Cresce de dia para dia a pressão internacional para a efectivação de um plano de paz que inclua obrigatoriamente a admissão de um estado palestiniano, lado a lado com Israel, com Jerusalém oriental como capital. A própria Arábia Saudita afirmou que só estabelecerá relações diplomáticas com Israel mediante a aceitação israelita de um estado palestiniano. Vários países europeus, como a Irlanda, a Suécia e outros já disseram ser "inaceitável" a recusa do governo israelita à solução 2 estados lado a lado. O governo australiano mostrou-se também "profundamente desapontado" com a recusa israelita.
PLANO DE PAZ PROPOSTO PELA EUROPA
A União Europeia lançou uma proposta para uma conferência de paz e um plano que inclui 10 pontos, entre os quais o estabelecimento de um estado palestiniano.
RECUSA ISRAELITA
Hoje mesmo o ministro da Energia de Israel, Eli Cohen, veio combater a proposta norte-americana de um estado palestiniano, afirmando que "nenhum líder responsável estabeleceria um estado Hamastão na Judeia ou na Samaria." E acrescentou: "Alguns dos países que apelam ao estabelecimento de um estado palestiniano disseram que Gaza iria ser uma nova Singapura, mas em vez de uma Singapura recebemos um Hamastão. Nunca ouvi até agora um só líder desses países exigir que a Autoridade Palestiniana deixe de pagar salários aos terroristas."
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, veio expressar entretanto o seu desapontamento pela oposição do primeiro-ministro israelita Netanyahu a um estado soberano palestiniano: "A posição do Reino Unido mantém-se na solução 2 estados, com um estado palestiniano viável e soberano existindo lado a lado com um Israel salvo e seguro, sendo essa a melhor via para uma paz duradoira."
Entretanto, as IDF comunicaram a morte de mais 3 dos seus militares, elevando o total de soldados abatidos em combate para 198.
Cohen afirmou ainda que a paz com a Arábia Saudita será possível dentro de um ano, mas "a paz só é feita com os fortes. É por isso que é importante continuar a guerra até à completa vitória."
DUROS COMBATES EM KHAN YOUNIS
As IDF lançaram entretanto uma nova e alargada ofensiva na área ocidental de Khan Younis. Há neste momento 4 brigadas no combate que teve o seu início ontem com uma série de bombardeamentos a posições do Hamas na região. Com esta iniciativa, as IDF pretendem desmantelar por completo a infraestrutura militar do Hamas na região. Cerca de 50 elementos do Hamas já foram esta manhã liquidados, incluindo vários comandantes.
As forças da IDF cercaram o campo de refugiados de Khan Younis, e estão a iniciar manobras militares dentro do mesmo, sabendo-se que se encontram ali várias posições do Hamas. Esta ofensiva deverá durar vários dias, com ataques às posições do Hamas, postos de observação e infraestruturas do grupo terrorista palestiniano.
A aviação israelita bombardeou entretanto várias posições do Hezbollah no Sul do Líbano.
As IDF informaram esta manhã que desde o início da guerra já entraram em Gaza 12.000 camiões transportando ajuda humanitária.
Shalom, Israel!
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