O dia começou com a alegre notícia da libertação de 2 reféns argentinos através de uma arriscada operação dos comandos israelitas na cidade de Rafah.
A operação de resgate foi complexa, mas coroada de êxito, tendo envolvido batalhas com terroristas do Hamas e bombardeamentos aéreos intensos em Rafah.
Os 2 reféns argentinos resgatados, nomeadamente Fernando Marman, de 61 anos, e Louis Har, de 70, encontram-se bem de saúde e já se encontraram com os respectivos familiares.
Estes 2 reféns tinham sido sequestrados do kibbutz Nir Yitzhak na manhã do 7 de Outubro, o fatídico dia em que os monstros do Hamas e outros assassinaram mais de 1.200 judeus e levaram 253 pessoas sequestradas numa acção considerada a mais mortífera e cruel depois do Holocausto.
A operação conjunta pela unidade de elite policial de contra-terrorismo Yamam, a agência de segurança da Shin Bet, e as IDF iniciou-se pela 1 da manhã em Rafah, uma área onde as forças de Israel ainda não iniciaram as suas manobras militares contra o Hamas. A operação de resgate ocorreu no 2º andar de um prédio onde os reféns estavam sequestrados. Segundo o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, "alcançar o alvo no coração de Rafah foi muito complexo." O general acrescentou que pelas 01H49 as forças de Israel atingiram o edifício através de explosivos, liquidando os 3 terroristas que guardavam os reféns e "abraçaram e protegeram Fernando e Louis com os seus corpos."
Foram travados combates em vários prédios adjacentes, com bombardeamentos intensos contra terroristas do Hamas na zona do resgate por volta das 01H50.
"Houve um intenso bombardeamento a partir do ar, com tiros partindo de prédios contíguos, levando a intensos ataques pela força aérea israelita."
Segundo Hagari, "muitos terroristas foram eliminados esta noite durante a operação", incluindo pelo menos três no prédio onde os reféns estavam detidos. Segundo o Hamas, morreram umas 100 pessoas.
As tropas tiraram os reféns para fora do prédio sob intenso tiroteio até chegarem a uma zona segura, tendo no espaço de uma hora sido levados de carro para fora de Rafah e conduzidos depois em helicóptero para o hospital "Sheba Medical Center", em Ramat Gan, onde foram examinados pelos médicos, encontrando-se em bom estado de saúde. Segundo os militares, esta operação levou muito tempo de preparação, tendo-se aguardado pelas condições mais propícias à libertação. Toda a operação foi acompanhada minuto a minuto na "sala de guerra" da Shin Bet, repleta de chefes militares e da segurança de Israel, tendo posteriormente chegado o próprio primeiro-ministro Netanyahu.
Cerca de 130 reféns israelitas estão ainda cativos em Gaza, sabendo-se que 29 já se encontram mortos.
Logo após o encontro dos reféns agora libertos, "não houve muitas palavras, apenas abraços e lágrimas." Os familiares confirmaram que o aspecto deles é positivo, mas não se sabe ao certo em que condição se encontram, aguardando-se agora o resultado dos exames do hospital onde se encontram.
Shalom, Israel!
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