O "plano de paz" proposto por Donald Trump durante o seu primeiro mandato deverá voltar à mesa das conversações quando ele retomar a presidência dos EUA, afirmou um ex-conselheiro que ao que parece será agora um dos responsáveis pelo processo de transição presidencial.
O "plano de paz" visionado por Trump permitiria a Israel poder anexar todos os "colonatos" na Margem Ocidental - entenda-se: na Judeia e Samaria, ao mesmo tempo que garantindo aos palestinianos uma passagem para um estado semi-contíguo no território restante. O plano foi na altura imediatamente rejeitado pela Autoridade Palestiniana, ao mesmo tempo que por outro lado Benjamin Netanyahu o aceitou, mas com reservas. Os seus aliados "colonos", que agora fazem parte da sua coligação governamental, rejeitaram a proposta devido à sua inclusão de um potencial estado palestiniano.
Um ex-assessor de Donald Trump foi questionado sobre a exigência feita pela Arábia Saudita de que uma normalização das relações políticas com Israel só teria lugar com o estabelecimento de um estado palestiniano. A resposta foi vaga, O assessor alegou que "muito desse trabalho ainda é relevante", acrescentando que na proposta estão inseridas as condições pretendidas por Riade para a normalização com Israel.
O ex-assessor acrescentou no entanto que ninguém está "com muita disposição" para discutir a questão dos 2 estados após o massacre do 7 de Outubro. "Há muitos israelitas que agora estão focados em outras coisas, especificamente na segurança necessária para estarem protegidos deste tipo de terrorismo ignóbil que eles enfrentaram no 7 de Outubro."
PRESIDENTE HERZOG FALOU COM TRUMP SOBRE OS REFÉNS
O presidente israelita Isaac Herzog telefonou ao novo presidente norte-americano Donald Trump para lhe dar os parabéns, tendo aproveitado para enfatizar "a necessidade muito urgente de avançar com o regresso dos reféns, os quais têm estado cativos pelo Hamas há mais de 400 dias em terrível sofrimento."
Trump enfatizou o seu amor e apoio a Israel.
"Os presidentes concordaram em continuar em contacto para benefício da continuação da frutífera cooperação entre os governos e o fortalecimento da profunda aliança entre os países" - informou o gabinete presidencial de Herzog.
Shalom, Israel!
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