Pela primeira vez desde o início da guerra em Gaza o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está a mostrar sinais de preferir um acordo político para terminar o conflito muito em breve.
Segundo as últimas informações, deverão ser recomeçadas conversações indirectas com o Hamas nos próximos dias, durante a visita de Netanyahu a Washington para se encontrar com o presidente Donald Trump e outros responsáveis da administração norte-americana.
Sabe-se de uma pressão forte e tangível da parte dos norte-americanos sobre o Qatar, e por consequência sobre o Hamas, levando a uma nova onda de optimismo da parte dos responsáveis israelitas: "Estamos mais optimistas. Estão sendo reunidas soluções, e uma aproximação mais positiva para se avançar."
Israel está a demonstrar uma maior flexibilidade quanto à escolha de palavras referentes ao fim da guerra.
Têm havido várias reuniões do gabinete ministerial nestes últimos dias, tendo o último sido realizado esta manhã. Sabe-se que houve uma forte discussão entre o chefe supremo das Forças Armadas (IDF) e os ministros das Finanças e do Interior, ambos da ala mais direitista do governo e contrários a uma solução política. Para o chefe militar o Hamas "está morto", tendo apenas conseguido disparar um rocket durante os 12 dias de guerra com o Irão. Para o general, a ideia de conquistar todo o território de Gaza iria colocar em risco a vida dos reféns, e esse é o activo mais importante para recuperar neste conflito com o Hamas.
Apesar da posição de Netanyahu que só aceita o fim do conflito com a rendição do Hamas, devido à forte pressão do presidente Trump que quer ver o fim da guerra já para a próxima semana, o primeiro-ministro tem dado sinais de flexibilidade, dando a entender que quer o fim do conflito para muito breve também.
Assim seja!
Shalom, Israel!
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