Vários líderes europeus continuam a visitar Israel mostrando a sua solidariedade para com este país cuja população tem sido massacrada pelos contínuos ataques terroristas do Hamas, da Jihad Islâmica e do Hezbollah. Todos estes líderes têm expressado o apoio a Israel na sua legitimidade defensiva, ainda que dentro das alegadas regras internacionais. Como se algum país em guerra as respeitasse...
Hoje coube a vez ao líder francês Emmanuel Macron de subir a Jerusalém, a capital de Israel, para se encontrar com o presidente Isaac Herzog, o primeiro-ministro Netanyahu, e esta tarde com o líder da Autoridade Palestiniana em Ramalah.
O presidente israelita afirmou ao presidente francês que "estamos determinados a vencer, e estamos engajados em destruir os nossos inimigos." Para além de mostrar que não há distinção entre "reféns e reféns", pelo que exige-se a imediata libertação de todos eles, indistintamente da sua nacionalidade ou dupla nacionalidade, Herzog afirmou que o Irão está "brincando com o fogo" no Líbano: "Se o Hezbollah nos arrastar para a guerra, fique claro que o Líbano pagará o preço."
Macron, por seu lado, afirmou ao presidente que a prioridade é a libertação dos reféns do Hamas "sem qualquer distinção." E acrescentou: "Quero assegurar que não estão sozinhos nesta guerra contra o terrorismo, uma vez que falo em nome de um país que tem experimentado ataques terroristas. Penso ser nosso dever lutar contra este terrorismo, sem qualquer confusão, sem alargar o conflito." Macron acrescentou também ter enviado "recados" a outras organizações terroristas, em especial o Hezbollah que desde o Sul do Líbano continua a fustigar o Norte de Israel, levando à deslocação de dezenas de milhares de israelitas de cerca de 24 povoações fronteiriças.
O encontro de Macron com Netanyahu foi entretanto revestido de grande importância, uma vez que após o encontro privativo entre os dois, o primeiro-ministro fazer-se-à acompanhar pelo ministro para os Assuntos Estratégicos, pelo Conselheiro para a Segurança Nacional, por um Secretário Militar e ainda pelo chefe de pessoal de Netanyahu, para além de um deputado do partido Likud. Macron, por seu lado, será acompanhado pelo embaixador francês em Israel, o seu secretário militar, conselheiro diplomático, e ainda pelo conselheiro para assuntos do Médio Oriente.
Após o encontro privativo com Macron, Netanyahu comparou ataque do Hamas do passado dia 7 com o Holocausto, citando Babyn Yar e Anne Frank: "O Hamas assassinou, o Hamas decapitou, o Hamas queimou bébés vivos, o Hamas violou, o Hamas fez reféns." E acrescentou: "Tal como na Segunda Guerra Mundial, quando os franceses apoiaram a resistência anti-nazi, a comunidade internacional une-se hoje no apoio a Israel. A barbárie do Hamas é uma ameaça aos judeus, é uma ameaça para o Médio Oriente, para a Europa e para o mundo. O Hamas tem de ser destruído."
Macron, por sua vez, apelou à formação de uma coligação internacional contra o Hamas, tal como aconteceu na luta contra o Daesh.
MAIS 2 REFÉNS LIBERTADAS
No final da tarde de ontem mais duas reféns foram libertadas pelo Hamas, desta vez 2 cidadãs idosas israelitas. Segundo o testemunho de uma delas à comunicação social, elas foram conduzidas a uma verdadeira gigantesca "teia de aranha" de túneis por baixo de Gaza.
Israel tem estado entretanto a lançar folhetos sobre a população de Gaza, apelando a informações sobre a localização dos reféns, prometendo segurança e recompensas financeiras a quem o fizer.
Durante esta madrugada passada, as FDI atacaram 400 posições do Hamas em Gaza.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Todo apoio a Israel
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