sábado, agosto 19, 2006

UM CESSAR FOGO MUITO FRÁGIL


A trindade do Mal:
presidente da Síria, líder do Hezbollah e presidente do Irão.
Tudo bons rapazes...






Não há ninguém no seu perfeito juízo que acredite na possibilidade de haver paz entre um grupo terrorista que recusa desarmar-se - apesar da resolução das Nações Unidas o exigir - e uma nação soberana que deseja a todo o custo viver em paz com todos os seus vizinhos. A nulidade do exército libanês - sem quaisquer
capacidades - associada à recusa do primeiro ministro em forçar o desarmamento do Hezbollah tornam nulos quaisquer esforços para estabelecer a paz naquela região fronteiriça. Por outro lado, nenhum país parece seriamente interessado em enviar tropas para aquele barril de pólvora. Sinceramente, não sei o que algumas dezenas de soldados franceses poderão fazer para impedir os terroristas de alcançarem os seus sinistros objectivos.
A incapacidade da UNIFIL para segurar a situação, a inutilidade da ONU em forçar o Irão a interromper o seu sinistro programa de produção de armas químicas associados à aparente derrota de Israel face ao terrorismo produzirão resultados de consequências imprevisíveis para o mundo. O pior é que ninguém parece acreditar nisso. Estamos realmente diante de um choque de civilizações. Por um lado, um mundo civilizado e democrático (Israel, EUA e Reino Unido) decidido a fazer frente a uma civilização medieval, atrasada e opressora, com uma Europa impotente e silenciada pelo seu compromisso com a mentira, talvez até mais do que tudo temerosa com o poder do islão, que já não é mais um vizinho longe, mas um inimigo dentro de portas.
De facto, depois do 11 de Setembro o mundo nunca mais será o mesmo. Desgraçadamente para nós e os nossos filhos, poucos parecem acreditar nisso...

Shalom, Israel!

P.S. Não posso deixar de recomendar 2 excelentes artigos saídos no jornal Público de ontem, 18/8: "A derrota de Israel", de Vasco Pulido Valente (última página) e "Aprendemos a viver com rockets", de Esther Mucznik. Vale a pena ler.

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