Tanto o ministro da Defesa de Israel como um representante do Hamas confirmam que as negociações para um cessar fogo e consequente libertação de reféns em troca pela libertação de prisioneiros palestinianos está mais próximo do que nunca. Será o culminar das prolongadas conversações mediadas pelo Egipto e pelo Qatar.
Segundo informações prestadas hoje a uma comissão do parlamento, o ministro israelita declarou não poder entrar em detalhes, mas que mesmo assim a proposta agora em cima da mesa receberá a aprovação da maior parte dos israelitas, acrescentando que um acordo parece agora estar finalmente ao virar da esquina. Segundo o ministro, "nunca estivemos tão perto, mas quanto menos falarmos, melhor."
Sabe-se que o Hamas terá abrandado nas suas posições relacionadas com uma exigência básica de Israel: a continuação do controle de áreas estratégicas da Faixa de Gaza pelas IDF, incluindo a fronteira entre Gaza e o Egipto e a zona de Netzarim na parte central do enclave.
Um representante do Hamas confirmou estas mesmas informações prestadas por Israel: "Estamos mais próximos do que nunca de alcançarmos um acordo para uma troca de prisioneiros e um cessar fogo, desde que Netanyahu não venha a obstruir o acordo."
Segundo esse representante do movimento terrorista, o Hamas adoptou agora "uma posição progressiva e altamente flexível", incluindo a aceitação de uma presença prolongada das IDF em Gaza, com uma retirada gradual das tropas israelitas do enclave.
Já no início desta manhã, um comunicado proveniente de uma organização ligada ao Hezbollah no Líbano havia comunicado que Israel e o Hamas tinham demonstrado "uma disponibilidade sem precedentes" para chegarem a um acordo.
A INFLUÊNCIA PERSUASIVA DE DONALD TRUMP
O recém eleito presidente norte-americano Donald Trump veio mais uma vez afirmar que está a trabalhar para assegurar a libertação dos reféns de Gaza. "Há uma luz a brilhar no mundo. Estamos a tentar fazer tudo para ajudar a trazer os reféns de volta" - afirmou Trump num comunicado à imprensa.
Se os reféns não estiverem de volta a suas casas na altura da sua tomada de posse em 20 de Janeiro, "o inferno vai soltar-se", ameaçou Trump, reiterando aquilo que já havia prometido no início deste mês.
Shalom, Israel!
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