terça-feira, junho 03, 2014

VÉU PARA O TERCEIRO TEMPLO JÁ EM PREPARAÇÃO

A expectativa para a construção do Terceiro Templo em Jerusalém aumentou um pouco mais com a notícia de que uma comunidade judaica na cidade bíblica de Siló está já a preparar uma cortina (véu) para o Terceiro Templo em Jerusalém semelhante àquele que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, ou o Santo dos Santos, e que a Bíblia descreve como tendo sido rasgado de alto abaixo no exacto momento da morte expiatória do Messias Jesus.
Trata-se de um pesado cortinado com cerca de 22 metros de altura, 11 de largura e 2 polegadas de espessura, semelhante ao que foi consumido pelo fogo no ano 70 d.C., quando da destruição do Segundo Templo pelas tropas romanas. 
Desde há mais de 2 anos que mulheres desta localidade, uns 40 quilómetros a Norte de Jerusalém, têm andado a recolher materiais e a aprender as técnicas necessárias para tecer o pesado e massivo reposteiro que separará os 2 lugares mais sagrados dentro do Templo.
As instruções dadas a Moisés no Monte Sinai para o fabrico deste enorme cortinado poderão ter sido simples para aquele povo de há 3.500 anos atrás, mas as técnicas para trabalhar aquele tecido com 6 cordas e descobrir como recriar as cores exactas para o tingir não é tarefa fácil para os dias actuais. 
"Farás um véu de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará" (Êxodo 26:31).
Acredita-se que o carmesim terá sido produzido a partir de um afídeo do carvalho e o azul a partir de um caramujo do mar. A púrpura teria também origem num animal, desconhecendo-se no entanto qual seria.
Antes da construção do Templo de Jerusalém pelo rei Salomão, o Tabernáculo esteve na localidade de Siló durante cerca de 300 anos, sendo para lá que as tribos de Israel se dirigiam para os festivais anuais. Foi numa dessas ocasiões festivas que encontramos o início do ministério do profeta Samuel.
Foi também a partir de Siló que a arca de aliança foi levada nas batalhas que os israelitas travavam contra os seus velhos inimigos, os filisteus, acabando por ser capturada por eles. Cerca de 300 anos depois, nos dias do profeta Jeremias, a cidade ficou em ruínas.
No ano passado alguns arqueólogos anunciaram terem encontrado o local onde esteve o Tabernáculo na localidade de Siló. Buracos cavados na pedra que outrora suportavam bases de madeira, enormes fornos que não se destinavam ao uso caseiro, várias estruturas datando da época entre Josué e o rei David e a proximidade aos portões da cidade levaram à identificação actual.
Outros achados anteriores encontrados nos montes à volta daquela localidade incluem aquilo que os pesquisadores consideram serem ossos de animais sacrificados e que eram comidos pelos milhares de peregrinos israelitas que ali se ajuntavam nas festas, tendo sido datados do mesmo período bíblico, são mais uma confirmação da possibilidade de ali ter realmente estado a Tenda da Congregação - o Tabernáculo.
A actual sinagoga em Siló foi construída como uma réplica do Tabernáculo.
Este projecto em andamento da preparação do véu para o Templo espelha um outro que se iniciou há já 4 anos, e que é a recreação das vestes sacerdotais necessárias para a adoração no Templo. Alguns judeus que afirmam pertencer à linhagem sacerdotal já adquiriram estas vestes especiais.
As tecedoras deste véu vêem a sua actividade como santa, apressando a redenção de Israel.
Shalom, Israel!

1 comentário:

Anónimo disse...

Jesus é o novo templo, nao ha mais necessidade de sacrificios de animais, nem holocaustos nem sacrificios, o véu de separação foi resgado de cima até em baixo. Uma mulher samaritana perguntou a Jesus onde Deus deveria ser adorado, e Jesus disse que viriam dias em que Deus seria adorado em espírito e verdade. Em Jeremias 3, verso 15 diz que a Arca do Concerto nao seria mais lembrada e desnecessaria.