quinta-feira, janeiro 11, 2024

"UMA DEMONSTRAÇÃO HISTÓRICA DE HIPOCRISIA" - ASSIM CONSIDERA ISRAEL A ACUSAÇÃO DE GENOCÍDIO POR PARTE DA ÁFRICA DO SUL NO TRIBUNAL DE HAIA


O Tribunal Judicial Internacional reuniu-se esta manhã em Haia, na Holanda, a fim de ouvir o depoimento acusatório por parte da África do Sul contra Israel, acusando o estado judaico de "genocídio" contra o povo de Gaza. Os oito membros da delegação sul-africana alegaram que as muitas mortes de civis palestinianos e o acesso severamente restrito a Gaza de água, comida, e tratamentos médicos, para além de alguns comentários inflamatórios por parte de ministros seniores do governo israelita significavam que Israel estaria a levar a cabo uma campanha de genocídio no enclave costeiro palestiniano. Eles acusaram ainda Israel de impôr condições em Gaza "calculadas para levar a cabo a destruição física do povo", acusando Israel de estar a "exterminar" palestinianos. 

O objectivo final desta ignóbil acusação é tentar pressionar Israel a nível internacional para parar a sua ofensiva no enclave. Amanhã será a vez de Israel apresentar a sua defesa perante os 17 juízes do tribunal internacional. 

REVOLTA EM ISRAEL

Um pouco por todo o lado ouvem-se duras críticas a esta tentativa sul-africana de incriminar Israel de forma tão injusta e ignóbil. Para o líder da oposição Yair Lapid, "não é Israel que está hoje em julgamento, mas sim a integridade da comunidade internacional. Se um país que se protege de um brutal e monstruoso ataque terrorista é levado a tribunal por genocídio, então a convenção do genocídio tornou-se um prémio para o terrorismo e para o antissemitismo." Referendo-se aos massacres do 7 de Outubro, Lapid acrescentou: "Em vez de serem os assassinos a serem levados a tribunal, o mundo está a julgar os assassinados."

Para o ministro da economia Nir Barkat, "em vez de iniciar procedimentos contra o Hamas, o tribunal hipócrita de Haia acusa Israel com falsas alegações, fabricações e tramas de difamações de sangue."


"A HIPÓCRITA ÁFRICA DO SUL APOIANDO MONSTROS"

A reacção de Benjamin Netanyahu foi de cólera voltada para a África do Sul, o país que levou Israel a tribunal: "Uma organização terrorista leva a cabo o maior crime contra o povo judeu após o Holocausto, e agora aparece alguém a defendê-la em nome do Holocausto. Que ousadia!" E acrescentou: "A hipocrisia da África do Sul é de bradar aos céus. Onde é que estavas, África do Sul, quando milhões de pessoas eram mortas ou deslocadas das suas casas na Síria e no Iémen, e por quem? Por parceiros do Hamas!"

O primeiro-ministro acusou ainda a África do Sul de "defender monstros", afirmando que a sua acusação em Haia é a evidência de "um mundo virado ao avesso."

PROTESTO DA COMUNIDADE JUDAICA SUL-AFRICANA

A organização judaica mais representativa na África do Sul acusou a liderança do país de "inverter a realidade ao acusar Israel de genocídio." Mais ainda, a organização acusou o governo sul africano de nunca ter condenado os massacres do 7 de Outubro. 

FAMILIARES DOS REFÉNS OUVIDOS EM HAIA

Israel levou a Haia alguns familiares de reféns ainda cativos pelo Hamas em Gaza a fim de que os seus depoimentos sejam escutados pelos juristas ali presentes. Um dos familiares ali presentes acusou a África do Sul de estar a proteger o Hamas. 

Amanhã será a oportunidade para Israel se defender destas ignomínias.

Shalom, Israel!



1 comentário:

Victor Nunes disse...

Todo apoio a Israel