Num discurso proferido esta manhã durante a Assembleia Geral da ONU, e não obstante o abandono de dezenas de representantes da sala logo antes do início do discurso, Netanyahu foi assertivo e claro nas suas críticas aos líderes ocidentais que reconheceram o estado terrorista da Palestina: "O que vocês estão fazendo é dar um prémio final a fanáticos intolerantes que perpetraram e apoiaram o massacre do 7 de Outubro. Dar um estado aos palestinianos a uma milha de Jerusalém depois do 7 de Outubro é como dar à Al-Qaeda um estado a uma milha de Nova Iorque depois do 11 de Setembro. Isso é pura loucura. Não o faremos!"
Num tom irado, Netanyahu dirigiu-se aos líderes ocidentais, na sua maioria ausentes da sala, numa atitude desprezível que não tomaram quando vários ditadores e amigos de terroristas discursaram nestes últimos dias: "Quero dar uma mensagem a esses líderes ocidentais. Israel não vai permitir que vocês nos enfiem um estado terrorista pelas nossas goelas abaixo! Não iremos cometer suicídio nacional só porque vocês não têm coragem para fazer face a uma media hostil e a multidões antissemitas exigindo sangue judeu!"
E referindo-se à vontade do povo israelita, o primeiro-ministro afirmou: "Houve no ano passado uma votação no Knesset, o nosso parlamento, sobre aceitar-se ou não a imposição de um estado palestiniano. Querem adivinhar quais foram os resultados? De um parlamento com 120 membros, 99 votaram contra e só 9 é que apoiaram. Isso é mais de 90%!"
Netanyahu declarou firmemente aos líderes ocidentais: "Os líderes ocidentais podem ter cedido à pressão. Eu garanto-vos uma coisa: Israel não!"
No final do seu discurso, Netanyahu disse que horrores tais como os perpetrados pelo Hamas em 7 de Outubro "aconteceram inúmeras vezes ao longo dos séculos do exílio do meu povo entre as nações. O sangue judeu era barato. Os judeus eram mortos com impunidade. Tínhamos de suplicar a outros para nos defenderem. O ressurgir de Israel não significa que as tentativas para nos destruir terminaram. Isso quis apenas dizer que podíamos lutar contra essas tentativas. E é exactamente isso que Israel tem feito."
"Nossos filhos e filhas lutaram como leões. Os nossos bravos soldados vestiram os uniformes e correram para o combate. Eles foram armados com os sonhos das centenas de gerações de judeus que os precederam: o sonho de viver como povo livre na Terra de Israel, a nossa amada pátria há mais de 3.000 anos. Os sonhos de vivermos no nosso próprio estado independente, o sonho de termos um exército para nos defendermos, e o sonho de sermos uma luz entre as nações, um farol de progresso e inovação, para benefício de toda a humanidade."
"Os inimigos de Israel tentaram extinguir essa luz no 7 de Outubro. Dois anos depois, a determinação de Israel e a força de Israel brilham mais intensamente como nunca. Com a ajuda de Deus, essa força e essa determinação levar-nos-ão a uma rápida vitória e a um futuro brilhante de prosperidade e paz."
Shalom, Israel!
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