Todos comentam as razões que levaram a que um grupo de terroristas radicais islâmicos cometessem um dos mais bárbaros actos da História recente. E são muitas. Desde um ataque à civilização ocidental fundamentada em valores judaico-cristãos, ao ódio islâmico contra esses mesmos valores e em especial aos Estados Unidos, passando pelo ataque à democracia e aos valores que ela defende, mas, talvez um dos principais motivos tenha sido o apoio dos norte-americanos ao estado de Israel.
E Osama bin Laden, o autor moral e principal "cérebro" responsável pelos hediondos actos terroristas que provocaram a morte directa a perto de 3 mil pessoas e indirectamente de outras tantas ou até mais ao longo destes 20 anos após os ataques, na sua "carta à América" escrita em Novembro de 2002, revelou uma lista de razões para os ataques, sendo a principal a seguinte: a Terra de Israel e o apoio dos EUA à existência de Israel e sua terra: "A expansão de Israel é um dos maiores crimes, e vocês são os líderes dos seus criminosos. E claro que não há necessidade de explicar e provar o grau do apoio americano a Israel. A criação de Israel é um crime que tem de ser erradicado. Cada e toda a pessoa cujas mãos têm ficado poluídas na contribuição para com este crime têm de pagar o seu preço, e pagar caro por isso."
Em 2004 e 2010 bin Laden voltou a repetir a conexão entre os ataques do 11 de Setembro e o apoio dos EUA a Israel. O apoio a Israel foi também mencionado antes do ataque da fatwa da Al-Qaeda em 1998: "O alvo dos Estados Unidos é também servir o pequeno estado dos judeus e desviar a atenção da sua ocupação de Jerusalém e assassinato de muçulmanos lá. A melhor prova disso é a sua ânsia em destruir o Iraque, o estado vizinho árabe mais forte, e os seus esforços para fragmentarem todos os estados da região como o Iraque, a Arábia Saudita, o Egipto e o Sudão em estados no papel e através da sua desunião e fraqueza garantir a sobrevivência de Israel e a continuação da cruzada brutal de ocupação da Península."
Este ódio a Israel e aos Estados Unidos pelo seu apoio ao estado judaico é de facto o fermento que fez levedar a massa que produziu a organização dos maiores ataques terroristas da História.
Volvidos 20 anos, e ainda que os Estados Unidos, onde vive a maior comunidade judaica fora de Israel, continuem a sua amizade e apoio para com a nação amiga de Israel, a realidade actual é de um crescente e preocupante antissemitismo e desinteresse por Israel, especialmente entre os mais jovens.
Tudo isto é profético. Nada que admire os conhecedores das Escrituras, cientes que são de que Israel ficará cada vez mais isolado no mundo, de que os judeus continuarão a ser acusados de todos os males da sociedade, e de que até uma parte da chamada Igreja cristã se afastará cada vez mais do seu amor, apoio e interesse por Israel. Até que Deus intervenha para resgatar o Seu povo, essa será a situação.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Israel existe e onde está esse bin Laden? Horrível causa é cair nas mãos do Deus vivo.
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