segunda-feira, setembro 25, 2006

O HEZBOLLAH VAI-SE REARMANDO ENQUANTO AS FORÇAS DA ONU "OBSERVAM"...



Num grande comício de apoio e celebração da "vitória" do Hezbollah na guerra contra Israel, na passada Sexta-Feira, com a presença de cerca de 800 mil apoiantes, o líder do grupo terrorista, sheik Hassan Nasrallah, afirmou que nenhum exército será capaz de derrotar o seu grupo paramilitar terrorista shiita. Na sua "aparição" mais notada depois do fim da guerra contra Israel, Nasrallah vangloriou-se de que os seus guerrilheiros já repuseram o seu arsenal e que já dispôem de mais de 20.000 foguetes. Ao mesmo tempo, as forças da ONU destacadas para ajudar a manter a paz no Líbano insistem que não é sua responsabilidade montar postos de controlo, investigar carros, casas ou lojas, à procura de armas, ou deter suspeitos...
Em Israel, aumenta de dia para dia o cepticismo em relação à eficácia das numerosas forças da ONU, em especial no que concerne ao desarmamento do Hezbollah e no fazer respeitar o embargo de armas imposto pela ONU. As forças da ONU no Líbano contam actualmente com 5 mil soldados, bem aquém dos 15 mil convocados pela ONU.

Hoje mesmo aplaudi as considerações do ex-primeiro espanhol, Aznar, num programa da nossa RTP. Segundo ele, não se pode negociar com o terrorismo. O terrorismo só se derrota lutando contra ele. Nada mais certo. Parece que os líderes europeus, incluindo os portugueses, ainda não se convenceram disso... Segundo Aznar, a razão será o medo. Medo do Islão. Medo de melindrar os muçulmanos...
Infelizmente para nós, esta é a triste realidade.
Entretanto, o terrorismo vai ganhando força.
Israel é um dos únicos países que não irá tolerar tal avanço. Ainda que isso lhe custe a perda do apoio dos europeus. Israel fará aquilo que tem de ser feito. A bem da paz e segurança na região.

Shalom, Israel!

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