As informações são como sempre nestas questões: a Síria acusa Israel de ter atacado posições no seu território, a Rússia vem condenar Israel por ter posto em perigo o espaço aéreo sírio, e Israel, como habitualmente faz, mantém-se em silêncio, dando a entender que de facto interveio esta madrugada, mais uma vez, com a sua poderosa aviação, tentando destruir as ameaças - armamento - que o Irão vai pouco a pouco tentar acumular na Síria, um país que faz fronteira Norte com Israel.
Israel confirmou no entanto que ontem à noite colocou as suas defesas aéreas em prevenção, visando um ataque sírio como retaliação às investidas da aviação israelita.
E de facto, assim aconteceu: um míssil foi disparado da Síria contra Israel, não causando no entanto quaisquer vítimas ou estragos materiais.
A aviação israelita terá assim comprovadamente atacado um depósito de armas do Hezbollah perto de Damasco, a capital síria.
Tudo leva a crer que este alegado ataque está relacionado com a chegada de um carregamento aéreo de armas em Damasco, proveniente de Teerão. O avião, um 747 pertencente a uma companhia iraniana, tinha aterrado na capital síria pouco depois das 7 da tarde.
Moscovo, entretanto, reagiu com palavra duras, acusando Israel de ter feito ataques "provocadores" que puseram em risco dois voos comerciais. Os russos alegam ainda que as anti-aéreas sírias conseguiram destruir 14 dos 16 mísseis disparados por Israel.
ATAQUE A AVIÃO COM LÍDERES DO HEZBOLLAH
Um alto responsável norte-americano relatou entretanto à revista "Newsweek" que líderes do Hezbollah foram atacados por Israel logo após terem embarcado num avião que os conduziria ao Irão.
Para além desse ataque, Israel terá também bombardeado munições estratégicas iranianas, incluindo elementos de GPS desenvolvidos para armamento.
Shalom, Israel!
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