O governo israelita acusou o governo de Camberra de ter andado a ignorar os constantes incidentes antissemitas que têm sido frequentes na Austrália, em especial após o massacre do 7 de Outubro de 2023. Alguns líderes chegam a condenar o governo australiano, acusando-o de "ter sangue nas suas mãos." O recente reconhecimento de um "estado palestiniano" por parte do governo de Camberra veio certamente dar mais "gás" ao ódio antissemita que se tem verificado naquela nação.
Há pelo menos até agora o registo de 15 vítimas mortais do ataque de ontem perpetrado por 2 assassinos (pai e filho) de origem paquistanesa numa famosa praia de Sidney, Bondi Beach, onde judeus estavam reunidos para celebrar a festa judaica do Hanuká. Entre as vítimas mortais contam-se rabis, um sobrevivente do Holocausto, e uma criança de 10 anos.
Não fosse a heróica intervenção de Ahmed al Ahmed, um árabe sírio cristão maronita, que conseguiu dominar e desarmar um dos terroristas, o número de vítimas seria certamente bastante maior. Estão vários feridos ainda hospitalizados, alguns em estado grave. Entre os mortos, está o companheiro idoso de uma sobrevivente do Holocausto, que foi assassinado quando protegia a sua companheira dos tiros disparados aleatoriamente.
Um dos terroristas, Sajid Akran, de 50 anos, que as autoridades informaram ter 6 armas, foi abatido pela polícia na zona do ataque. Naveed Akram, de 24 anos, conseguiu sobreviver, encontrando-se hospitalizado, e se sobreviver terá de enfrentar a justiça australiana.
Netanyahu acusou o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese de "ter derramado combustível sobre este fogo antissemita", acrescentando que as políticas do governo australiano, ao terem reconhecido um estado palestiniano só vieram encorajar os "odiosos antissemitas que calcorreiam as vossas ruas. O antissemitismo é um cancro. Ele espalha-se enquanto os líderes ficam silenciosos. Vocês têm de converter a fraqueza em acção."
O presidente israelita Herzog condenou o ataque terrorista, classificando-o de "cruel", e apelou a Canberra para que "combata a enorme onda de antissemitismo que contagia a sociedade australiana."
O governo australiano recebeu vários sinais de alerta ao longo dos últimos meses, tendo fechado os olhos a apelos nas ruas tais como "globalizem a Intifada." A Austrália tem registado muitas centenas de incidentes antissemitas nestes últimos meses, sendo que o governo nada tem feito de concreto para tentar impedir ou desmotivar tais actos criminosos.
LIGAÇÕES AO ISIS?
O governo australiano está a investigar possíveis ligações do massacre ao Irão, sabendo-se que um dos criminosos tinha sido procurado em 2019 por ligações ao ISIS. Foi encontrada uma bandeira do movimento terrorista no carro dos terroristas, pai e filho, de 50 e 24 anos respectivamente.
Este foi um dos maiores massacres ocorridos na Austrália nestas últimas décadas.
Shalom, Israel!





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