sexta-feira, julho 23, 2021

VÍTIMAS ISRAELITAS DO ATAQUE TERRORISTA PALESTINIANO NAS OLIMPÍADAS DE 1972 FINALMENTE LEMBRADAS

Foram necessários 49 anos para que se fizesse alguma justiça aos 11 atletas israelitas que nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, foram assassinados pelo grupo terrorista "Setembro Negro Palestiniano."

No início da celebração de abertura dos Jogos Olímpicos realizada hoje em Tóquio, Japão, foi guardado um minuto de silêncio em honra e memória aos 11 atletas assassinados pelos palestinianos. 
Durante a cerimónia de abertura foram prestados tributos às vítimas da pandemia e aos que morreram durante o decorrer dos Jogos. Foi feita então uma menção especial à delegação israelita assassinada em 1972, e foi guardado um minuto de silêncio, para além de uma dança honrando os mortos. 

"Lembramos em particular aqueles que perderam as suas vidas durante os Jogos Olímpicos" - disse o porta-voz, acrescentando: "Um grupo ainda mantém um forte lugar em todas as nossas memórias e destaca-se de todos os que perdemos nos Jogos: os membros da delegação israelita nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972."

O ataque de 1972 nos Jogos Olímpicos de 1972 viu 11 atletas israelitas assassinados pelo grupo terrorista palestiniano "Setembro Negro." Dois dos atletas foram assassinados na aldeia olímpica. O grupo terrorista palestiniano sequestrou outros 9 e exigiu a libertação de centenas de presos palestinianos em Israel, bem como de dois proeminentes militantes da esquerda da Alemanha Ocidental. 

Depois de uma tentativa frustrada das forças de segurança alemãs para retomar os reféns, os palestinianos apontaram as suas armas para os israelitas, matando todos eles.

Os familiares das vítimas têm desde há anos feito campanhas junto ao Comité Olímpico Internacional a favor de um maior reconhecimento público das vítimas, tendo o Comité recebido críticas por ter recusado guardar um minuto de silêncio pelas vítimas israelitas durante a cerimónia de abertura das Olimpíadas de Londres, em 2012, 40 anos depois do ataque. 

"Finalmente foi feita justiça aos maridos, filhos e pais assassinados em Munique" - expressaram as viúvas de duas das vítimas presentes em Tóquio, acrescentando: "Lutámos durante 49 anos e nunca desistimos. Não conseguimos segurar as lágrimas. Este é o momento pelo qual ansiávamos."

Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, foi pela primeira vez realizada uma cerimónia memorial, ainda que não durante a cerimónia de abertura. 

O primeiro-ministro de Israel elogiou a iniciativa: "Hoje, e pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, houve uma comemoração oficial do massacre dos 11 membros da delegação israelita nos Jogos Olímpicos. Aplaudo este importante momento histórico. Que as suas memórias sejam uma bênção."

Igal Carmi, líder do comité olímpico israelita, afirmou que Israel estava "grato" pelo tributo de 2021. 

"O Comité Olímpico Internacional cumpriu os anseios das famílias das 11 vítimas israelitas em Munique e comemorou-as corajosamente esta noite na cerimónia de abertura" - afirmou, acrescentando que o presidente do Comité Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach, havia prometido às famílias das vítimas "que o movimento olímpico recordaria as 11 vítimas de Munique, pela primeira vez na História, após 49 anos. Ele prometeu, e cumpriu a sua palavra."

Desejo todo o sucesso à delegação israelita nestes Jogos, que já se tornaram históricos, a bem da justiça.

Shalom, Israel!


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