segunda-feira, agosto 06, 2012

EGIPTO FECHA FRONTEIRA DE RAFAH COM ISRAEL COMO CONSEQUÊNCIA DO ATAQUE TERRORISTA DE ONTEM

O encerramento da fronteira de Rafah entre o Egipto e Israel como consequência do ataque terrorista de ontem ao longo da fronteira e que "juntou" obrigatoriamente as forças egípcias e israelitas no combate ao terrorismo deixou os palestinianos irritados, chegando o próprio movimento terrorista do Hamas a classificar a medida como uma "punição colectiva".
Os palestinianos, tão amigos dos terroristas, demonstram agora muita preocupação com o fecho da fronteira, alegando que isso irá impedir os esforços para levantar as restrições egípcias impostas aos residentes da Faixa de Gaza.
Entretanto, o Hamas e outros grupos palestinianos já descartaram alegações sobre um provável envolvimento dos terroristas da Faixa de Gaza no ataque de ontem à noite e que resultou na morte de 16 soldados egípcios.
O Hamas destacou centenas de polícias para a fronteira com o Egipto, de forma a impedir que terroristas entrem na Faixa de Gaza vindos do Sinai.
Segundo um oficial representante do Hamas, o governo do movimento terrorista também deu ordens para o fecho de todos os túneis subterrâneos ao longo da fronteira e fará todos os eforços para ajudar na identificação dos terroristas.
E, como não poderia deixar de ser, o governo dos terroristas do Hamas e alguns grupos palestinianos já acusam Israel de um possível envolvimento no ataque, com o objectivo de levantar uma barreira entre os palestinianos e o Egipto.
O Hamas insiste que nenhum dos terroristas que levaram a cabo o ataque no Sinai vinha de Gaza, não revelando contudo quem eles suspeitam estar por trás do ataque terrorista.

ISRAEL ATACA OS TERRORISTAS E EVITA UMA PROVÁVEL GRANDE TRAGÉDIA
O ataque deu-se ontem à noite, quando um grupo de terroristas atacou uma base egípcia, matando 15 soldados. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), os atacantes eram provavelmente beduínos residentes no Sinai e que faziam parte de uma célula terrorista baseada na península do Sinai. Seis terroristas foram mortos na troca de tiros.
Depois do ataque aos egípcios, os terroristas, desenvolvendo um ataque sofisticado e ambicioso, infiltraram-se em Israel, após terem roubado 2 jeeps armados aos egípcios.
Um dos veículos, provavelmente armadilhado, explodiu ao atravessar a fronteira de Kerem Shalom, ponto de passagem entre Israel, o Egipto e a Faixa de Gaza. Alguns terroristas conseguiram entretanto escapar de um segundo veículo antes de o mesmo ser destruído por um ataque aéreo. Os terroristas entraram então em Israel e envolveram-se num tiroteio com as forças israelitas.
ARMAS CAPTURADAS AOS TERRORISTAS
Ninguém ficou ferido do lado israelita. Segundo a IDF, era provável que os terroristas tentassem sequestrar um soldado israelita ou infiltrarem-se numa comunidade próxima para atacarem os residentes.
As forças de Israel - IDF - informaram que o ataque não esteve ligado a um ataque aéreo israelita pela manhã contra uma célula terrorista da jihad global que estava na última fase de planear um ataque contra Israel ao longo da fronteira egípcia. O ataque aéreo matou um terrorista e feriu um outro gravemente.
O ministro israelita para a Defesa, Ehud Barak, elogiou a IDF por ter impedido o ataque e apelou ao novo governo egípcio para trabalhar imediatamente de forma a restaurar o controle sobre o Sinai.
"O modus operandi dos terroristas realça mais uma vez a necessidade de uma acção determinada por parte dos egípcios de forma a restaurar a segurança e evitar actividades terroristas no Sinai," - afirmou Barak.
O presidente egípcio entretanto avisou que "este ataque covarde não ficará sem resposta. Os que cometeram este crime pagarão caro por ele."

PREOCUPAÇÃO ISRAELITA
Israel preocupa-se cada vez mais com a presença de operacionais da jihad global na península do Sinai e com as suas ligações aos terroristas palestinianos na Faixa de Gaza. Fontes militares  acrescentaram que esses elementos da jihad estavam a tomar vantagem da instabilidade regional, especialmente no Egipto e na Síria, para criarem infraestruturas que podem ser usadas para atacar Israel.
Segundo a IDF, as células terroristas consistem de palestinianos oriundos de Gaza, bem como de operacionais de países árabes de todo o Médio Oriente.
Na semana passada o "gabinete israelita para o contra-terrorismo" apelou aos turistas israelitas para deixarem imediatamente o Sinai e regressarem a Israel, em função de informações dos serviços secretos de que terroristas planeavam sequestrar israelitas na península do Sinai.
Shalom, Israel!

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