Apesar de ter sido a maior manifestação de sempre junto à vedação que separa a Faixa de Gaza do território de Israel, com perto de 50 mil manifestantes, os actos de violência foram consideravelmente menores do que vem sendo habitual, talvez graças à presença de "coletes laranja" do Hamas que impediam os manifestantes de se aproximarem da vedação, tal como se temia.
O dispositivo militar colocado por Israel junto à fronteira também poderá ter servido de intimidação, ou no mínimo de persuasão, uma vez que se concentraram ali 3 batalhões do exército e várias dezenas de tanques, para além de outro equipamento militar. Além disso, as ordens dadas por Israel eram claras: não se aproximem da vedação, pois podem correr o risco de ser mortos.
Os manifestantes mantiveram-se afastados da vedação, tendo mesmo assim alguns atirado pedras e pneus incendiados contra a vedação e as forças israelitas.
Israel respondeu com bombas de gás lacrimogéneo e alguns disparos, mas apenas quando necessário. Segundo as fontes palestinianas, um palestiniano de 17 anos foi morto e há pelo menos 4 feridos em estado grave, para além de umas boas dezenas de feridos leves.
O próprio líder terrorista do Hamas, Ismail Haniyeh, esteve presente junto aos manifestantes, neste dia em que os palestinianos celebram o "Dia da Terra."
CESSAR FOGO?
Segundo o Hamas, Israel responderá amanhã oficialmente a uma proposta de cessar fogo mediada pelo Egipto, e que, nas palavras do representante palestiniano, levará a uma "implementação do entendimento" entre os grupos palestinianos em Gaza e o estado judaico.
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário