quinta-feira, novembro 29, 2012

29 DE NOVEMBRO - HÁ 65 ANOS ATRÁS E HOJE: MAIS UMA VEZ O MUNDO DIVIDE-SE A FAVOR OU CONTRA OS PLANOS DE DEUS!

MULTIDÕES DE JUDEUS CELEBRAM A DECISÃO DA ONU  NAS RUAS DE TEL AVIV
O dia de hoje tem uma relevância histórica importantíssima para Israel. Enquanto há exactamente 65 anos - 29 de Novembro de 1947 - as Nações Unidas votavam a favor da criação do Estado de Israel, hoje, volvidos 65 anos, as mesmas Nações Unidas irão votar a favor da elevação do estatuto dos palestinianos a "estado observador", o que basicamente "autentifica" a existência de um estado chamado "Palestina" na Terra de Israel.
Ironia do destino? Talvez. Mas acima de tudo uma demonstração de como os planos de Deus são tantas vezes "torpedeados" pela rebeldia dos homens...
E lamentavelmente pelo menos 15 nações da Europa dos 27 irão votar a favor desta "promoção" - um atentado aos planos de Deus e um desprezo pela sobrevivência de Israel. Terão a sua paga, uma vez que a Palavra de Deus se cumprirá a favor dos que abençoarem Israel e contra os que permitirem que os inimigos de Sião possam conquistar direitos que Deus nunca lhes concedeu.

29 DE NOVEMBRO DE 1947
Numa fria tarde de Novembro nos arredores de Nova Iorque, uma multidão reunia-se no exterior do edifício onde um ambiente electrificado pela excitação do momento fazia antever uma decisão que iria mudar o rumo da História. Milhões de ouvintes pelo mundo fora tinham os seus ouvidos colados à rádio na expectativa daquilo que iria em breve ser decidido naquele edifício nova iorquino.
Ia ser decidida a provável partição da "Palestina" em 2 estados soberanos, um para o povo judeu e o outro para os árabes. Nessa altura ainda não tinham "inventado" o povo palestiniano...
Para que a moção pudesse passar, eram necessários dois terços dos votos. Os judeus estavam a favor, os árabes contra. Uma efervescência internacional e a força dos lobbies a favor e contra tinham marcado as semanas anteriores à reunião de 29 de Novembro de 1947.
A reunião seria presidida pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, secundado pelo secretário-geral, o norueguês Trygve Lie. 

O PAPEL CRUCIAL DO BRASILEIRO OSWALDO ARANHA
Oswaldo Aranha - hoje reconhecido e estimado em Israel com a atribuição do seu nome a um kibbutz e a uma praça em Israel - foi humanamente falando o grande responsável pela decisão a favor da criação do Estado de Israel. Sem os esforços do diplomata brasileiro nos dias que precederam a assembleia geral das Nações Unidas talvez os judeus não tivessem conseguido o reconhecimento internacional nas Nações Unidas. 
O MUI DIGNO OSWALDO ARANHA
Segundo aquilo que o New York Times relatou na sua edição de 30 de Novembro, devido às pressões dos Estados Unidos e da Rússia, Oswaldo Aranha pediu para que a ONU "não aceitasse adiar a votação e aprovasse de imediato a partilha, não levando em conta esforços dos países árabes para um acordo."
Oswaldo Aranha não cedeu à pressão do diplomata libanês, que mais tarde se tornaria presidente do Líbano, para adiar a votação, ignorando pura e simplesmente o seu pedido. 

A VOTAÇÃO NA ASSEMBLEIA GERAL DE 29 DE NOVEMBRO DE 1947
Os dois estadistas (o brasileiro e o norueguês) postaram-se diante de um vasto semí-círculo de delegados e de abarrotadas galerias. 
VOTAÇÃO DA ONU EM 29 DE NOVEMBRO DE 1947
Às 16 horas do dia 29 de Novembro, o estadista brasileiro Oswaldo Aranha deu início aos trabalhos da assembléia, com esta simples e firme declaração: "Os senhores todos sabem como votar. Os que são a favor dirão sim, os que são contra dirão não, e os que se abstiverem saberão o que dizer."
Todos os delegados com direito a voto representando os seus países (56 dos 57 países membros. A Tailândia esteve ausente) foram confirmando o seu voto audivelmente, através de um simples: "Sim", "Não", ou "Abstenção".
Países que votaram a favor: África do Sul, Austrália, Bélgica, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslováquia, Costa Rica, Dinamarca, República Dominicana, Equador, Estados Unidos, Filipinas, França, Guatemala, Haiti, Holanda, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega, Panamá, Paraguai, Perú, Polónia, Rússia, Suécia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela.
Países que votaram contra: Afeganistão, Arábia Saudita, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Síria, Turquia, Yemén.
Países que se abstiveram: Argentina, Colômbia, Chile, China, El Salvador, Etiópia, Honduras, Jugoslávia, México, Reino Unido.

Os repórteres relataram que quando chegou a vez da delegação francesa, a respiração ficou "praticamente suspensa," uma vez que a maioria esperava que a França se abstivesse. Mas quando o delegado francês pronunciou o "Sim" os apoiantes sionistas que enchiam as galerias explodiram numa efusão de aplausos.
O presidente da mesa repreendeu severamente todas as manifestações audíveis com sete martelada sobre a mesa. 
E finalmente a excitação atingiu o seu auge quando o brasileiro Oswaldo Aranha leu em alta voz o resultado da histórica votação: "A resolução do comité ad hoc para a Palestina foi adoptada por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções." A proposta tinha sido aprovada. Israel, como estado político, era uma realidade. "Poderá uma nação nascer num só dia?" Sim, no dia 29 de Novembro de 1947!
No final da segunda assembleia geral das Nações Unidas, Aranha pronunciou ainda as seguintes palavras: "Fui obrigado a manter-me neutro durante o debate, mas agora só posso concordar e expressar minha confiança nessa ousada e histórica experiência empreendida pelas Nações Unidas."

REACÇÃO ÁRABE
Os árabes rejeitaram imediatamente "qualquer partição", ameaçando que "os árabes da Palestina nunca se submeterão ou se renderão a qualquer poder que vá à Palestina para forçar a partição."
Clérigos do seminário islâmico no Cairo apelaram a "uma jihad mundial em defesa da Palestina árabe."
A violência irrompeu logo na manhã seguinte, tendo-se disparado os primeiros tiros naquilo que seria mais tarde conhecida como a Guerra da Independência de Israel, ou, para os árabes, o dia "Nakba" - a catástrofe.

REACÇÃO DOS JUDEUS
Neste dia, há 65 anos, houve regozijo e excitação nos corredores. Dançava-se nas ruas. Em Jerusalém o pessoal de uma loja de vinhos rolou um tonel para o meio da rua e distribuiu vinho gratuitamente a todos os manifestantes. A líder sionista Golda Meyerson - que viria a ser a primeira-ministra Golda Meir - dirigiu-se às multidões de judeus desde a varanda do prédio da Agência Judaica:
"Desde há dois mil anos temos esperado pela nossa libertação.  Agora que ela está aqui, isto é tão enorme e maravilhoso que ultrapassa as palavras humanas." E gritou à multidão: "Judeus: Mazel Tov!"

29 DE NOVEMBRO DE 2012
Hoje, volvidos exactamente 65 anos, a assembléia geral da ONU irá novamente reunir-se para votar a proposta de elevação do estatuto dos palestinianos como "estado observador não membro", o que equivale a legalizar a existência de um estado dentro de um outro estado...
Nada irá espantar Deus. Mas nada também irá impedir os planos de Deus!
Shalom, Israel!

3 comentários:

Luciano de Paula Lourenço disse...

É uma pena que a maioria do povo judeu ainda continua com a mente tapada com relação à soberania de Deus. Continua não enxergando as circunstancias adversas na perspectivas da soberania de Deus. Eles ainda não entenderam que a Terra que eles tem não são deles e nem de quaisquer nação deste mundo. A terra de Israel pertence exclusivamente ao Senhor Deus de Abraão. Deus os colocou ali por sua divina providencia (Ex 19:5).
É uma pena que os judeus, há muito tempo, deixaram de ter a Bíblia como regra de fé e prática. Se envolvem em tradições totalmente fora da baliza das Escrituras Sagradas. Aliás, a maioria do povo judeu nem crê em Deus, é uma pena. Por isso só vivem com medo, pois não tem o Todo-Poderoso como seu escudo.
A despeito disso, Deus os ama e lhes tem dado a terra prometida e ninguém, nem mesmo satanás, os tirará de lá. Mesmo se fosse o terrorista Arafat que tivesse presidido a ONU, há 65 anos, ele tinha sido surpreendido pela vitória inaudita do povo de Israel. Pois era Deus quem estava nesse negócio. Quando Deus opera ninguém impedirá!!
Creia Israel, você é irremovível Você é indestrutível! Você tem uma promessa, aliás, várias promessas, dentre elas está a restituição de todo território prometido pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Está escrito: “Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos. [...]. E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre... (Ezequiel 37:21-25)

Shalom Israel!

Davi Caires disse...

Ótimo artigo! Esclarecedor e bem posicionado. Obrigado.

Seguidores do Evangelho disse...

Shalom de Adonai!
Graças seja dada a Adonai pela sua graça primeiramente a Israel, e pela igreja em Cristo Jesus...