Uma pesquisadora israelita descobriu proteínas que aumentam o tamanho dos peixes, podendo dessa forma melhorar a quantidade do abastecimento deste precioso alimento para o mundo.
Com a expectativa de aumento populacional dos actuais 7,5 para 9 biliões em 2015, aumenta também a exigência de recursos alimentares sustentáveis.
A resposta a este dilema pode residir no florescente campo da aquacultura. Ao mesmo tempo que as reservas naturais de peixe vão-se esgotando nestes últimos 20 anos, o negócio da aquacultura é o que mais cresce no mundo, na área alimentar, e terá certamente um papel determinante nos anos vindouros.
A criação de peixes em viveiros artificiais provoca no entanto um crescimento mais lento das espécies na área da reprodução. A professora Berta Levavi-Sivan, da Universidade Hebraica de Jerusalém conseguiu identificar uma moléculas minúsculas (Neurokinin B e Neurokinin F) ocultadas no cérebro dos peixes e que desempenham um papel determinante na sua reprodução. Conseguindo desenvolver moléculas que neutralizam o efeito das anteriores, a cientista conseguiu provocar um aumento da reprodução dos peixes.
Para além do aumento na reprodução, a actuação das moléculas agora descobertas pela pesquisadora israelita permite também um aumento de cerca de 20% no peso do pescado.
Shalom, Israel!
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