quarta-feira, agosto 16, 2006

O QUE SE ESPERA DE UMA RAPOSA?


Kofi Annan nunca me enganou: a sua agenda no conflito israelo árabe sempre tendeu para um lado. Mais uma vez, nesta guerra, a sua forma de agir e reagir provou esta triste realidade: terça-Feira passada, em entrevista ao canal 2 israelita, provocou a ira dos generais israelitas ao dizer que "desmantelar o Hezbollah não e o mandato directo da ONU". Pior ainda foi dizer que colocar tropas no sul do Líbano poderia levar "meses", e não dias, como se esperava.
Não é para admirar. O sr. Kofi Annan prefere evitar condenar duramente o Hezbollah - que é o agressor - mas não se coíbe de condenar qualquer acção militar israelita.
Não sei qual o poder que o sr. Annan tem quando se vêem as resoluções da ONU recentemente tomadas (resolução 1701) serem desrespeitadas pelos terroristas e seus apoiantes, como é o caso do primeiro-ministro libanês que aceitou um acordo com os terroristas do Hezbollah para que eles possam manter as suas armas, desde que se "abstenham de as mostrar em público". No mínimo, ridículo! Confesso que, ao ouvir isto, a pouca solidariedade que ainda sentia por aquele senhor desvaneceu-se por completo. Provou-se que ele está completamente dominado pelo grupo terrorista. É estranho não se ouvir ninguém condenar esse desrespeito às resoluções da ONU.
Israel tem direito a forçar esse desarmamento do Hezbollah. Mais tarde ou mais cedo Israel terá de agir contra essa ameaça e mais uma vez o mundo se voltará contra ela. O sr. Kofi Annan será o primeiro. Afinal, o que se espera de uma raposa?

Shalom, Israel!

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