDF a procurar potenciais locais para a construção. Esta será uma forma de comprovar o quanto os EUA de Trump se encontram empenhados na resolução do conflito entre Israel e os palestinianos.
Esta nova base será utilizada pela "Força de Estabilização Internacional" em fase de planeamento, e que tentará assegurar as futuras operações de segurança em Gaza. Esta nova base acolherá vários milhares de militares e terá um custo de cerca de meio bilião de dólares.
No passado mês de Outubro os EUA abriram uma nova base militar na cidade israelita de Kiryat Gat. Esta base funciona como quartel-general para os representantes dos vários países que supervisionam o cessar-fogo.
Pouco a pouco, os norte-americanos vão tomando conta da supervisão da ajuda humanitária que entra em Gaza, relegando Israel para segundo plano. Os EUA planeiam estabelecer várias bases ao longo das fronteiras de Israel. Tropas norte-americanas estão actualmente a liderar o mecanismo de monitorização do cessar-fogo no Sul do Líbano, e há indicações de que tencionam estabelecer mais uma dessas bases no Sul da Síria.
Estas novas instalações militares norte-americanas em solo israelita estão a mudar por completo e a provocar um total abandono da da tradicional relação militar entre os dois países. uma vez que até agora Israel sempre se opôs à presença de tropas estrangeiras no seu território ou a qualquer envolvimento directo nos seus conflitos. A Guerra em Gaza, no entanto, obrigou à assistência directa de vários países a Israel, em especial os EUA, na sua ajuda a defender o país dos mísseis e outras ameaças vindas do Irão. Já existe em Israel um bateria de defesa anti-míssil THAAD instalada pelos EUA, com cerca de 100 militares em Israel para ajudar na defesa contra os mísseis inimigos.
Esta medida é no entanto controversa, encontrando oposição dentro de vários sectores dos Estados Unidos, que condenam qualquer gasto norte-americano para a defesa de países estrangeiros.
Shalom, Israel!

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