Desde o início do seu mandato que este esquerdista primeiro-ministro israelita promoveu a partilha da Terra Santa com os palestinianos, uma verdadeira traição aos desígnios divinos e aos princípios dos fundadores da nação e ao sionismo em geral. Pagará caro pela sua arriscada proposta, tanto mais que uma grande parte (senão até a maioria) da população de Israel não se revê nessa postura.
Este primeiro-ministro, que se espera acabe em breve o seu mandato, pensa que conseguirá fazer com os palestinianos aquilo que nem mesmo eles querem: a paz em troca de paz...
No seu discurso de hoje na 77ª assembleia geral das Nações Unidas, Yair Lapid declarou que "um acordo com os palestinianos baseado em dois estados para dois povos é a coisa certa para a segurança de Israel, para a economia do país e para o futuro dos nossos filhos."
Lapid adiantou que a maioria dos israelitas estão a favor de uma solução 2 estados. "Eu sou um deles" - afirmou. Confesso que não sei de onde ele foi buscar essa informação...
Mas depois veio a demagogia de quem acredita nesta utopia: "Contudo, Israel tem uma condição: Que um futuro estado palestiniano seja um estado pacífico. Que não se torne em outra base de terrorismo a partir do qual ameaça o bem estar e a própria existência de Israel..."
E, numa clara contradição à sua proposta, Lapid acabou por reconhecer que a atitude dos palestinianos face às ofertas de paz de Israel não costumam ser nada pacíficas, ao lembrar a assembleia que depois que Israel deixou em 2005 a Faixa de Gaza para os palestinianos, Israel recebeu em troca 20.000 rockets, e nenhuma paz...
Lapid aproveitou ainda o seu discurso para acusar o regime iraniano de "conduzir esta orquestra de ódio." Lapid acusou ainda o Irão de odiar o seu próprio povo, acrescentando que "o mundo está em silêncio" enquanto os jovens iranianos sofrem. "Eles pagam com as suas próprias vidas o seu desejo de viver em liberdade."
UM APELO AO MUNDO ISLÂMICO
Na última parte do seu discurso, Lapid apelou a "cada país muçulmano - desde a Arábia Saudita à Indonésia - para reconhecer...(Israel)... a nossa mão está estendida para a paz." Fala-se cada vez mais da possibilidade de um reconhecimento político do estado de Israel por parte destas duas grandes nações muçulmanas.
REACÇÃO DE NETANYAHU
O ex-primeiro-ministro e possível candidato nas próximas eleições Benjamin Netanyahu reagiu prontamente à proposta de Lapid, classificando-a de "pôr em perigo o futuro de Israel."
"Lapid está trazendo os palestinianos de volta à ribalta e colocando Israel na toca dos palestinianos" - declarou Netanyahu, ele mesmo cada vez mais distante do conceito de 2 estados. "Lapid quer dar-lhes um estado terrorista no coração do país, um estado que será uma ameaça a todos nós."
Esperamos que o partido de Netanyahu consiga vencer as eleições de 1 de Novembro e juntar uma coligação presidida por Netanyahu, de forma a acabar de vez com esta perigosa proposta do actual líder do governo...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Quem ele quer agradar com essa conversinha politicamente correta?
Complicado isso
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