segunda-feira, agosto 14, 2006

OS TERRORISTAS E COMO SE ESCONDEM


Não tendo qualquer pudor nem respeito pelo sagrado, o Hezbollah tem usado mesquitas e igrejas cristãs como escudos.
Relatos chegados ao Ministério dos Negócios Estrangeiros em Jerusalém confirmam que os terroristas do Hezbollah tinham construído espaços para acomodar foguetes e katyushas debaixo de mesquitas no sul do Líbano e que tanto edifícios de igrejas como cristãos eram utilizados como escudos humanos enquanto atiravam foguetes contra Israel.
Uma das reportagens é baseada num documento feito pela organização Solidariedade Cristã Internacional - Christian Solidarity International, CSI - sediada em Washington.
A organização, dirigida pelo Dr. Keith Roderick, tem distribuído o documento entre líderes das Igrejas, citando exemplos de como o Hezbollah tem estado a usar os cristãos como escudos humanos.
O documento traz exemplos de cristãos residentes na aldeia de Ein Ibal, a cerca de 1,5 kms de Bent Jbeil, e revela como é que o Hezbollah lançou foguetes do meio das casas de cristãos e como depois dos disparos eles buscavam abrigo dentro de edifícios de igrejas cristãs próximas. Outros testemunhos no documento explicam como é que o Hezbollah forçou os cristãos residentes na aldeia de Ramish a não abandonarem a mesma.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros tem começado a usar o documento em esforços diplomáticos públicos diante de audiências cristãs. Israel enviou ainda uma cópia do documento para o Vaticano.
Meios de comunicação social pelo mundo fora têm também publicado histórias semelhantes. Eis alguns exemplos: o jornal New York Times relatou que os cristãos tiveram confrontos dolorosos com o Hezbollah. Faid Hana Ammar, uma jovem cristã da aldeia de Ein Ibal, relatou ao jornal que "Os homens do Hezbollah chegaram à nossa aldeia e dispararam foguetes do meio das nossas casas. Por favor escrevam isso no vosso jornal. O Hezbollah chega em grupos de dois ou três e usam a aldeia como base de lançamento de rockets, e os israelitas retaliam de seguida."
Uma mulher local que recusou ser identificada, por medo de represálias por parte do Hezbollah, disse que o Hezbollah matou um residente libanês que tentava escapar de Bent Jbeil. "É isto que está a acontecer aqui, mas ninguém fala por medo do Hezbollah", disse a mulher. Outros residentes disseram ao N Y Times que quem quer que discuta com o Hezbollah pode levar um tiro de um momento para o outro.

O mundo inteiro ficou horrorizado com as primeiras imagens de um ataque de Israel a um hospital em Tiro, mas não foi informado acerca da rampa de lançamento de foguetes mesmo nas traseiras do mesmo. Confrontado com esta realidade pelos jornalistas presentes, um dos médicos do hospital reconheceu que eram atirados foguetes das imediações do hospital, mas questionou: "Que escolha é que nós temos? Temos de lutar de algum lado, não é? " E acrescentou já irritado: "Esta é a terra abençoada do Hezbollah".

Uma das maiores batalhas desta guerra foi a da informação. As grandes cadeias de TV, como a CNN, a BBC e outras mostraram bem claramente a tendência das suas redacções. Em Portugal, temos o triste caso da SIC, que continuamente criticou Israel colocando-se assim ao serviço dos interesses dos terroristas.
É impressionante ver como estão tão preocupados com a propagação de imagens dos pobres deslocados libaneses retornando às suas casas destruídas na guerra, mas nem uma só referência ao meio milhão de deslocados do Norte de Israel e poucas imagens das mais de 5 mil casas atingidas pelos rockets lançados pelos terroristas.

Israel já provou ao mundo que entrou nesta guerra unicamente para defender o seu povo, no direito indiscutível de poderem viver em paz nas suas terras e casas. É uma guerra entre o direito à paz e prosperidade e o ódio, a inveja e a negação dos valores fundamentais da vida humana.

Shalom, Israel!

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