O primeiro-ministro britânico chegou esta manhã a Israel, numa visita de solidariedade para com o povo vítima do terrorismo palestiniano, não deixando de ouvir fortes críticas do presidente Isaac Herzog relacionadas com o mau trabalho da BBC.
"Achamos que a forma como a BBC caracteriza o Hamas é uma distorção dos factos. Estamos a lidar com uma das piores organizações terroristas do mundo, e eu sei que em democracias modernas como a sua e a nossa, não podemos intervir por conta própria, mas visto que a BBC tem uma certa ligação e é conhecida no mundo inteiro como britânica, tem de haver um protesto, para que assim possa haver uma correcção, e o Hamas seja classificado como uma organização terrorista."
E o presidente acrescentou: "O que é que eles precisam mais para perceber que se trata de uma atroz organização terrorista?"
Estas duras críticas do presidente israelita têm a ver com o facto de a BBC se recusar a classificar o Hamas como "terroristas".
O primeiro-ministro britânico respondeu, dizendo que "devemos identificá-lo por aquilo que é - um acto de terrorismo perpetrado por uma perversa organização terrorista, o Hamas." Referindo-se ainda ao direito de Israel a repôr a segurança ao país, Sunak anuiu: "Vocês não só têm o direito de o fazer, mas o dever de o fazer." O primeiro-ministro britânico referiu-se ainda à "necessidade de acesso humanitário", alegando que os palestinianos "são vítimas do que o Hamas fez."
Após o encontro com o presidente, Sunak dirigiu-se à capital Jerusalém, onde está a ter conversações com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
NOVA SALVA DE ROCKETS
Após 15 horas de calmaria, os terroristas voltaram a disparar rockets contra a cidade fronteiriça de Ashkelon. O Hamas já assumiu a autoria destes ataques que, ao que parece, não provocaram vítimas ou danos materiais.
Desde o início do conflito com o Hamas, as FDI já detiveram 524 palestinianos que eram procurados em toda a região da Judeia e Samaria, incluindo 330 afiliados ao Hamas. Só ontem foram detidos 63 elementos ligados ao Hamas nesta região israelita.
Israel continua entretanto a responder com tiros de artilharia a posições do Hezbollah, no Sul do Líbano, que continua a lançar ataques contra posições israelitas, incluindo um kibbutz no Norte do país.
SCHOLZ EXIGE AO HAMAS A LIBERTAÇÃO DOS REFÉNS
Num discurso proferido hoje no parlamento alemão, o chanceler Scholz vincou o firme apoio da Alemanha a Israel, aproveitando para lembrar que "seria um sério erro" o Hezbollah, o Irão e outros párias entrarem na guerra. O líder alemão, que há 2 dias visitou Israel e o Egipto, voltou a abordar a questão dos reféns, afirmando que os mesmos "têm de ser libertados sem quaisquer condições prévias."
ARMAS NORTE-COREANAS NAS MÃOS DO HAMAS?
Israel capturou entretanto ao Hamas uma enorme quantidade de armas cuja origem parece ser norte-coreana.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Todo apoio a Israel
Enviar um comentário