A notícia apanhou quase todos de surpresa: o governo de Israel, alegando querer preservar ao máximo a saúde dos seus cidadãos, emitiu ontem uma ordem que impede qualquer pessoa, residente ou turista, de entrar em Israel, a menos que garanta e comprove dispôr de uma casa onde possa sujeitar-se a quarentena, caso a mesma seja requerida.
Como os hotéis não podem providenciar este tipo de alojamento, qualquer pessoa que tente entrar em Israel sem preencher esses requisitos é imediatamente recambiada para o seu país de origem.
A medida é válida para os próximos 14 dias.
Várias companhias aéreas europeias e não só já suspenderam os voos para Israel, estando a própria companhia aérea israelita a despedir centenas de funcionários e a requerer uma ajuda do estado no valor de 700 milhões de dólares para poder sobreviver a esta crise que está a abalar o turismo um pouco por todo o lado.
Esta decisão de Israel coloca o país na linha da frente daqueles que estão a fechar as suas fronteiras aos contactos exteriores, visando dessa forma evitar qualquer contacto com pessoas oriundas de regiões onde o novo coronavírus está a afectar significativamente as populações, como é o caso da Itália. Apesar de o país ter "apenas" 58 casos confirmados de pessoas afectadas pelo vírus, Israel é extremamente exigente nestas coisas, e certamente um exemplo para o resto do mundo.
O aeroporto principal de Israel está praticamente vazio, e estão proibidas as visitas em hospitais e grandes ajuntamentos.
Esperamos que esta situação vá atenuando dia a dia, e que em breve Israel possa voltar à normalidade. Tal como resto do mundo, obviamente...
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário