A controvérsia à volta do desfile tradicional celebrando o "Dia de Jerusalém", lembrando o dia em que há 55 anos a capital foi liberada durante a "Guerra dos Seis Dias", tem este ano incitado os ânimos tanto dos direitistas israelitas como dos palestinianos. O tradicional desfile das bandeiras de Israel vai amanhã passar pelo bairro muçulmano, entrando na Cidade velha pelo portão de Damasco, o que irritou os grupos terroristas palestinianos, que já prometeram para amanhã uma verdadeira "explosão."
Os israelitas de direita que tradicionalmente fazem este desfile pelo percurso habitual não se deixaram intimidar pelas ameaças palestinianas, pelo que o desfile irá ser realizado, atravessando o bairro muçulmano até à grande praça do Muro Ocidental.
O Hamas está a incitar os seus membros a irem para as ruas amanhã num "dia de ira por Jerusalém." Tanto os líderes do grupo terrorista Hamas como da Jihad Islâmica têm estado a ameaçar com uma "explosão" a vários níveis, prometendo resistência e confrontação.
Apesar da tentativa da administração de Joe Biden de convencer as autoridades israelitas a mudarem a rota do desfile de forma a evitar a passagem pelo bairro muçulmano, o ministro da Segurança Pública de Israel deu luz verde ao percurso da mesma.
As forças de segurança estarão amanhã em prevenção máxima, receando uma explosão de violência, ainda que os israelitas estejam no seu direito de desfilar pelas ruas da sua Capital há 55 anos libertada da ocupação jordana, e agora reconhecida como a eterna e indivisível Capital do estado moderno de Israel.
Shalom, Israel!
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